Leonardo Boff - O colossal saque dos europeus aos bens da América indígena: a base do capitalismo


A 26 de julho de 2013 Evo Morales Ayma, presidente do estado plurinacional da Bolívia pronunciou um discurso estarrecedor diante dos poderosos europeus, chefes de Estado e dignatários da Comunidade Européia e outros sobre a dívida que eles, os europeus, contrairam sem nunca terem pago um centavo sequer com a América indígena mediante um espantoso saque de sua riqueza:185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata entre os anos 1503-1600. Sabemos pelos historiadores que essa surripiada riqueza indígena serviu de base para a introdução e consolidação do sistema capitalista europeu e do bem estar que puderam propiciar a suas populações. Sempre à custa da expoliação dos bens naturais destas terras conquistadas, além do ouro e da prata, as madeiras, o açucar, o fumo, os corantes entre outros  bens. Essa dívida nunca foi reconhecida. E o discurso sereno e humilde de Evo Morales que calou fundo nas consciências dos ouvintes, deixando-os mudos e cabisbaixos, foi boicotado pela imprensa internacional e também nacional dos vários países latino-americanos. Mas finalmente, agora, anos depois, veio à luz. É importante ouvir esta voz indígena. Fala serenamente, sem rancor e espírito de vingança, apenas com alto sentido ético de justiça e de compensação histórica.Ela nos revela parte de uma história construída sobre a perversidade e a exploração de inteiros povos originários, deixando marcas e feridas até os dias de hoje. No Brasil ocorreu o mesmo processo e, de certa forma, continua ainda pelos descendentes da Casa Grande que se aproveitam da crise atual para drenarem para suas riquíssimas contas grande parte da renda nacional.
Eis o comovente discurso de Evo Morales: Diálogos do Sul • Publicado em: 26/07/2013.
“Aqui eu, Evo Morales, vim encontrar aqueles que participam da reunião.
Aqui eu, descendente dos que povoaram a América há quarenta mil anos, vim encontrar os que a encontraram há somente quinhentos anos.
Aqui pois, nos encontramos todos. Sabemos o que somos, e é o bastante. Nunca pretendemos outra coisa.
O irmão aduaneiro europeu me pede papel escrito com visto para poder descobrir aos que me descobriram. O irmão usurário europeu me pede o pagamento de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei a vender-me.
O irmão rábula europeu me explica que toda dívida se paga com bens ainda que seja vendendo seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu os vou descobrindo. Também posso reclamar pagamentos e também posso reclamar juros. Consta no Archivo de Indias, papel sobre papel, recibo sobre recibo e assinatura sobre assinatura, que somente entre os anos 1503 e 1660 chegaram a San Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
Saque? Não acredito! Porque seria pensar que os irmãos cristãos pecaram em seu Sétimo Mandamento.
Expoliação? Guarde-me Tanatzin (a Mãe Terra) de que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue de seu irmão!
Genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomé de las Casas, que qualificam o encontro como de destruição das Índias, ou a radicais como Arturo Uslar Pietri, que afirma que o avanço do capitalismo e da atual civilização europeia se deve à inundação de metais preciosos!
Não! Esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata devem ser considerados como o primeiro de muitos outros empréstimos amigáveis da América, destinado ao desenvolvimento da Europa. O contrário seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito não só de exigir a devolução imediata, mas também a indenização pelas destruições e prejuízos. Não
Eu, Evo Morales, prefiro pensar na menos ofensiva destas hipóteses.
Tão fabulosa exportação de capitais não foram mais que o início de um plano ‘MARSHALLTESUMA’, para garantir a reconstrução da bárbara Europa, arruinada por suas deploráveis guerras contra os cultos muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, do banho cotidiano e outras conquistas da civilização.
