Nenhum negro foi indenizado pela escravidão nas Américas

DESDE SEXTA-FEIRA, dia 8, uma foto emblemática escancarou o racismo e a supremacia branca no Brasil. Nela, Donata Meirelles, então diretora da Vogue Brasil, uma mulher branca, aparece sentada numa cadeira utilizada pelas mães de santo no Candomblé cercada de figurantes negras vestidas com roupas tradicionais de baianas – saias longas rodadas, batas brancas, panos da costa, turbantes, múltiplos colares dourados e prateados, brincos e pulseiras. A imagem fatídica era clara: negros em posições subjugadas ao lado de uma branca em um cenário onde a cultura negra é apropriada com fins festivos – Donata celebrava seus 50 anos. Oitenta por cento da população de Salvador é negra, mas a indústria de turismo que vive da imagem de homens e mulheres negras é branca. “Sorria, você está na Bahia!” Donata se desculpou e pediu demissão da revista.
Nem uma semana depois de as imagens da festa evocando a escravidão gerarem uma onda de revolta nas mídias sociais, um jovem negro de 19 anos foi assassinado por um segurança no supermercado Extra no Rio de Janeiro. Pedro Henrique Gonzaga foi morto a sangue frio, depois de ter sido sufocado até a morte pelo segurança, diante de várias testemunhas, algumas das quais alertaram para a morte iminente do jovem.
Estrangulado como Eric Garner – que sucumbiu depois de um abraço mortal de um policial em julho de 2014 nos Estados Unidos e uma comoção nacional –, o brasileiro Pedro Gonzaga agora faz parte das estatísticas assustadoras que mostram que quase 75 % das vítimas de homicídios são negros, a maioria jovens. A revolta contra o racismo de Donata e o assassinato a sangue frio de Pedro são como chagas abertas num país que nunca indenizou nenhum ex-escravo e seus descendentes pelo período no cativeiro. Nenhuma sociedade escravista nas Américas pagou reparações aos antigos escravizados.
Mas o que pouco se sabe é que a luta das populações afrodescendentes contra o racismo e para obter reconhecimento nas mais diversas esferas, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, data desde o fim do período da escravidão. E os pedidos de reparações financeiras e materiais pela escravidão continuam em voga nos dias de hoje.
Indenização só a quem escravizou
Desde o século 18, escravos e libertos começaram a conceitualizar a ideia de reparações em correspondência, panfletos, discursos públicos, narrativas de escravos e petições judiciais, redigidos em inglês, francês, espanhol e português. O sistema escravista tinha base legal, mas escravos e ex-escravos tinham plena consciência de terem sido vítimas de uma injustiça. Eles sabiam que ao fornecer trabalho não remunerado aos seus proprietários estavam contribuindo para construir suas riquezas. Vários são os casos de pessoas escravizadas ilegalmente que pediram reparações pelo tempo em que viveram no cativeiro.
Entre 1804 e 1888, todas as sociedades nas Américas aboliram a escravidão. Mas o fim da escravidão foi um processo lento e gradual. Mesmo em regiões vistas como paraísos da liberdade, como o norte dos Estados Unidos e o México (onde a escravidão foi abolida mais cedo do que em muitas regiões do continente americano), o fim da escravidão foi um processo longo. Do norte ao sul das Américas, as elites escravistas temiam o fim do sistema servil. Os senhores enfatizavam que a escravidão e o comércio de escravos eram atividades legais e que os direitos de propriedade deveriam ser respeitados acima de todos os direitos.
Alguns abolicionistas até chegaram a chamar atenção para a necessidade de reparações aos ex-escravos e seus descendentes, por meio da redistribuição de terras, salários e educação. Luiz Gama, por exemplo, muitas vezes denunciou publicamente o tráfico ilegal de africanos depois da assinatura da lei de 1831. Na realidade, 786 mil africanos escravizados chegaram no Brasil entre 1831 e 1856. Em 1883, nas páginas do panfleto da Confederação Abolicionista Luiz Gama chegou a calcular o montante devido em salários aos escravizados: “Realmente são insaciáveis os parasitas do trabalho africano! Fazem, por ventura, ideia da soma, que devem em salário às gerações, que se sucederam no cativeiro durante três séculos?” Tomando em conta apenas o número de 1,5 milhão de escravizados que aqui residiam (na verdade, o Brasil importou mais de três vezes esse número de africanos), Gama calculou que mais de R$ 18 bilhões de reais lhes eram devidos.
Ao abolir a escravidão em 1848, a França pagou 6 milhões de francos aos escravocratas.
Mas isso foi exceção. O que realmente prevaleceu nos debates públicos era a questão de como compensar financeiramente os proprietários de escravos pela perda da propriedade escrava. Em outras palavras, o fim gradual da escravidão nas Américas durante o longo século 19 foi planejado para proteger os interesses dos senhores de escravos e proprietários de terras, que em diferentes graus recebiam pelo menos algum tipo de compensação monetária.
Após abolir a escravidão em suas colônias em 1834, a Inglaterra indenizouos senhores de escravos. Ao abolir a escravidão em 1848, a França pagou 6 milhões de francos (em vinte prestações com juro anual de 5%) aos antigos proprietários de escravos. Até o Haiti, que aboliu a escravidão e se tornou independente em 1804, teve que pagar a enorme soma de 120 milhões de francos para ter sua independência reconhecida pela França.
Nos Estados Unidos, os senhores de escravos não receberam indenização, mas cabe lembrar que a abolição da escravidão se fez num contexto de uma guerra civil sangrenta que matou 2% da população do país. Ainda durante a abolição gradual da escravidão seja no norte dos Estados Unidos ou no Brasil, as leis do ventre livre previam algum tipo de indenização para os senhores de escravos. Além disso, os proprietários de escravos receberam indenizações quando a escravidão foi abolida na capital Washington DC em 1862.
Belinda entrou na justiça pedindo ao estado uma pensão como forma de reparar o tempo de escravizada na família Royall.
Apesar disso, durante a era da abolição gradual nos Estados Unidos, um pequeno número de ex-escravos exigiu que o governo ou seus antigos senhores lhes fornecessem algum tipo de reparação financeira. Uma dessas libertas foi Belinda. Nascida na África Ocidental e trazida para Antigua no Caribe britânico, foi escrava do rico fazendeiro inglês Isaac Royall, que se mudou para a colônia britânica do Massachusetts em 1737.
Após sua morte, seu filho Isaac Royall Junior herdou todas as suas propriedades, inclusive Belinda. Mas quando a Revolução Americana eclodiu em 1775, o herdeiro (leal ao rei da Inglaterra) fugiu para a Inglaterra, deixando em seu testamento uma pensão por um período de três anos para Belinda. Em 1778, o estado do Massachussets confiscou as propriedades de Royall Junior, inclusive seus escravos, que foram então libertados. Logo após ser liberta, Belinda, já com 65 anos, foi viver em Boston e presume-se que tenha recebido a referida pensão. Mas quando o período de três anos terminou e a pensão foi interrompida, ela entrou na justiça pedindo ao estado uma pensão como forma de reparar o tempo em que trabalhou sem ser remunerada para a família Royall. Ela ganhou, mas tinha de entrar com um pedido a cada novo ano. A casa dos Royall, perto de Boston, foi hoje transformada em museu e dá destaque para a história de Belinda.
Nos Estados Unidos, o período que se seguiu à abolição da escravidão trouxe esperanças de redistribuição de terras para os libertos. Mas esses projetos também falharam. A chamada Reconstrução fracassou e, em vez de terra e cidadania plena, a população negra do país se viu privada de direitos e vítima do ódio racial crescente. Foi nesse contexto que, durante a década de 1890, milhares de libertos circularam petições para introduzir no congresso dos Estados Unidos projetos de lei lhes dando pensões pelo tempo em que foram escravizados. Os líderes desse movimento concebiam o pagamento de pensões como reparação financeira pelos muitos anos de trabalho não remunerado que haviam dado aos seus senhores. As atividades desses grupos geraram grandes debates e mobilizaram dezenas de milhares de ex-escravos, mas nunca foram aprovados. Além disso, as autoridades federais perseguiram os líderes do movimento como Isaiah Dickerson e Callie House, que passou um ano na prisão.
Nada parecido aconteceu na América Latina. Embora privados de recursos materiais, em países como o Brasil, provavelmente iludidos pelo canto da sereia da ideologia da democracia racial, os libertos privilegiaram a luta pela cidadania.
Vítimas do holocausto e prisioneiros da II Guerra conseguiram
Mas no período que se seguiu ao final da Segunda Guerra, esse contexto começou a mudar, especialmente depois que os sobreviventes judeus do Holocausto obtiveram reparações financeiras. Vários grupos que defendiam as reparações surgiram durante a Guerra Fria nos Estados Unidos, enfrentando o estigma de serem constantemente associados ao comunismo. Durante a década de 1960, o movimento ganhou novo sangue com a ascensão de grupos como o Comitê de Reparações para os Descendentes dos Escravos Americanos, liderado pela ativista negra Audley Moore, a República da Nova África e o Manifesto Negro, assinado pelo militante dos direitos civis, James Forman.
No período final da Guerra Fria, o governo dos Estados Unidos pagou restituições financeiras aos nipo-americanos que foram ilegalmente colocados em campos de concentração durante a Segunda Guerra. As décadas de 1980 e 1990 renovaram os pedidos de reparações pela escravidão. Brasil, Colômbia e Equador promulgaram novas constituições reconhecendo o direito de propriedade da terra para suas comunidades negras. Nos Estados Unidos, novas organizações combinando ativismo e ações litigiosas solicitando reparações também emergiram.
Os ecos desse movimento também foram ouvidos na África, onde um grupo de intelectuais, artistas, políticos e ativistas divulgou um documento pedindo reparações para o comércio atlântico de escravos e o colonialismo. Em 2001, a Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, em Durban, na África do Sul, reconheceu a escravidão e o comércio atlântico de escravos como crimes contra a humanidade. Mais do que nunca, pedidos de reparação adquiriram uma nova força.
Recentemente, em março de 2014, a Comunidade do Caribe (Caricom) aceitou um plano com foco em reparações pela escravidão e pelo genocídio indígena. O programa consiste em dez pontos que compreendem demandas materiais, financeiras e simbólicas dirigidas a vários países europeus como o Reino Unido, Espanha, França, Holanda, Dinamarca, Suécia e Portugal. Esses pedidos de reparações receberam grande atenção da mídia nos países europeus e caribenhos e também nos jornais dos Estados Unidos e do Brasil. Mas apesar desses movimentos e dos debates recorrentes, não houve avanço.
R$ 2 milhões a cada descendente
Esse contexto pode sugerir uma perspectiva pessimista, mas os debates sobre as reparações nas suas mais variadas modalidades continuam muito vivos. Todos os anos novos pedidos de reparação continuam a ser objeto de ações judiciais e permanecem presentes na sociedade por meio de manifestações populares, debates públicos, palestras e encontros internacionais.
No Brasil, a partir da década de 1990, organizações negras lideraram protestos e apresentaram projetos de lei no Congresso Nacional pedindo reparações financeiras ao governo federal brasileiro. Em 1993, estudantes e ativistas negros, membros do Grupo Consciência Negra da Universidade de São Paulo, lançaram o Movimento pelas Reparações (MPR). Em dezembro de 1994, o MPR submeteu uma ação declaratória à Justiça Federal de São Paulo, na qual solicitaram que o estado brasileiro pagasse reparações financeiras aos descendentes de escravos. No documento, pediram ao tribunal que reconhecesse que 70 milhões de afro-brasileiros tinham o direito de receber reparações financeiras do estado brasileiro por 350 anos de escravidão.
Em 2012, Claudete Alves, ativista negra, professora paulista e ex-vereadora da cidade de São Paulo, apresentou uma ação civil pública ao Ministério Público contra o estado solicitando indenização pelos danos causados “a todos os descendentes de africanos escravizados que vivem no Brasil e residem na cidade de São Paulo”. Segundo os advogados de Alves, cada descendente de escravos deve receber R$ 2 milhões. Em 2014, no mesmo ano em que o Caricom, a Comunidade do Caribe, lançou um plano de dez pontos pedindo reparações simbólicas e financeiros a vários países europeus, a Organização dos Advogados do Brasil, a OAB, anunciou a criação de uma Comissão Nacional da Verdade Sobre a Escravidão no Brasil cujo objetivo era examinar o período da escravidão no Brasil e estabelecer modalidades de reparação. Nenhuma dessas iniciativas, porém, tiveram um retorno prático.
Embora muitos grupos tenham privilegiado as reparações de ordem simbólica, o debate sobre as reparações financeiras e materiais, principalmente em relação à propriedade da terra tendem a crescer sobretudo no caso do Brasil, onde o novo governo do presidente eleito Jair Bolsonaro ameaça rever as demarcações de terras quilombolas. Neste momento, mais do que nunca, o estudo da história das reparações pode também nos ajudar lutar melhor contra o racismo, contra as desigualdades raciais e a supremacia branca que dominam as antigas sociedades escravistas, principalmente no Brasil e nos Estados Unidos.
* Esse texto é baseado no livro Reparations for Slavery and the Slave Trade: A Transnational and Comparative History (2017), ainda não traduzido para o português.
 Fonte:https://www.geledes.org.br/nenhum-negro-foi-indenizado-pela-escravidao-nas-americas/

