Com
mais esse reajuste, o preço médio da gasolina subiu 2,25% na semana passada,
passando de R$ 6,562 para R$ 6,710, mas no Rio Grande do Sul o litro já é
vendido a R$ 7,99. Os dados da ANP mostram ainda que o diesel subiu 2,45%. O
preço médio do litro passou de R$ 5,211 para R$ 5,339. Desde o início do ano,
acumula alta de 48,05%.
O
gás de botijão teve aumento de 0,49% e passou de R$ 102,04 para R$ 102,48,
enquanto o valor médio do litro do etanol subiu 4,5%, para R$ 5,294. O preço
máximo foi de R$ 7,899 o litro em Bagé, também no Rio Grande do Sul.
Com
o preço da gasolina, do gás natural (GNV) e do etanol em alta, a inflação para
o motorista no Brasil disparou e já chega a 18,46% no acumulado em 12 meses até
outubro, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação
Getúlio Vargas (Ibre/FGV). É a maior inflação para esse grupo desde 2000,
quando Fernando Henrique Cardoso desmontava a estatal para privatizá-la.
Como o
real se desvaloriza juntamente com o derretimento do prestígio do Brasil, o
câmbio dispara a cada “crise” fabricada por Bolsonaro, que se recusa a governar
o país. Até a última sexta-feira (5), o dólar acumulava alta de 6,40% sobre o
real este ano.
Na última semana, o monitor de preços do Observatório Social da Petrobras (OSP) registrou os maiores patamares do século para os preços de combustíveis no país. “Desde março, o GLP vem mês a mês atingindo o maior valor do século. No caso do diesel, esse recorde vem sendo quebrado mês a mês desde maio. Na gasolina, o maior patamar de preço chegou em outubro”, disse o economista do OSP Eric Gil Dantas ao jornal O Globo.
Fonte: https://pt.org.br/gasolina-sobe-pela-5a-semana-e-litro-chega-a-r-800/.
Acesso em 09/11/2021.
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