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Mostrando postagens de abril, 2023

CEPES realiza roda de conversa acerca da questão indígena na atualidade brasileira

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  Por: PROFESSORA DRA. EVANI RODRIGUES . Pensar a história dos povos indígenas no Brasil é compreendê-los como seres originários de nossa terra tendo como consequência, nossa construção como povo que possui uma língua, culinária, modos de vida e uma cultura sustentada a partir da vida desses povos e que, ao longo do tempo foi sendo dizimado para que a imagem do colonizador se sobressaia na nossa vida. Dessa forma, fomos ensinados a marginalizar e, por muitas vezes, desumanizar os indígenas reconhecendo-os como selvagens. O componente curricular “Literatura dos meus ancestrais” , ministrado pelas professoras Daniela Rodrigues e por mim, Evani Rodrigues , em algumas turmas de 2º ano do ensino médio, do Colégio Estadual Professor Edgard Santos (CEPES) , localizado na cidade de Governador Mangabeira (BA), permitiu um estudo mais aprofundado sobre os indígenas, no Brasil, através de pesquisas sobre sua história na formação do povo brasileiro, reconhecendo sua atuação nos vários cenários

Brasil celebra 1º Dia dos Povos Indígenas após mudança em lei; entenda a diferença entre índio e indígena

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  Pela primeira vez, o Brasil celebra neste 19 de abril o  "Dia dos Povos Indígenas"  -  e não mais o "Dia do Índio" , como a data era conhecida até o ano passado. A mudança foi oficializada em julho de 2022 com a aprovação da Lei 14.402. Motivo:  A palavra "índio" é considerada problemática por ser um termo genérico e não considerar a diversidade dos povos indígenas.  (Veja mais abaixo.) Há anos, defensores das causas indígenas já argumentavam que a data, que marca  a luta dos povos originários pela sobrevivência desde a colonização do Brasil até os genocídios modernos , deveria ser chamada de "Dia dos Povos Indígenas". De acordo com a professora e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) Márcia Mura, a  alteração era necessária para  refletir as ideias e lutas das diversas sociedades indígenas . “ Índio é um termo genérico, que não considera as especificidades que existem entre os povos indígenas, como as especi

ENEM 2023 - Isenção da Taxa de Inscrição

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A isenção da taxa de inscrição do  Exame Nacional do Ensino Médio  (Enem) 2023 pode ser solicitada pelos candidatos entre esta segunda-feira (17) e 28 de abril.  Tire suas dúvidas abaixo. Quem tem direito ao benefício? ·        Participantes que estão no  último ano do ensino médio de escolas públicas ; ·    alunos que estudaram durante  todo o ensino médio na rede pública  ou como  bolsistas integrais da rede privada,  desde que tenham renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo (R$ 1.980); ·    cidadãos em  vulnerabilidade social,  com inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). ·          Como solicitar a isenção?  É preciso entrar na  Página do Participante  e informar o CPF, a data de nascimento, o e-mail e um número de telefone válido. Quando saem os resultados da isenção?   Em 8 de maio. Caso o pedido seja negado, é possível entrar com recurso entre 8 e 12 de maio. Disponível em: https://g1.globo.com/

CEPES FALAS PRETAS: dessilenciamentos de mulheres negras!

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  “Fomos educadas para respeitar mais ao medo do que a nossa necessidade de linguagem e definição, mas se esperamos em silêncio que chegue a coragem, o peso do silêncio vai nos afogar.” (Audre Lorde). Nesse mês de abril, nos dias 05 e 13, aconteceu no Colégio Estadual Professor Edgard Santos (CEPES), na cidade de Governador Mangabeira-BA, o evento CEPES FALAS PRETAS: dessilenciamentos de mulheres negras !, idealizado e coordenado pela professora de história, Dra. Alaíze Conceição (@alaize conceicao), com os seguintes objetivos de aprendizagem: v   Problematizar como o racismo em suas dimensões estão consolidados em nossa sociedade; v   Estimular a reflexão sobre as estratégias e ações que contribuem para o enfrentamento ao racismo, sexismo e gordofobia; v   Refletir sobre a importância da educação como processo de emancipação, através do dessilenciamento, da população negra excluída e marginalizada; v   Celebrar os 20 anos de aprovação da Lei Federal 10.639/03 que tornou o E

Como surgiu a crucificação, o mais 'cruel e aterrorizante' dos castigos

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  O político e filósofo romano Cícero considerava a crucificação a punição "mais cruel e terrível" que poderia existir. "Somente a palavra 'cruz' por si só deveria estar longe não apenas do corpo de um cidadão romano, mas também de seus pensamentos, de seus olhos, de seus ouvidos." "Das três formas mais brutais de executar alguém na antiguidade, a crucificação era considerada a pior", disse Louise Cilliers, autora e pesquisadora do Departamento de Estudos Clássicos da Universidade do Estado Livre, na África do Sul, à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC. "Era seguida pela cremação e pela decapitação." "Foi uma combinação de absoluta crueldade e espetáculo para fazer o máximo de terror possível na população", disse Diego Pérez Gondar, professor da Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra. Em muitos casos, a morte do executado ocorria dias após ser crucificado, diante do olhar dos transeuntes. O corpo pas

Páscoa: entenda o significado da data para diferentes religiões e culturas

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  Ao longo da história, a  Páscoa  reuniu tradições judaicas, cristãs e pagãs. Orginalmente, trata-se de uma celebração cristã, que remete ao "plano de salvação" protagonizado pelo messias Jesus Cristo. Mas, segundo historiadores, a Páscoa já era celebrada pelos povos germânicos e celtas pagãos do hemisfério norte e estava relacionada ao culto a deusa mitológica  Ostara . Na festividade desses povos antigos, estavam inseridos  ovos e o coelho, como símbolos de fertilidade . Para os judeus, a  Pessach , traduzida em português como Páscoa, significa passagem e retoma a libertação e redenção do povo.  Confira abaixo como as diferentes crenças e culturas entendem a Páscoa . Religiões de Matriz Africana As comunidades de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, não celebram a Páscoa. É que a fé e os costumes dessas religiões não se baseiam no cristianismo, mas em entidades como Orixás, Nkisis e Voduns, que regem tradições e rituais diferentes. ''Nós povos e