Postar um comentário

84 Comentários

Unknown disse…
Diante do texto,é imprescindível que o racismo se mantém desde o período colonial até os dias de hoje.Atualmente nossa sociedade encontra-se desprovida da democracia racial,como os exemplos citados no texto anterior,um deles diz respeito a "75% das vítimas de homicídios são negros", além de outros exemplos como a diferença no salário em que ambos , negros e brancos,assumem o mesmo cargo.Então fica a dúvida realmente acabou a escravidão?
.É iminente que não acabou ,a lei apenas está no papel mas não há prática.Muitos dos negros escravizados não foram indenizados pelo tempo de sofrimento,mesmo sendo um local abastado,os negros ficavam em um ambiente precário,aberto a doenças,com alimentação menos do que é necessário para obter um bom desenvolvimento e boa qualidade de vida.Entretanto podemos resolver esse problema através da educação familiar e escolar, ensinando a praticar a empatia e respeitar as diferenças.
Aluna:Gabriella Carolinne
Série:2°A
Professor Borges disse…
Gabriela seu texto está em um bom caminho, porém precisa aprofundar, chamando atenção para aspectos relacionados a falta de indenização aos negros escravizados, também aos países que indenizaram senhores de escravos...
Unknown disse…
Diante do texto,é imprescindível que o racismo se mantém desde o período colonial até os dias de hoje.Atualmente nossa sociedade encontra-se desprovida da democracia racial,como os exemplos citados no texto anterior,um deles diz respeito a "75% das vítimas de homicídios são negros", além de outros exemplos vivenciados,como a diferença no salário em que ambos,negros e brancos,assumem o mesmo cargo.Então fica a dúvida realmente acabou a escravidão?
.É iminente que não acabou ,a lei apenas está no papel mas não há prática.Muitos dos negros escravizados não foram indenizados o que contribuiu para que se tornassem principais alvos de preconceito,na maioria analfabetos,realizando trabalho forçado para sobreviver além do aumento de favelas e cortiços.Porém muitos países indenizaram os senhores de escravos,como a Inglaterra,os quais já haviam condições financeiras mais que suficientes passaram a ter mais,enquanto os que já não tinham permaneceram sem.
Contudo podemos resolver esse problema através da distribuição financeira correta e investimentos na educação familiar e escolar, ensinando a praticar a empatia e respeitar as diferenças.
Aluna:Gabriella Carolinne
Série:2°A
Unknown disse…
Desde a colonização brasileira nós podemos ver com clareza o sofrimento que os afrodescendentes passaram e passam ainda nos dias de hoje. E um absurdo ver que depois de todo o sofrimento e de todos os maus tratos os negros ainda tem que viver com o preconceito racial , coisa que surgiu não pela cor da pele como muitos pensam , mas sim por questões religiosas e econômicas da época , oqueo de fato afeta até hoje na vida daqueles que ainda tem os traços dos seus atelaantepas marcados na pele e no rosto. O negro não deveria ser conjconhe pela sociedade como descendente de escravo , nas sim por ser uma pessoa comum que trabalha para viver honestamente e que deseja ter os mesmo direitos e deveres de quakqual cidadac comum para que possam gozar de uma vida melhor e sem medo de serem vítimas do preconceito que ainda persiste em permanecer firme nas mãos dos privilegiados pela sociedade que se consideram superiores aos demais.
Unknown disse…
Loucura , isso é o que se passa na minha cabeça quando eu penso em reembolsar os negros pela escravidão , como em um país onde não se tem nem saúde e educação pública de qualidade pode se falar em reembolsar um acontecimento de séculos atrás ? Não estou apoiando o racismo de maneira alguma , na verdade o governo deveria tomar mais precauções quando se trata do racismo , não só contra os negros , mas também contra toda a parcela da sociedade que se sente excluída de alguma forma. É fato que os africanos e seus descendentes ainda sofrem com o preconceito e o descaso , porém acho que de maneira alguma este seria algum motivo para pagar por todo o sofrimento vivido naquela época até porque o estrago já foi feito , a única coisa que podemos fazer agora é procurar maneiras para que o povo afrodescendente se sinta mais apoiado e abraçado pela sociedade independente da sua cor ou de onde veio ,afinal os direitos e deveres são para todos , então porque quando um negro trabalha no mesmo cargo de um branco ele deve ganhar menos do que o branco ? Devemos de fato tentar ao máximo possível evitar com que o preconceito aconteça , mas se vier a acontecer o que nos resta somente como bons cidadãos , é lutar contra esses atos e denunciar para que não venham mais a acontecer .