Por isso, ao celebrar o Quinto Centenário do Empréstimo, poderemos perguntar-nos: Os irmãos europeus fizeram uso racional, responsável ou pelo menos produtivo dos fundos tão generosamente adiantados pelo Fundo Indoamericano Internacional? Lastimamos dizer que não. Estrategicamente, o dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em armadas invencíveis, em terceiros reichs e outras formas de extermínio mútuo, sem outro destino que terminar ocupados pelas tropas gringas da OTAN, como no Panamá, mas sem canal. Financeiramente, têm sido incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de cancelar o capital e seus fundos, quanto de tornarem-se independentes das rendas líquidas, das matérias primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este deplorável quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e os juros que, tão generosamente temos demorado todos estes séculos em cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus as vis e sanguinárias taxas de 20 e até 30 por cento de juros, que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo. Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos adiantados, mais o módico juros fixo de 10 por cento, acumulado somente durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça.
Sobre esta base, e aplicando a fórmula europeia de juros compostos, informamos aos descobridores que nos devem, como primeiro pagamento de sua dívida, uma massa de 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambos valores elevados à potência de 300. Isto é, um número para cuja expressão total, seriam necessários mais de 300 algarismos, e que supera amplamente o peso total do planeta Terra.
Muito pesados são esses blocos de ouro e prata. Quanto pesariam, calculados em sangue?
Alegar que a Europa, em meio milênio, não pode gerar riquezas suficientes para cancelar esse módico juro, seria tanto como admitir seu absoluto fracasso financeiro e/ou a demencial irracionalidade das bases do capitalismo.
Tais questões metafísicas, desde logo, não inquietam os indoamericanos. Mas exigimos sim a assinatura de uma Carta de Intenção que discipline os povos devedores do Velho Continente, e que os obrigue a cumprir seus compromissos mediante uma privatização ou reconversão da Europa, que permita que a nos entregue inteira, como primeiro pagamento da dívida histórica.
Fonte: carosamigos.com.br

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113 Comentários

Unknown disse…
Boa matéria.Ótimo discurso de Evo Morales.Interessante como nos dias atuais ainda ocorre esses saques(roubos) que tinha a 500 anos atrás.E nos dias de hoje com todas essas leis,associações e campanhas chega até ser pior que antes.
Professor Borges disse…
Wirlley, bom comentário, mas acho que você pode ampliar, principalmente falando dos números que são citados no texto.

Diego Reis disse…
Ótima matéria. O discurso de Evo Morales coincide com a nossa realidade, fruto de toda exploração no nosso continente Americano. Segundo a matéria, a América Indígena serviu como base para o modo capitalista europeu daquela época, como por exemplo o fato de exportarem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata para a Europa, entre os anos 1503-1600; E isso para ser utilizado como formas de lucro. Ao relacionar o período colonial com a atual situação capitalista mundial, percebe-se uma grave crise nos territórios que foram colonizados pelos europeus, ou seja, é uma grave consequência daquilo que, naquela época, era considerado o melhor meio de sustentabilidade econômica.
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Professor Borges disse…
Diego, gostei do seu texto, mas acho que pode ampliar mais o comentário.
Professor Borges disse…
Kamila, achei seu comentário interessante, mas precisa rever algumas coisas como a data em que iniciou a exploração, ou seja, 1492, rever o termo "armamento bélico".
Unknown disse…
Luiz Carlos :2ºano B
Uma excelente matéria, que aborda um tema muito interessante, tendo como tema o saque dos europeus aos bens da América indígena .Com a colonização dos europeus a América teve seus pros e contras como por exemplo de uma vantagem seria seria a influencia que tivemos dos europeus e como isso nus ajudou a se desenvolver mais rápidos , um exemplo de desvantagem a morte de milhares de indígenas e a extração de minérios trazendo assim enorme prejuízo a alguns países colonizados . Segundo o texto se os europeus fossem pagar tudo que que nus tirou ou seja quitar essa divida histórica seria em um valor muito alto '' que somente entre os anos 1503 e 1660 chegaram a San Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.'' isso é muito mais provavelmente seria mais porque eles extraiam outros tipos de recursos , e teriam que pagar com juros pelas dificuldades que passamos e pelo tempo que perdemos.