Emanuelle 2A
Unknown disse…
O texto, como podemos notar, faz críticas a falta de indenização aos escravizados, tendo como esse o seu tema principal, que divide opniões a favor da indenização e contra ela.
Notamos no decorrer do texto que são dados exemplos de países que ao contrário do que deveria ser feito, pagaram a indenização aos senhores de escravos, para compensá-los pela perda da propriedade escrava, como França e Inglaterra. Claramente podemos ver o preconceito racial pelo fato de até mesmo os sobreviventes do holocausto terem sido indenizados e os escravos não conseguirem tal feito.
Racismo, uma palavra tão recorrente nos dias atuais e que a cada vez mais atinge uma maior quantidade de pessoas, podendo ser por violência verbal ou física que muitas das vezes é mais agressiva como nos mostra a pesquisa do site BBC Brasil "a cada 23 minutos um jovem negro é morto" ou até mesmo a pesquisa do site "G1 - Globo" onde 60% dos negros dizem ter sofrido racismo no trabalho.
Essas atitudes podem vir a ser diminuídas com a educação das crianças primeiramente em suas casas e segundo nas escolas, o que pode gerar pessoas mais respeitosas e concientes de que as diferenças de raça não fazem ninguém virar superior ou inferior a outro.
Aluno: Alexandre de Assis
Série: 2A


Professor Borges disse…
Emanuelle, seus argumentos precisam ser revistos, pois em certa medida estão fugindo do que a questão solicita, veja no e-mail o que foi solicitado, além disso, o texto não sugere uma indenização hoje, mas faz uma crítica ao período da abolição da escravidão nas Américas, quando nada foi realizado para melhorar a vida do negros libertos.
Professor Borges disse…
Alexandre, seu texto trás um bom resumo do tema em foco, mas apenas nos dois primeiros parágrafos, nos outros dois você publica algo que não está presente no texto, ainda que seja relevante o que você demonstra. Seria bom refazer, buscando produzir um resumo do texto em foco.
Unknown disse…
É notória a forte presença do racismo no Brasil, ainda hoje, mesmo com todas as politicas de combate a todo e qualquer tipo de preconceito. Infelizmente Pedro Henrique não foi o primeiro e nem será o ultimo jovem a morrer pela falta de empatia, respeito e humanidade de muitos. Mas o que mais me impressiona no Brasil é que cerca de 60% da população brasileira é constituído por negros, e mesmo diante desses números o preconceito continua sendo vidente.
Seria preciso muito mais que alguns dólares ou reais para reparar os imensuráveis dados causados pela escravidão. Entretanto o que se pensou foi justamente o contrario, ou seja, a remuneração financeira dos proprietários de escravos, que foi proporcionada por países côa França e Inglaterra. Todas as leis criadas antes e após a abolição da escravidão como: lei do ventre livre, lei do sexagenário, apenas foi para mostrar que havia justiça, quando na verdade o negro se tornava cada vez mais excluído e marginalizado pela sociedade.
A ideologia da democracia racial possibilitou o aumento do racismo e a falta de conscientização e igualdade. As politicas de reparação aos afrodescendentes ( remuneração financeira), na minha opinião, não é uma solução plausível, não desmerecendo todo o sofrimento vivido pelos nossos ancestrais. Em suma concordo com toda a luta dos negros pela igualdade e o respeito em todos os aspectos.
( Ana Clara Silva 1A)
Kaylane Fiuza disse…
O texto, faz um critica muito questionada nos dias de hoje sobre “Nenhum negro foi indenizado pela escravidão nas Américas’’Tendo como ponto na reportagem, como o aniversario de Donata Meirelles, então diretora da Vogue Brasil, que se demitiu após o sua festa. Pois, a mesma aparece sentada numa cadeira utilizada pelas mães de santo no Candomblé cercada de figurantes. Sinceramente achei um falta de respeito muito grande com as mães de santos, sendo colocada como “escravas’’ ainda nos dias de hoje. E a mesma ainda falou “ Sorria você está na Bahia’’ sendo que 80% da população de Salvador é negra. Mas voltando o texto, muitos dos negros escravizados não foram indenizados o que contribuiu para que se tornassem principais alvos de preconceito. Porém devemos repensar do porque os negros não foram indenizados pelos seu anos de trabalho escravo?
Só na Inglaterra e na França aconteceu essa indenização. Mas, podem melhor as condições de vida dos negros como boas escolas sem diferença de cor, raça ou etnia, melhores salários enfim crescer e perceber que tem muita coisa para melhora e evoluir.
Aluna:Kaylane Fiuza 2B
Professor Borges disse…
Ana Clara, texto em bom caminho de elaboração, porém veja esse dado de a população brasileira ser de 60% de negro, além disso procure abordar mais tema explicitado no texto, também você diz que não concorda com a indenização, mas não apresenta uma alternativa para a temática em foco...
Professor Borges disse…
Kalyane, texto com bom andamento na sua elaboração, porém sugiro enfatizar mais pontos abordados no texto, como a indenização aos donos de escravos em alguns países.
Camili disse…
Desde a época da colonização brasileira nós podemos ver o sofrimento que os afrodescendentes passaram e passam ainda nos dias de hoje. Em nossa sociedade encontra-se carente pela questão racial, como os exemplos citados no texto, um deles diz respeito a "75% das vítimas de homicídios são negros", além de outros exemplos como a diferença no salário em que ambos tem, sendo que o branco e o negro ocupam o mesmo cargo. E a descriminação pode ser diminuída pela educação que vem de casa, por que nos dias atuais o lugar onde mais ocorre esse problema são nas escolas, com a criança sendo bem educada vai ocorrer a diminuição. Mais voltando para o texto, será mesmo que a escravidão acabou?
É notório ver que não acabou, existem tantas leis e não são usadas, “quase 75 % das vítimas de homicídios são negros, a maioria jovens.” , vemos nesse trecho tirado do texto que as leis que existem não estão sendo usadas de forma correta; antes os negros viam em condições precárias, muitos morriam no meio do caminho.
Mais levando para os dias atuais, as pessoas poderiam ser mais conscientes e ter educação e respeito com o próximo, independente da sua questão financeira, cor, raça ou etnia. Todos nós somos iguais perante a lei.
Aluna: Camili Barbosa; 2anoB

Anônimo disse…
Claramente sabemos que os negros sofriam na época em que eram escravizados.
Seria mais que justo os escravos receberem uma indenização pelo fato de terem trabalhado para os proprietários de escravos sem receber nenhuma remuneração.
Atualmente, por mais que muitos brasileiros neguem a existência do racismo no Brasil, é muito "comum" presenciar um jovem negro sofrendo discriminação por conta da sua cor, da sua etnia. Muito comum também a falta de negros em novelas, propagandas, dando a entender que o branco sempre foi e sempre será privilegiado. Sem contar na violência contra os negros, como o texto aborda "que quase 75 % das vítimas de homicídios são negros".
Ainda devo citar o racismo presente no trabalho. Segundo a informação da pesquisa Características Do Emprego Formal da Relação Anual De Informações Sociais (Rais) 2014, divulgada pelo Ministério do Trabalho,
"para cada 100 reais ganhos por trabalhadores brancos com ensino superior, um negro graduado ganha 67,58 reais. A média de salário entre negros formados é de R$ 3.777,39 contra R$ 5589,25 de brancos, quantia 47% maior." Ou seja, mesmo que um negro ocupe o mesmo cargo de trabalho que um branco ocupa, este negro terá um salário inferior ao do branco.
Isso tem que acabar! O mundo precisa ter mais empatia com o próximo.

Aluna: Andreza Santos, 2B
Beatriz disse…
O texto aborda uma crítica sobre o preconceito racial atualmente, e a não indenização ao escravizado na América.
Mesmo com todas as leis criadas, voltadas para o racismo e o preconceito, ainda sim muitas pessoas sofrem com isso. O Brasil ainda é um país preconceituoso, onde vemos formas explícitas de racismo, pessoas sendo agredidas verbalmente e fisicamente só pelo fato de serem negros.
Sobretudo, Como dito no texto sobre Pedro Henrique "jovem negro de 19 anos foi assassinado por um segurança no supermercado Extra no Rio de Janeiro" e o desrespeito apresentado por Donata Meirelles, mulher branca, que "aparece sentada numa cadeira utilizada pelas mães de santo no Candomblé cercada de figurantes negras" sendo entendido a ideia de submissão a ela, como se servissem a ela.
Concordo com a indignação da não indenização dos escravos pois quando ocorreu a abolição da escravatura muitos deles não tinham pra onde ir pois não possuíam dinheiro, fazendo com que ficassem abandonados e fossem marginalizados pela sociedade. Como consequência, passaram a viver em lugares precários, desestruturados e muitas vezes insalubres, como os cortiços.
Então, como exemplo dessa indignação ta a Inglaterra com a indenização dos senhores de escravos e a França com o pagamento de juros Anual aos proprietários é exatamente supérfluo, sendo que foram séculos de escravidão, os escravos sem direito algum, sendo tratado de forma desumana pelos senhores.
Aluna:Beatriz souza; 2°B
Unknown disse…
Há ainda um preconceito velado com relação aos negros no Brasil, como é relatado no texto. Em alguns casos há o escancaramento de situações de preconceito, como por exemplo o caso de Donata Meirelles, ocorrências como essa mostram o quanto o negro ainda sofre, mesmo depois da abolição da escravatura forçada, exclusão após abolição, falta de uma quantidade de políticas eficazes que permitam uma melhor visão acerca dessa etnia. É ainda relatado no texto que alguns lugares tiveram que pagar para senhores de escravo pois acreditava-se que eles seriam os mais prejudicados com toda a situação, desconsiderando toda dor e descaso para com os negros. Falta de organização de movimentos, e quando aconteciam eram repreendidos das mais diversas e perversas maneiras. Após as situações citadas anteriormente percebe-se que há muito ainda para tentar mudar e desconstruir toda essa visão preconceituosa construída historicamente por uma instituição que deveria respeitar a todos, que é a ingreja católica, que permitiu a escravização dos negros como forma de purificar as suas almas.
Taíssa Sodré (2* ano B)
Unknown disse…
Há ainda um preconceito velado com relação aos negros no Brasil, como é relatado no texto. Em alguns casos há o escancaramento de situações de preconceito, como por exemplo o caso de Donata Meirelles, ocorrências como essa mostram o quanto o negro ainda sofre, mesmo depois da abolição da escravatura forçada, exclusão após abolição, falta de uma quantidade de políticas eficazes que permitam uma melhor visão acerca dessa etnia. É ainda relatado no texto que alguns lugares tiveram que pagar para senhores de escravo pois acreditava-se que eles seriam os mais prejudicados com toda a situação, desconsiderando toda dor e descaso para com os negros. Falta de organização de movimentos, e quando aconteciam eram repreendidos das mais diversas e perversas maneiras. Após as situações citadas anteriormente percebe-se que há muito ainda para tentar mudar e desconstruir toda essa visão preconceituosa construída historicamente por uma instituição que deveria respeitar a todos, que é a ingreja católica, que permitiu a escravização dos negros como forma de purificar as suas almas.
Taíssa Sodré (2* ano B)
Anônimo disse…
O texto "Nenhum negro foi indenizado pela escravidão nas Américas" , retrata alguns acontecimentos atuais onde os negros passam por situações que recordam e trazem relação com o tempo escravista ; Ele também traz uma abordagem sobre a cobrança de uma indenização que não foi custeada aos negros por conta do que seus antepassados passaram , acanhado de alguns fatos históricos que aconteceram no Brasil e outros que ainda acontecem , como mostra em uma estatística que quase 75% das vitimas de homicídio são negras.
Podemos ver também que muitos países hoje em dia não querem pagar indenização aos negros , porém deveriam investir na economia , na educação e na saúde , além de incluir cada vez mais a sociedade negra , dando-lhes mais espaço e autonomia.
Aluna: Aila Beatriz ; 2ºano A .
Unknown disse…
Esse texto foi o primeiro que eu ( Emanuelle do 2A) fiz
Unknown disse…
Primeiramente gostaria de elogiar a escrita desta matéria, já que traz à tona um assunto bastante atual, com fatos, dados e datas, enriquecendo o texto e trazendo mais autoridade para o mesmo, não tornando-o, porém, maçante.
O texto começa citando um ocorrido bastante polêmico, a foto da ex-diretora da Vogue Brasil, Donata Meirelles. Nesta foto, ela apresenta-se sentada em uma espécie de trono, enquanto algumas mulheres negras, trajadas como baianas, a cercam. A imagem repercutiu bastante, pois ela permite uma interpretação duvidosa acerca do objetivo desta situação, basicamente, pode-se identificar uma atitude racista que reforça a supremacia branca de nossa sociedade. Este acontecimento, portanto, introduz o tema tratado na matéria: o racismo e a supremacia dos donos de escravizados, que se estende até a atualidade.
Após a introdução, que também cita casos de jovens negros que foram espancados e assassinados, como Pedro Henrique Gonzaga, o texto começa a tratar sobre as indenizações após abolição da escravização. Além de citar fatos históricos de diversas regiões, como América do Norte, Europa e América do Sul, a matéria conta diversas tentativas de negros, finalmente libertos, a conseguir uma indenização por conta dos anos de trabalho não assalariado, além dos maus tratos cometidos, negando toda a humanidade que um africano possui. Porém, como as linhas escritas bem retratam, esta indenização nunca ocorreu para os negros, maior vítima desta situação, todavia para seus opressores, os escravizadores, donos do tráfico negreiro, que era a grande fonte comercial da época.
Através destes fatos é clara a linha do tempo que mostra a construção do preconceito racial e a presença de privilégios para pessoas brancas nos dias de hoje. Já que, há muitos anos atrás, após a abolição da escravização, os negros não possuíam uma estrutura básica para incluir-se na sociedade, sendo, assim, marginalizados e repugnados pelas classes mais altas da sociedade capitalista, os brancos e ricos. Portanto, como cita o texto sobre a atual situação política brasileira, é necessário buscar esta indenização, porém, através do proporcionamento da equidade para os negros, permitindo as mesmas oportunidades que brancos possuem, acabando com os privilégios raciais, que sempre foram narrados pela história.
Ricardo Rocha, segundo ano A.
Anônimo disse…
O texto, aborda temas como discriminados por racismo, escravizados e políticas de indenização pelo período da escravidão. Inicia fazendo críticas a uma foto que claramente é uma encenação de nostalgia colonial, racista e escravocrata, congelada numa imagem que funciona como síntese da elite/supremacia branca no Brasil. Também é trazido um caso de genocídio para com um jovem negro e outros exemplos citados que demonstram a marginalização destes, apesar de toda revolta e comoção gerada por esses casos nas mídias sociais, é imprescindível que a impunidade dos indivíduos na sociedade contemporânea gerada por um racismo tão enraizado que parece invisível, só cresce.
Em se tratando das indenizações pela era escravocrata, percebemos no decorrer do texto uma crítica ao período abolicionista, onde são dados exemplos de países que pagaram a indenização aos senhores de escravos, para compensá-los pela perda da propriedade escrava, como Inglaterra e França. Diante dos fatos está clara a ausência de democracia racial pelo fato de até mesmo os sobreviventes do holocausto terem sido indenizados e os ex-escravos não obterem êxito nesse feito.
Mas, cá entre nós: a quem ainda surpreende a existência de tal indiferença e desigualdade? Embora absurdo, esse é um comportamento perversamente cotidiano, recriado e naturalizado diariamente. É como se não houvesse o reconhecimento mundial de que a escravidão é desumana, como se o fato dela ter se findado fosse mais que suficiente, nada foi realizado para melhorar a vida dos negros libertos, mostrando claramente a insensibilidade para com os que sofreram e arcam até hoje com as consequências da escravidão.
Aluna: Luísa Cravo
Série: 2°ano, A
Anônimo disse…
Donata Meirelles diretora da Vogue Brasil, deixa em explícito como as raízes de uma escravidão se torna perpétua durantes anos, a diretora mostra claros traços de uma sociedade que ainda não consegue perceber que não existe uma cultura melhor do que a outra. O texto bem elaborado, apresenta uma abundância de casos onde demonstram que os negros ainda são marginalizados, seja por uma foto demonstrando uma "Submissão" dos negros aos senhores de pele clara, tanto como homicídios a sangue frio como o caso de Pedro Henrique Gonzaga,para legitimar a visão do escritor ele ainda trás dados pertinentes que evidencia tal fala, ele alega que 75% das vítimas de homicídios são negros, sendo a maioria jovens.
Tão interessante, é ver que desde o século 18 os escravos e libertos começaram a criar e defender ideias de uma reparação, sabendo que forneceu a esses senhores trabalho não remunerado, adiciono a tese também que os negros eram os braços e pernas dos senhores, contribuindo para construir riquezas para esses senhores. A figura ilustre de Luís Gama, que era jornalista e escritor brasileiro, Gama era analfabeto até os 17 anos de idade, filho de mãe negra e pai branco e que foi escravo aos 10 anos de idade, Gama faz um cálculo que só de escravizados que aqui residem seria um montante de 1,5 milhão de reais, e ao todo 18 bilhões levando em conta a importação. O estado brasileiro precisa reconhecer ainda mais uma dívida que tem com os descendentes de escravos traficados ilegalmente, se faz necessário um pedido de desculpa e uma intensificação das políticas públicas de ação afirmativa, até porque os negros continua com uma posição relativa quase a mesma, tendo em vista a sociedade brasileira.