Professor Borges disse…
Luís Carlos, bom texto, mas precisa rever essa ideia de "uma vantagem", será que aconteceu essa vantagem em relação aos índios?, também pode ampliar o texto usando uma linguagem própria.
Espledorosa reflexão a qual nos deixa após lermos está matéria,o atual presidente Evo morales traz a exposição um assunto ainda muito polêmico historicamente,a relação entre os Europeus e América na era colonia,se formos colocarmos em calculo do saque efetuado,atualmente uma grama de ouro equivale a 122 reais e 100g de prata 1670 reais em média, então meio a quantia alegada na meteria podemos analisar que foram mais de 22 bilhões de Ouro e 27 bilhões com a prata (valores com margem de erro),isso apenas em metais preciosos fora em matéria vegetal como o Pau Brasil,acuçar,café entre outros... esses são os prejuisos deixados a vegetação local,por que não entra em discussão também os "danos" feitos ao povo ? As Culturas que sofreram intervenções,os sangues derramados pela resistência,tudo isso equivale a um custo... Brendeson 2 ano A
Professor Borges disse…
Brendeson, bom comentário, colocações pertinentes, porém acho que você poderia enfatizar melhor a questão do extermínios dos índios para esse fim, também acho que deve fazer uma revisão na formatação.
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Professor Borges disse…
Kamila, a exploração não aconteceu apenas na América Central, a América do Sul e parte da América do Norte, também foram vitimas dos espanhóis. Também reveja o valor atual do ouro, acho que não condiz com cálculo feito por João Vitor do 2º B. Segundo informações colhidas na internet, uma grama de ouro hoje equivale a R$ 120,00.
Unknown disse…
Gabriel Borges, 2º ano B
Uma boa matéria, Onde é abordado o discurso de Evo Morales, que citar toda exploração feita pelos Europeus sobre a América Indígena, mostrando todo saque e aproveitamento da América sem nenhum acerto de contas, em seu discurso também é mostrado que grande parte dos itens explorados como, madeira, açúcar, corantes e principalmente metais preciosos serviu de base para introdução e consolidação do sistema capitalista Europeu, que é utilizado nos dias atuais, fazendo então uma critica ao enriquecimento da Europa nas custas da América.
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Professor Borges disse…
Gabiel Borges, bom texto, mas poderia dialogar com mais profundidade sobre as consequências dessa exploração para os povos indígenas.
Professor Borges disse…
Kamilla, seu texto melhorou em relação aos anteriores, mas observo que a exploração do pau-brasil foi algo efetivada pelos portugueses.
Professor Borges disse…
Pessoal, segundo os cálculos de João Vitor Cruz do 2º B, os 185 mil quilos de ouro mencionado no texto, equivalem hoje a vinte e dois bilhões e setecentos e cinqüenta e cinco milhões de reais, já os 16 milhões de quilos de prata correspondem a novecentos e vinte e oito bilhões de reais.
Júlio César 2 ano B. Belíssima matéria, visto que relata fatos que nos deixam indignados, pois os europeus saquearam da América Indígena o equivalente a 185 mil quilos de Ouro e 16 milhões de quilos de prata que que correspondem a 22 bilhões e 755 milhões de reais, que é a quantidade de Ouro e 928 bilhões de reais, que é a quantidade de prata. E ainda eles não prestaram nenhum tipo de ajuda a população que vivia nessas áreas que foram exploradas, pois para os europeus só o que importava era a introdução e consolidação do sistema capitalista de onde eles viviam. Os efeitos desse descaso ficam bem evidente no discurso de Evo Morales.