Aluno: David Matos
Série: 2º B
Unknown disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Unknown disse…
Concernente ao texto, é possível afirmar que a discriminação se mantêm intrínseca em nossa sociedade e no mundo desde os tempos da colonização, quando, após colonizar os índios e tentar transformá-los em mansos e servis escravos, sem muito êxito, passou-se a exportar grandes quantidades de escravos vindos da África nos horrendos navios negreiros, sofrendo todo tipo de violação enquanto seres humanos, para servir aos senhores de engenhos, brancos, ricos e impiedosos.
Os séculos se passaram e é possível afirmar que vivemos em uma sociedade em que a cor da pele ainda é sinônimo de exclusão, de negação de direitos, de desigualdades, de preconceitos...e todo tipo de segregação e violência.
Nesse sentido, acredito que é mais que pertinente o debate sobre as reparações financeiras e materiais ao ex-escravos, principalmente no que concerne à propriedade da terra, sobretudo no Brasil, por ser um dos países mais escravocrata do mundo.
Essa reparação é uma dívida que necessita ser cumprida, como forma de retratação e reconhecimento por todos aqueles que sofreram e ainda hoje sofrem o horror da escravidão.
Aluna: Aílly Vilas-Bôas; 2 ano B
O texto faz uma crítica a não indenização aos negros após a abolição da escravidão, tem inicio com um fato recente sobre a diretora da Vogue Brasil sentada ao centro de duas negras de vestidos longos e brancos referente a cultura baiana, logo temos a insinuação da supremacia branca e a subjugação do negro, ou seja, o negro como inferior. Contudo o texto também aborda fatos passados, mas que refletem até hoje a luta pela igualdade social dos negros, isso nos induz a pensar na luta que a população negra no Brasil tende a passar todos os dias, sendo ela a maior população no país. De acordo com o texto tem a indenização apenas a quem escravizou, logo aborda ás pessoas que foram mantidas em cativeiro ilegalmente e também aquele que trabalham, mas não receberam remuneração, logo atribuíam isso a uma injustiça.
Contudo abolicionistas chamaram a atenção para as reparações a ex-escravos e descendentes por meio da redistribuição de terras, educação salário e educação. Entre 1804 a 1888 a abolição da escravidão, foi um processo lento e gradual, mesmo em regiões como no México e EUA. No Brasil a chegada de mais de 700 mil negros africanos escravizados entre 1831 a 1856, logo a soma de 18 bilhões de reais aos próprios negros e descendentes eram devidos.
Após a França abolir a escravidão em 1848, pagaram 6 milhões de francos aos escravocratas, ou seja, se preocuparam apenas em pagar o proprietário de escravos na perda da propriedade escrava, isso em debates públicos. Nos Estados Unidos, os senhores de escravos não receberam indenização, mas cabe lembrar que a abolição da escravidão se fez num contexto de uma guerra civil sangrenta que matou 2% da população do país. Ainda durante a abolição gradual da escravidão seja no norte dos Estados Unidos ou no Brasil, as leis do ventre livre previam algum tipo de indenização para os senhores de escravos. Além disso, os proprietários de escravos receberam indenizações quando a escravidão foi abolida na capital Washington DC em 1862.
Após o holocausto na segunda guerra mundial, vítimas receberam, mas após os judeus vitimados ao holocausto obtiveram tal reparação. Na guerra fria vários grupos de reparação financeira surgiram nos EUA, mas com uma pequena marca de serem associados ao movimento comunista que estava em força na época. Em 1960 o movimento ganhou novo sangue com a ascensão de grupos como o Comitê de Reparações para os Descendentes dos escravos americanos, liderado pela ativista negra Audley Moore, a República da Nova África e o Manifesto Negro, assinado pelo militante dos direitos civis, James Forman.
Intitulado "2 milhões a cada descendente" teve como principal inicio No Brasil, a partir da década de 1990, organizações negras lideraram protestos e apresentaram projetos de lei no Congresso Nacional pedindo reparações financeiras ao governo federal brasileiro. Em 1993, estudantes e ativistas negros, membros do Grupo Consciência Negra da Universidade de São Paulo, lançaram o Movimento pelas Reparações (MPR). Em dezembro de 1994, o MPR submeteu uma ação declaratória à Justiça Federal de São Paulo, na qual solicitaram que o estado brasileiro pagasse reparações financeiras aos descendentes de escravos. No documento, pediram ao tribunal que reconhecesse que 70 milhões de afro-brasileiros tinham o direito de receber reparações financeiras do estado brasileiro por 350 anos de escravidão.
Anônimo disse…
O texto, que retrata como a escravidão que apesar de ter sido abolida em 1888 possui repercussão nos dias atuais, traz vários pontos que merecem extrema atenção. Começando pelo uso inoportuno de aspectos culturais, como foi demonstrado pela publicidade polêmica da Vogue Brasil, demonstrando que muitas vezes empresas utilizam elementos culturais (como da cultura afro-descendente por exemplo) sem nenhum tipo de pesquisa prévia, transmitindo a sensação de que devido aspecto cultural é apenas um adereço, uma situação aonde isso acontece é quando vemos uma pessoa caucasiana utilizando um cabelo de origem africana, sem saber a historia e o significado daquele penteado.
O texto também aborda a questão da violência, já que grande parte das vítimas são negros e, infelizmente, se tornou cada vez mais comum relatos de força desnecessária para conter minorias, aonde o(s) agressor(es) geralmente são figuras de autoridade (policiais, seguranças).
Porém, em minha opinião, reembolsar os descendentes de vítimas da escravidão não é suficiente, já que em 2018 foram registrados 1,7 mil casos de trabalho escravo no Brasil, ou seja, para reparar os danos causados primeiro temos que extinguir o problema por completo.
(Fonte da pesquisa:https://oglobo.globo.com/economia/em-2018-fiscais-identificaram-17-mil-casos-de-trabalho-escravo-no-brasil-23409423)
Aluna: Maíra Elen, 2ºano A
Anônimo disse…
No texto acima se destaca o racismo, onde é notório que ainda faz parte da realidade de muitos brasileiros, no mesmo momento que é uma situação antiga, ainda é bastante atual, apesar de todas as políticas enfatizadas no combate ao racismo e preconceito. E na maioria das vezes é velado, disfarçado e somente quem passa por situações preconceituosas sabe o quão difícil é. Como se não bastasse todo o sofrimento da população escravizada, ainda foi adotada uma decisão inadmissível, onde os proprietários de escravos seriam indenizados pela perda da propriedade escrava. Após muitas tentativas fracassadas de remuneração, os negros gradativamente conseguiram conquistar alguns direitos e isso gerou ainda mais ódio dos senhores brancos. A forma mais sensata de trazer pra realidade o fim do racismo é a educação e o respeito pelas diferenças do próximo e principalmente a empatia pelo ser humano.
Aluna: Samara sacramento de Matos
Série: 2°ano B
Anônimo disse…
No texto acima se destaca o racismo, onde é notório que ainda faz parte da realidade de muitos brasileiros, no mesmo momento que é uma situação antiga, ainda é bastante atual, apesar de todas as políticas enfatizadas no combate ao racismo e preconceito. E na maioria das vezes é velado, disfarçado e somente quem passa por situações preconceituosas sabe o quão difícil é. Como se não bastasse todo o sofrimento da população escravizada, ainda foi adotada uma decisão inadmissível, onde os proprietários de escravos seriam indenizados pela perda da propriedade escrava. Após muitas tentativas fracassadas de remuneração, os negros gradativamente conseguiram conquistar alguns direitos e isso gerou ainda mais ódio dos senhores brancos. A forma mais sensata de trazer pra realidade o fim do racismo é a educação e o respeito pelas diferenças do próximo e principalmente a empatia pelo ser humano.
Aluna: Samara sacramento de Matos, 2°ano B
Unknown disse…
É perceptível que o racismo é um problema social que não teve início no século XX, é um fator que ocorre a décadas. Entretanto com o processo de abolição da escravatura que teve início em 1850, com a lei Eusébio de Queirós, acreditavam-se que naquele momento tinham dado um fim ao racismo, porém é incontestável que ele ainda está com muita força entre nós e isso pode ser demonstrado por meio de dados e fatos vividos no nosso cotidiano, podemos usar como exemplo que quase 75% das vítimas de homicídios são negros e milhares de casos semelhantes ao do jovem Pedro Henrique Gonzaga, que foi morto a sangue frio por causa do racismo. Muitos jovens negros sofrem diariamente com esse transtorno que é ocasionado pela falta de respeito ao próximo que é um imenso problema que cerca a nossa sociedade. Entrando na questão da indenização aos ex-escravos e seus descendentes que é perceptível que não ocorreu, segundo Luiz Gama essa reparação custaria mais de R$ 18 bilhões de reais, ainda que é óbvio que não seria capaz de pagar todas as marcas físicas, sociais e emocionais sofridas durante mais de três séculos. No entanto houve a indenização por parte de alguns países como a França, que pagou aos proprietários de escravos cerca de 6 milhões de francos. Nessa leitura é facilmente vista a luta de antigos escravos e seus descendentes em busca de suas devidas indenizações, a luta dos negros por seu lugar na sociedade é uma grande luta diária que deve ser fortemente apoiada e respeitada por todos nós.
Aluna: Moana da Hora
Série: 2º A
Paula disse…
O fato que não pode ser negado é que, mesmo que a escravidão tenha acabado à tanto tempo, ainda há sequelas.
Muita gente acha que, pelo Brasil ser um país onde tem muita miscigenação, quase não possui racismo. Porém, isso não é verdade. E percebemos claramente com o número de assassinatos de negros por aqui. Sem falar na diferença de oportunidades que os negros tem dos brancos. No mercado de trabalho, por exemplo, a perspectiva de crescimento do branco, é maior que a do negro. Ainda que, algumas políticas que pretende promover a igualdade racial estejam sendo executadas. O que me traz muita indignação.
Na minha opinião, a questão do grande número de racismo no Brasil poderia diminuir, se começassem a conscientizar a nossa sociedade desde a fase de criança sobre a igualdade de raças. Seja dentro de casa, ou também na escola.