Unknown disse…
Otimo discurso de Evo Morales e excelente matéria,que traz uma otima explicação sobre a exploração de todo o continente Americado , uma divida enorme , que se fossemos colocar no valor de nossa moeda, seria uma divida de bilhões de reias,dos 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata , mas que serviu para solidificar o sistema capitalis da Europa, com as grandes explorações de bens naturais como os metais ouro e prata e nossa vegetação com exploração do Pau Brasil,café,fumo,corante entre outros bens e a morte de diversos indigenas que Está divida nunca foi reconhecida até Evo Morales pronunciar esses "saques"que acoteceram a 500 anos atras , mas que ainda é uma realidade nos dias atuais, muitos ainda se aproveitam da crise do Brasil para retirararem todas suas riquezas.
José Gabriel 2ºAno[A]
Yuri Alexsander disse…
A impressão é a história que se repete,ao nos depararmos com a situação econômica mundial; não da mesma proporção com o ocorrido em 1503 a 1660, mas de uma maneira que o capitalismo oprima o escasso.Com isso as tecnologias e investimentos das transnacionais se estabelecem para continuar a exploração, tanto dos recursos naturais quanto da mão de obra. Por isso a economia se fragiliza e se torna cada vez mais dependente das grandes industrias ou seja acolhe os que os convém e a consequência dos excluídos é a pobreza e a desigualdade pelo mundo.
Daniel Costa 2B disse…
É difícil vermos matérias tão boas quanto essa, uma excelente matéria que aborda sobre o saque dos europeus aos bens que tinham a America Indígena,segundo o texto a America era vista pelos europeus como uma terra de exploração. Um dos grandes exemplos de materiais explorados e exportados foi ao equivalente hoje em dia a vinte e dois bilhões e setecentos e cinqüenta e cinco milhões de reais de ouro isso apenas os metais, sem contar com a exploração do Pau-Brasil que servia para tingir tecidos vermelhos, o café, açúcar, etc..Com bastante exploração podemos dizer que os europeus deixaram os indígenas num certo "prejuízo" na nossa plantação, sem contarmos que as mulheres indígenas eram exploradas sexualmente o que deu origem a varias raças e etnias que o nosso continente tem.

Daniel Costa 2B
Unknown disse…
Belíssima matéria. Interessante como o texto fala que a América Indígena serviu como base para o modo capitalista europeu daquela época, como por exemplo o fato de exportarem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata para a Europa, entre os anos 1503-1600, ao percebermos atualmente, isso deu um grande problema como crises, pois na época isso era o melhor meu para melhorar a economia. Se paramos para analisar os 185 mil quilos de ouro mencionado no texto, equivalem hoje a vinte e dois bilhões e setecentos e cinquenta e cinco milhões de reais, já os 16 milhões de quilos de prata correspondem a 928 bilhões de reais isso apenas em metais preciosos fora em matéria vegetal como o Pau Brasil, açúcar, café entre outros...que deixaram alguns prejuízos em alguns países. Luís Felipe 2A
Professor Borges disse…
Bom texto Júlio, acho que ficou um pouco confuso a parte dos valores de hoje da prata e do ouro.
Anônimo disse…
Hellen Gomes:2* Ano A.

Excelente matéria. Evo Morales nos traz em fatos, a exploração feita pelos Europeus e que hoje, vemos e continuaremos a ver o resultado do "saque" que fizeram em terras indígenas. Sabemos que, os 185 mil quilos de ouro e os 16 milhões de quilos de prata, foram exportados com o intuito de lucro, o modo capitalista fora enriquecida escorando-se totalmente nas terras indígenas americanas. Vemos hoje, que, todos os territórios que foram explorados, se mantém em uma decadência chata, resultado do ocorrido de 1503 e que se alastrou por anos. Evo Morales alega que, deveria sim, ocorrer uma devolução dos metais preciosos que foram arrancados daqui. Seria o mínimo, comparado ao que fizeram a quase Quinhentos anos atrás.