Paula Cristina, 2° B.
Gabriel Vieira disse…
Por meio desse texto podemos ver que a escravidão não acabou totalmente ,e por meio dos exemplos vemos que pessoas brancas veem os negros como uma raça inferior à delas devido a isso vivemos em um país que o racismo existe ,sendo que o Brasil é um país mestiço e devido a isso a população deveria se acostumar com as diferenças ,e como foi citado no texto temos a cidade de salvador que é a cidade com mais negros fora da África ,e muitos turistas brancos vão lá e deveriam observar não só as paisagens lindas da cidade ,mas também que a população da cidade maior parte é negra, raça que maioria deles menosprezam e discriminam mas não observam que existe sim muito negro trabalhador ,e assim como existem negros ladrões,existem também brancos que roubam ,e por visto tem roubado muito mais que negros , e também devido a esse fator o racismo deveria acabar ,e negros que sofrem esse tipo de crime deveriam ser idenizados rapidamente pois o Brasil depende sim da população negra pois sem nós muita coisa aqui não existiria e nem teria acontecido e a população não iria ser tão grande como é aatualmente
Gabriel Vieira :2°ano B
Deivide pimentel disse…
A consciência da legitimidade de reparação dos estragos causados pela escravidão tem mesmo que ser fomentado e deve haver investimento das organizações civis no sentido de fomentar a discussão e almejar de forma pretensiosa a conquista de tais direitos.Os argumentos contrários aqui apresentados, no entanto, nos mostram o grau de dificuldades a serem superadas, tanto na esfera legal, quanto na intelectual.
A maioria dos brasileiros é negros ou pardo. Eles representam 54% da população do País. Apesar disso, outros dados mostram que ainda é grande a desigualdade entre eles e os brancos. Três em cada quatro pessoas das 10% mais pobres do país são negras. Em 2015, eles correspondiam a 76% daqueles com renda média de R$ 130 per capita na família.No ano passado, o Atlas da Violência, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), trouxe mais uma informação preocupante para essa parcela da população: de cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. Para historiadores e especialistas, esses números podem ser justificados por um fato: a escravidão.os mais de 300 anos de trabalho escravo no Brasil ainda ecoam pelo País e é um dos temas discutidos no Dia da Consciência Negra. “O Brasil é o último país da América a fazer a libertação dos escravizados, e isso trouxe consequências que a gente sofre até hoje”. Então sou a favor da indenização
*Aluno*: DEIVIDE PIMENTEL 2-B
Deivide pimentel disse…
A consciência da legitimidade de reparação dos estragos causados pela escravidão tem mesmo que ser fomentado e deve haver investimento das organizações civis no sentido de fomentar a discussão e almejar de forma pretensiosa a conquista de tais direitos.Os argumentos contrários aqui apresentados, no entanto, nos mostram o grau de dificuldades a serem superadas, tanto na esfera legal, quanto na intelectual.
A maioria dos brasileiros é negros ou pardo. Eles representam 54% da população do País. Apesar disso, outros dados mostram que ainda é grande a desigualdade entre eles e os brancos. Três em cada quatro pessoas das 10% mais pobres do país são negras. Em 2015, eles correspondiam a 76% daqueles com renda média de R$ 130 per capita na família.No ano passado, o Atlas da Violência, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), trouxe mais uma informação preocupante para essa parcela da população: de cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. Para historiadores e especialistas, esses números podem ser justificados por um fato: a escravidão.os mais de 300 anos de trabalho escravo no Brasil ainda ecoam pelo País e é um dos temas discutidos no Dia da Consciência Negra. “O Brasil é o último país da América a fazer a libertação dos escravizados, e isso trouxe consequências que a gente sofre até hoje”. Então sou a favor da indenização
*Aluno*: DEIVIDE PIMENTEL 2-B
Unknown disse…
Após mais de 300 anos de escravidão, o Brasil, como o ultimo dos países "colonizadores" a abolir a escravidão, hoje, quase 200 anos após a lei Áurea ser assinada, ainda vemos claros reflexos desse período histórico em nosso dia a dia.
Deixados a sua própria mercê após serem libertos, sem terras, sem dinheiro e ainda marginalizados por sua própria comunidade. Não é atoa que os índices de analfabetismo, pobreza, e criminalidade até hoje é maior nos afrodescendentes.
A raça negra foi inferiorizada, sua fé subjugada e tida como "demoníaca", assim como suas características físicas e culturais. E até hoje, tudo isso é visto em nossa sociedade. Isso é igualdade?

Hellen S. 2 A
Unknown disse…
Infelizmente,o racismo está enraizados em nosso país.Mesmo tendo uma lei em vigor desde 1989,vemos todos os dias atos que só confirmam que o racismo está longe de acabar.Saem manchetes todos os dias falando das taxas de violencia crescendo exageradamente.
O Texto mostra um dado assustador,onde 75%das vítimas de homicídio são negros e a maioria são jovens.O negro vem sofrendo racismo desde a época do período colonial,não apenas por questões raciais mas tambem por questoes politicas,economicas e religiosas e ainda hoje persiste estereótipos contra o negro,levando a maioria das vezes para atos de violencia,seja fisica ou emocional contra o mesmo.
Cabe,portanto,ao Ministério de Educação,em parceria com o Ministerio da cultura criar projetos para ser realizados nas escolas e em praças públicas conscientizando a sociedade a importancia do respeito as diferenças raciais.
O texto enfatiza também que nenhum negro foi idenizado pela escravidão das américas,o que na minha opnião é uma falta de respeito com os escravisados,sendo que em vez deles serem idenizados,os donos foram idenizados,isso e uma série de fatores, portanto, contribuiu para o aumento da marginalização e o racismo contra os negros que continua até os dias de hoje!

Marcos Vinicius B.Casaes 2anoB
Manuella disse…
O texto inicia falando do quanto ainda é comum vermos a prática do racismo em nossa sociedade, apesar de passarem 100 anos da Abolição da escravatura. O
racismo engloba ideologias racistas, atitudes fundadas nos preconceitos raciais, comportamentos discriminatórios, disposições estruturais e práticas institucionalizadas que provocam desigualdade racial.
Podemos ver isso muito claro na parte em que cita que "75% das vítimas de homicídios são negros", o que é muito assustador. Isso nos leva a pensar que nenhum ex-escravo foi indenizado pelo tempo em que ficou no cativeiro. E nem por isso a sociedade afrodescendente deixou de lutar para obter o reconhecimento em todos os lugarem em que passar.
O que aconteceu no processo da indenização era o menos esperado, pois em alguns países foi dado o direito de remuneração ao senhores de escravos, em que esses enfatizavam que a escravidão e o comércio de escravos eram atividades legais.
Vemos que no Brasil organizações negras lideraram protesto e apresentarem projetos pedindo reparações financeiras ao governo federal brasileiro, mas essas pessoas não precisam só de remuneração, mas sim reconhecimento nas sociedades, igualdade social, econômica e além de tudo o respeito.
Aluna: Manuella Madureira
Série: 2 ano A
Anônimo disse…
Até uns anos atrás o racismo era explícito e ninguém tinha a consciência de quão errado era aquela situação, os que escravizaram só ligavam para o lucro que iriam obter.
Hoje em dia as pessoas chegaram a abrir mais os olhos e muitos acham inadmissível tratar um igual como um ser inferior, mas também ainda existe muitas pessoas racistas que se acham superior aos negros.
No Brasil a maior parte da população é negra e a maior parte dos homicídios também são de negros, as pessoas precisam aprender a respeitar umas as outras e devem entender que a cor do outro não te torna superior, nem inferior.
Acho importante o fato de darem benefícios aos negros pelo tempo que eles foram escravizados, mas mais importante que isso é educar os menores e tentar reeducar ou punir os maiores para que esse preconceito suma.
Respeitar a todos sempre, mas nunca tratar-los como coitadinhos, são pessoas iguais a todas as outras e merecem acima de tudo respeito.