Professor Borges disse…
Bom texto José Gabriel, porém reveja algumas coisas no decorrer de sua escrita. O texto não fala da exploração em toda América e sim na parte sul do continente. Além disso, nesse período não existiu exploração de café e o pau-brasil foi uma atividade mais desenvolvida no território brasileiro.
Professor Borges disse…
Yuri, achei seu texto interessante no contexto atual, mas pouco fez referência a matéria produzida por Leonardo Boff.
Professor Borges disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
joão Vitor veloso disse…
uma ótima matéria, um bom tema que aborda a exploração sobre a América, que ocorreu a partir do seculo XVI. a matéria mostra que a América e o povo americano sofreu com exploração principalmente espanhola que usou nossos recursos minerais como a prata e o ouro, recursos vegetais como o pau brasil e o discurso de Evo Morales mostra como isso nos afeta atualmente.
2 ANO B.
Unknown disse…
Evo Morales Ayma em seu discurso fala sobre a dívida dos europeus acerca da exploração feita aos indígenas na América, o saqueio de 185 mil Kg de ouro e 16 milhões Kg de prata (o equivalente a 950 bilhões e 755 milhões de reais) durante os anos 1503-1600, foi usado pelos exploradores para a sua ascensão econômica, e ele faz somente o pedido de pagamento de toda essa dívida em dinheiro, pois os países europeus não poderiam pagar pelas vidas de nativos americanos explorados, assassinados, torturados, e por todos os danos causados à vegetação local, com a extração exorbitante de pau-brasil levando a essa espécie riscos de extinção, a devastação de florestas para o plantio de cana de açúcar, café, produção de fumo, entre outros vários outros bens.
Professor Borges disse…
Daniel bom texto, mas notei alguns equívocos: o pau-brasil foi exploração em maior proporção no território brasileiro, também o café nessa época não ainda cultivado em larga escala. Tomar cuidado com o termo certo prejuízo, pois foi total, ainda com essa afirmação: "s mulheres indígenas eram exploradas sexualmente o que deu origem a varias raças e etnias que o nosso continente tem"
Professor Borges disse…
Luis Felipe, texto interessante, mas precisa rever algumas informações, uma vez que o pau-brasil foi explorado em maior proporção no território brasileiro e nesse período o cafe ainda não cultivado.
Professor Borges disse…
Hellen, texto bem elaborado, porém reveja essa informação que "Evo Morales alega que deveria ocorrer a devolução do ouro", ele não fala de devolução e sim de indenização. E a exploração aconteceu a partir de 1503.
Professor Borges disse…
João Vitor Veloso, bom texto, mas notei que faltou uma maior profundidade nas informações contidas na matéria, também alertar que o pau-brasil foi explorado em maior quantidade em território brasileiro.
Professor Borges disse…
Iara, texto interessante, acho que deve rever o trecho sobre os valores de hoje da quantidade de prata e ouro, você só mencionada o valor da prata, além disso, rever essa ideia da exploração do pau-brasil e do café.
Anônimo disse…
Lorena Albuquerque 2° ano A
Ótima matéria, que cria questionamentos sobre o assunto, por exemplo, como essa dívida com o povo indígena e com a natureza será paga? Milhares de pessoas morreram por causa de doenças ou tentando defender seu território dos invasores, animais perderam seu habitat, por causa da destruição da natureza para exploração do pau-brasil, de metais preciosos, e para o cultivo da cana-de-açúcar. Como poderão pagar pelas vidas destruídas?
Evo Morales apresenta essas questões, ele fala sobre indenização pelo que foi roubado e destruído a quinhentos anos atrás.
Professor Borges disse…
Pessoal têm dois comentários sem identificação, não posso publicar sem nome.