Thais Dias - 2°B
Winnie disse…
Muito se discuti sobre a indenização e o não reconhecimento que os negros não tiveram e essa história traz uma ferida difícil de cicatrizar .
Se o período da escravidão fosse reconhecido com indenização , ajuda do governo , assistência e etc. Talvez hoje não teríamos tanto preconceito.
em alguns países como a França e a Inglaterra indenizaram os donos de escravos, indenização que deveria ser dos descendentes dos escravos. Atualmente existe senhores que recebem direitos que corresponde aos negros. Se tivesse estabelecido Leis a favor dos negros, punições ou condenações a quem quer que praticasse o racismo, talvez não iríamos ter tanta desigualdade social.
Como por exemplo a lei de cotas nas universidades, esse projeto foi desenvolvido com o intuito de reparar erros do passado ,contra as etnias.
Aluna: Winnie Monique
Série: 2° Ano B
Kauan disse…
A escravização do negro em todo o mundo, começou durante as grandes navegações, em que as grandes potências mundiais disputavam o poder econômico e precisavam de mão de obra escrava, e os povos escolhidos para serem escravizados foram os africanos. Não só no Brasil, masem todo o mundo, a abolição da escravidão só se deu no século xix, mas o problema é que, quando libertados os negros eram jogados às traças sem nenhuma indenização, causando assim uma desigualdade social.
Aqui no Brasil, os africanos foram escravizados durante 3 séculos, e o então abolicionista Luiz Gama calculou que os negros deveriam receber mais de R$ 18 bilhões de reais de indenização.
A França e a Inglaterra ao invés de pagar aos escravos, esses dois países pagavam aos proprietários de escravos pela perda da propriedade escrava, ou seja no contexto do governo da época, os verdadeiros prejudicados foram os senhores, e não os africanos que trabalharam duro por 3 séculos e que logo depois da abolição, foram deixados de lado.
Depois do holocausto da II Guerra Mundial, os germânicos indenizaram os judeus vivos, mesmo com a economia em crise, então muitos movimentos foram surgindo e colocando pressão nos EUA para resolver a questão das indenizações.
No Brasil, surgiram várias propostas para essa indenização nos dias de hoje, uma delas e a de R$ 2 milhões a cada descendente, uma sugestão dessas em que nos dias atuais com o país saindo de uma crise não seria muito viável para os cofres públicos, mas é um caso a se pensar em um futuro próximo.
Portanto, o governo tem que tomar alguma providência o mais rápido possível, porque se não vamos continuar com 75% das vítimas de homicídios sendo negros; vamos continuar com agressões físicas de policiais aos negros; e vamos continuar na ignorância de achar que o negro é inferior e descartável, assumindo logares que na teoria é para todos, mas na prática, por causa de uma dívida histórica, não é possível.
Kauan Silveira
2° ano B
Naelane Moura disse…
O Racismo é um preconceito que algumas pessoas tomam pra si próprio diante uma raça, cor ou religião, diversas coisas ou opiniões de outras pessoas que não são do mesmo gosto dessas pessoas.
Acho que o racismo nada mais é que ignorância e falta de diversidade cultural por parte das pessoas, se cada um pensasse igualmente, e respeitasse a opinião do outro, com certeza teríamos um mundo melhor e com muito menos racismo. Outro fator bastante importante, é que, o regime escravocrata já estava enfraquecido desde o início do século 19, e a lei significou, na prática, o fim do sistema mercantil que vigorou no país desde a chegada do primeiro navio negreiro, em 1531. Dos cerca de 10 milhões de negros capturados em diversas regiões da África para serem vendidos como escravos destinados às Américas, aproximadamente 4 milhões desembarcaram na costa brasileira. Nagôs, jejes, angolas e benguelas foram algumas das principais etnias obrigadas a viver por aqui. Representam muito do que somos hoje: uma nação que conviveu com três séculos e meio de escravidão e apenas 121 anos de trabalho livre.
Naelane moura- 2ºB
Naelane Moura disse…
De acordo com a leitura do texto, e outros conhecimentos e acontecimentos diários, o racismo é um preconceito que algumas pessoas tomam pra si próprio diante uma raça, cor ou religião, diversas coisas ou opiniões de outras pessoas que não são do mesmo gosto dessas pessoas.
Acho que o racismo nada mais é que ignorância e falta de diversidade cultural por parte das pessoas, se cada um pensasse igualmente, e respeitasse a opinião do outro, com certeza teríamos um mundo melhor e com muito menos racismo. É importante lembrar, que. o regime escravocrata já estava enfraquecido desde o início do século 19, e a lei significou, na prática, o fim do sistema mercantil que vigorou no país desde a chegada do primeiro navio negreiro, em 1531. Dos cerca de 10 milhões de negros capturados em diversas regiões da África para serem vendidos como escravos destinados às Américas, aproximadamente 4 milhões desembarcaram na costa brasileira. Nagôs, jejes, angolas e benguelas foram algumas das principais etnias obrigadas a viver por aqui. Representam muito do que somos hoje: uma nação que conviveu com três séculos e meio de escravidão e apenas 121 anos de trabalho livre.
Naelane Moura- 2ºB
Aluno: Rodrigo Vieira 2B
Anônimo disse…
É imprescindível a admissão de que, mesmo após a abolição da escravidão em 1888, a ideia de uma raça melhor continua presente no Brasil contemporâneo, seja em dados que apresentam "75% das vítimas de homicídio sendo negros, a maioria jovens" ou na estereótipaçao da mídia em relação aos personagens afrodescendentes, que estão, na maioria das vezes, ocupando papéis de bandidos, favelados, domésticas e etc.
Esta estereótipação do negro vem de um passado onde se aboliu a escravidão, mas os negros ficaram a deriva, sem qualquer tipo de compensação monetária pelos serviços prestados aos senhores de engenho, e pelo contrário, em muitos países com a Inglaterra, foi feita uma indenização aos senhores de escravos, pelas suas "perdas" de mão de obra.

Reginaldo Neto 2B
Anônimo disse…
Como podemos ver, o racismo ainda está presente no Brasil. De acordo com os dados do texto quase 75% das vítimas de homicídios são negros. Grande parte da população Brasileira são negros e "pardos", então por que tamanha desigualdade? Jovens negros optam pela vida do CRIME por falta de oportunidades e por conta da discriminação racial. Se todos os negros tivessem mais oportunidades será que isso mudaria? Eles optaram pela vida do crime?
IGUALDADE E INDENIZAÇÃO JÁ.

Moisés Souza - Segundo ano B
Anônimo disse…
Evidentemente, o assunto abordado no texto a cima demanda cautela e compreensão básica sobre a história de escravidão. É de conhecimento de uma boa parte da população, o quanto foi precário e humilhante o tempo dos escravos. Por diversos séculos, os mesmos foram tratados como mercadoria, úteis apenas para trabalhar e satisfazer os desejos de seus proprietários. O texto nos faz pensar se houve de fato uma reparação aos negros. Com isso, vale ressaltar que, a promulgação da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel, em 13 de maio de 1888, foi um processo longo e efetivado por questões políticas, econômicas e sociais, visto que, após tal aprovação da lei, não houve nenhuma ação para incluir o negro na sociedade, deixando-o assim, à margem da cidadania. Além disso, é possível analisar dados atuais, os quais mostram a presença da discriminação racial no Brasil. Segundo a ONU, 70% das pessoas que vivem em extrema pobreza no país, são negros. Não deixando de mencionar nos casos de racismo que frequentemente ocorrem, como foi citado no texto. Para concluir, é imprescindível lembrar que, com a abolição dos escravos, foi entregue uma indenização aos escravocratas, como uma maneira de “compensar” pela perda de propriedade escrava. Difícil de acreditar, não?! Isso só enfatiza o quanto ainda deve-se lutar por tal reparação. Temos como exemplo, países como a França, Inglaterra e muitos outros que pagaram a tal indenização aos senhores. No Brasil, é possível ver a constante persistência dos movimentos negros, para que seja quitada a “dívida história” com os afrodescendentes. Ou seja, mais formas de inclusão e punições mais severas contra o racismo.
Fabíola Reis, 2A
Unknown disse…
130 anos se passaram desde a abolição da escravatura, e continua haver relações raciais desequilibradas, com negros condenados a exclusão social. Depois da libertação pouquíssimas medidas foram tomadas para a inclusão negra na sociedade, a escravidão ainda existe é está disfarçada de desigualdade social. Os negros estão ficando para trás, em todos os sentidos, sendo marginalizados, sua religião diminuída, assim como qualquer outro aspecto que envolva os negros. Quando isso vai parar?
Unknown disse…
130 anos se passaram desde a abolição da escravatura, e continua haver relações raciais desequilibradas, com negros condenados a exclusão social. Depois da libertação pouquíssimas medidas foram tomadas para a inclusão negra na sociedade, a escravidão ainda existe é está disfarçada de desigualdade social. Os negros estão ficando para trás, em todos os sentidos, sendo marginalizados, sua religião diminuída, assim como qualquer outro aspecto que envolva os negros. Quando isso vai parar?
Samira Sampaio
2 ano B
Winnie disse…
Muito se discute sobre a indenização e o não reconhecimento, que os negros não tiveram . Se o período da escravidão fosse reconhecido com indenização ou assistência do governo , talvez hoje não teríamos tanto preconceito.
Em alguns países como a França e a Inglaterra que indenizaram os senhores de escravos, sendo algo bastante relevante por não terem indenizado os descendentes de escravos , fazendo a acontecer direitos iguais. Atualmente existem algumas leis que tentam superar a desigualdade social.
Infelizmente alguns países usam a imagem do negro como pessoas inferiores ou desprezíveis , como o texto revela sobre Donata Meirelles e outras pessoas na atualidade que agem da mesma forma.
O texto também traz uma crítica ao período da escravidão nas Américas ,ou seja , o período da abolição.
Mesmo com todo discriminação algumas pessoas lutam e superam no meio da sociedade.
Aluna: Winnie Monique
Série: 2° B
Unknown disse…
Diante do texto podemos obeserva que a presença da escravidão na sociedade atual é grande . De acordo com tema inicial acontece uma situaçao de subjugação de negros ao branco , colocando o negro em " 2 plano " .
Através dos dados apresentados no texto podemos observar que o índice de racismo só tende a aumentar cada vez mais , pois ainda na nossa sociedade o negro é visto muitas das vezes como algo inferior aos "outros ".
O fim da escravidão foi um processo lento e bem conturbado . Primeiro porque muitos senhores não queriam diminuir o número de lucro existente , mas os Negros lutaram por isso e chegou ao ponto que eles Conseguiram de certa forma ser " independe " mas hoje em dia em alguns lugares ainda é presente de forma ilegal a escravidão .
O fim da escravidão para os senhores significou diminuição nós lucros e falta de mão de obra batata pra eles.
João Guilherme 2 ano B
Anônimo disse…
No texto podemos observar que o papel do negro em muitas situações hoje em dia é disprezada . No texto podemos observar uma situação se racismo , pois o negro está subjugado ao um branco . Hoje em dia a prença do racismo é grande mesmo existindo leis que punem os praticantes desses atos . Os dados apresentados no texto mostra como está nossa sociedade hoje onde a cor da pele é mais importante que o brilho dos olhos ou seja em quanto isto acontece haverá guerra .

Alice Marques 2 ano B
Anônimo disse…
Isto realmente é um resumo ?
Unknown disse…
O texto, faz uma crítica muito questionada nos dias de hoje sobre “Nenhum negro foi indenizado pela escravidão nas Américas’’Tendo como ponto na reportagem, como o aniversario de Donata Meirelles, então diretora da Vogue Brasil, que se demitiu após a sua festa. Pois, a mesma aparece sentada numa cadeira utilizada pelas mães de santo no Candomblé cercada de figurantes. Sinceramente achei um falta de respeito muito grande com as mães de santos, sendo colocada como “escravas’’ ainda nos dias de hoje. E a mesma ainda falou “ Sorria você está na Bahia’’ sendo que 80% da população de Salvador é negra. Mas voltando o texto,alguns países como a França e a Inglaterra que indenizaram os senhores de escravos, sendo algo bastante relevante por não terem indenizado os seus descendentes , fazendo acontecer direitos iguais. Atualmente existem algumas leis que tentam superar a desigualdade social.o texto também traz uma crítica ao período da escravidão nas Américas ,ou seja , o período da abolição.
Mesmo com toda discriminação algumas pessoas lutam e superam no meio da sociedade como o cantor negro de rap chamado Baco ele faz uma crítica muito grande a sociedade como nessa letra da sua canção:Eu sou o primeiro ritmo a formar pretos ricos
O primeiro ritmo que tornou pretos livres
Anel no dedo em cada um dos cinco
Vento na minha cara eu me sinto vivo
A partir de agora considero tudo blues
O samba é blues, o rock é blues, o jazz é blues
O funk é blues, o soul é blues
Eu sou Exu do Blues
Tudo que quando era preto era do demônio
E depois virou branco e foi aceito eu vou chamar de blues;uma linda crítica a sociedade que precisa educar-se melhor e respeitar as diferenças e com isso ocorrerá a diminuição dos preconceitos e racismo.(INDENIZAÇAO JÁ)
Aluno:Robson Santos
Série:2B
Professor Borges disse…
Bom texto, mas poderia ter aprofundado na questão da indenização.
Professor Borges disse…
Ótimo texto, bem elaborado, porém poderia ter aprofundado nas questões da indenização em alguns países.
Professor Borges disse…
Bom texto, bem articulado, mas poderia ter aprofundado na questão de ausência da indenização para os negros.
Professor Borges disse…
Bom texto, mas não entendi por que você colocou essa fonte no final, além disso, poderia ter aprofundado na questão da indenização, alguns países indenizaram os fazendeiros, mas os negros não.
Professor Borges disse…
Hellen, seu texto trás bons argumentos acerca da atual situação do negro, mas não se aprofundou no texto sugerido para o comentário, não abordou a questão da indenização.
Professor Borges disse…
Bom texto, mas poderia ter aprofundado no debate acerca da indenização, trazendo exemplo de países que indenizaram os fazendeiros, mas os escravizados não.
Professor Borges disse…
Fabíola, ótimo texto. Bem articulado e com uma visão crítica interessante, apenas notei que você poderia ter se aprofundado na questão da indenização.
Professor Borges disse…
Texto com bons argumentos sobre questões relacionadas a situação atual do negro no Brasil, mas não enfatizou a problemática da indenização.
Professor Borges disse…
Bom texto, mas poderia ter aprofundado na questão da indenização, citando países que indenizaram os fazendeiros, mas não os negros.
Professor Borges disse…
Beatriz, bom texto, porém poderia se aprofundar na questão da indenização.
Professor Borges disse…
Bom texto, mas poderia ter aprofundado a questão da indenização, também não entendi a frase: "Falta de organização de movimentos, e quando aconteciam eram repreendidos das mais diversas e perversas maneiras". Além disso, o texto sugerido não aborda a questão do apoio da Igreja Católica a escravidão no Brasil.
Professor Borges disse…
David Matos, bom texto, mas poderia ter aprofundado a questão da indenização, notei algo confuso nesse trecho:Gama faz um cálculo que só de escravizados que aqui residem seria um montante de 1,5 milhão de reais, e ao todo 18 bilhões levando em conta a importação.
Professor Borges disse…
Bom texto, mas poderia ter aprofundado na questão da indenização, além disso, esse trecho ficou confuso: "Após muitas tentativas fracassadas de remuneração, os negros gradativamente conseguiram conquistar alguns direitos e isso gerou ainda mais ódio dos senhores brancos".
Professor Borges disse…
Bom texto, porém poderia ter aprofundado na questão da indenização e em dados sobre a situação atual do negro no Brasil.
Professor Borges disse…
om texto, mas ficaram algumas contradições: "é uma fator que ocorre a décadas"?
Professor Borges disse…
Bom texto, fez um ótimo resumo, mas poderia ser mais objetivo, também falar um pouco da atual situação do negro no Brasil
Professor Borges disse…
Bom texto, mas não se aprofundou na questão da indenização, poderia dar exemplo dos países onde os fazendeiros foram indenizados.
Professor Borges disse…
Bom texto, mas não enfatizou a temática em foco, que seria a indenização aos negros escravizados.
Professor Borges disse…
Bom texto acerca da atual situação do negro no Brasil, mas não enfatizou a questão da indenização aos negros escravizados.
Professor Borges disse…
Bom texto relacionado a situação atual do negro no Brasil, porém pouco enfatizou a questão da indenização, poderia dar exemplos mais concretos....
Professor Borges disse…
Marcos, bom texto acerca da atual situação do negro no Brasil, mas poderia ter se aprofundado na questão da indenização aos negros escravizados, melhor exemplificado...
Professor Borges disse…
Texto com bons argumento acerca da atual situação do negro no Brasil, mas pouco enfatizou a questão da indenização aos escravizados no Brasil, além disso, sugiro uma reflexão sobre esse trecho que você escreveu:"Até uns anos atrás o racismo era explícito e ninguém tinha a consciência de quão errado era aquela situação",
Professor Borges disse…
Bom texto, porém poderia ter se aprofundado na questão da indenização aos negros escravizados no Brasil, bem como, trazer exemplos da atual situação do negro em nosso país. Não entendi esse trecho que fala das cotas, uma defesa ou uma crítica?
Professor Borges disse…
Kauan, bom texto, bons argumentos, mas poderia se aprofundar na questão da indenização. Também, tome cuidado com as generalizações, veja esse trecho que você escreveu:"A escravização do negro em todo o mundo".
Professor Borges disse…
Seu trecho trás bons argumentos sobre a escravização do negro no Brasil, porém não enfatizou a questão da indenização após a lei áurea.
Professor Borges disse…
Reginaldo, bom texto, mas poderia ter se aprofundado na questão da indenização aos negros escravizados no Brasil. Também não entendi esse trecho inicial: "É imprescindível a admissão de que, mesmo após a abolição da escravidão em 1888".
Professor Borges disse…
Texto com bons argumentos sobre atual situação dos negros no Brasil, mas não enfatizou a questão da indenização os negros escravizados após a lei áurea. E não entendi esse trecho: "Eles optaram pela vida do crime?"
Professor Borges disse…
Bom texto, mas não enfatizou a questão da indenização ao negro escravizado no Brasil, após a lei áurea.
Professor Borges disse…
Bom texto, mas com alguns trechos confusos: "Em alguns países como a França e a Inglaterra que indenizaram os senhores de escravos, sendo algo bastante relevante por não terem indenizado os descendentes". "O texto também traz uma crítica ao período da escravidão nas Américas ,ou seja , o período da abolição". Pouco enfatizou a questão da indenização...
Professor Borges disse…
Bom texto, mas pouco enfatizou a questão acerca da indenização aos negros escravizados no Brasil após a lei áurea. Além disso, alguns trechos confusos:"Diante do texto podemos obeserva que a presença da escravidão na sociedade atual é grande".
Professor Borges disse…
Texto com boas citações sobre a situação atual do negro no Brasil, mas não abordou a questão da indenização aos negros escravizados depois da lei áurea.
Professor Borges disse…
Bom texto, mas pouco enfatizou a questão da indenização ao negro escravizado no Brasil, após a lei áurea. também algo confuso: " texto também traz uma crítica ao período da escravidão nas Américas ,ou seja , o período da abolição".