Unknown disse…
Excelente Matéria, Tendo em vista o discurso de Evo Morales, nós faz refletir sobre a grande exploração Sofrida pelos indígenas na América. Muita prata e ouro foram levadas (185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata) Num valor somado hoje próximo aos a 22 bilhões e 755 milhões de reais de Ouro e 928 bilhões de reais,de prata. Milhares de Indígenas foram explorados, sangue derramado, E o comentário de Evo , nós faz refletir, Será que usaram racionalmente, todos esses Metais Preciosos que retiraram daqui ? Boa parte do desenvolvimento e a reconstrução que aconteceu na Europa, foi bancada por essa Exploração. Um saque, é a palavra correta para essa subtração. Sim, a devolução de valores é uma coisa a se pensar, mais jamais valor algum poderá pagar a vida dos que foram explorados, muito menos os danos sofridos a Natureza. o pagamento desse material (que pelo valor absurdo, como fala na matéria eles não tem condições de devolver) , servira como uma "consolação" , para os que aqui ficam.

***FELIPE SANTIAGO ESL, 2° ANO B***
Unknown disse…
Belíssimo discurso de Evo Morales e uma excelente matéria, que retrata a dívida dos Europeus acerca da exploração feita aos indígenas na América. As riquezas do continente americano atraíram muitos colonos, imediatamente, depois da sua descoberta. Com o objetivo não só de explorar o novo território, mas também de proporcionar o maior lucro possível para suas metrópoles, a colonização estava ligada não só a expansão marítima e comercial da Europa, como também ao fortalecimento da monarquia absolutista e a política de economia do mercantilismo. Tendo seus bens saqueados e servindo de base para consolidação do sistema capitalista europeu, a América indígena foi vítima de um saque de cerca de 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata (vale ressaltar que estes eram os produtos de maior valor da América do Sul e do México, e que calculando este valor nos dias atuais o ouro seria o equivalente a vinte e dois bilhões e setecentos e cinquenta e cinco milhões de reais, já a prata corresponde a novecentos e vinte e oito bilhões de reais), além das madeiras (que no Brasil, buscava-se principalmente a madeira da árvore chamada pau-brasil), do açúcar, fumo, dentre outros bens. Esse saque, que durante os anos foi destinado a ascensão de tais exploradores, é responsável por uma grande e alarmante dívida histórica, nunca antes reconhecida, sendo essa dívida, uma das questões fundamentais para nos fazer refletir sobre o direito de exigir uma devolução ou indenização pela destruição e prejuízo de tamanhos bens naturais que foram extraídos de forma exorbitante destas terras conquistadas. É interessante saber distinguir os danos causados economicamente dos danos causados ao povo. O primeiro, apesar de ser alarmante, há possibilidades de existir uma indenização, mas esta não pode pagar pelas vidas dos nativos americanos explorados, torturados ou até mesmo assassinados.
(Mayana Carolina,2 ano A)
Allan Victor disse…
Há uma bela matéria pronunciada por Evo Morales Ayma, onde ele mostra a sua coragem de uma forma estarrecedora diante de pessoas muito poderosas e se referindo a dívidas. Através desse relato podemos perceber o quanto a América Indígena foi explorada, onde mostra a quantidade absurda de minérios extraídos dessas terras, tratando-se de 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de prata entre os anos de 1503-1600. Oque lá fora aconteceu com ouro e prata no Brasil aconteceu com o “Pau-Brasil “ , onde muitas toras de madeiras foram exportada para Portugal tornando a espécie quase extinta. Evo Morales fala que muitos "saques" que aconteceram a 500 anos atrás , ainda é uma realidade nos dias atuais, onde muitos se aproveitam da crise do Brasil para retirar parte das suas riquezas.

Allan Victor 2º B
Bruno Dias disse…
Bruno Dias 2ºB
Ótima matéria. O discurso proferido pelo presidente boliviano Evo Morales reacende uma questão pouco comentada: o fato dos europeus terem amplamente explorado as riquezas européias e até hoje não terem quitado à dívida, vivendo esses países em completo luxo enquanto os descendentes indígenas como a Bolívia vivem contraindo dívidas e enfrentando dificuldades. O professor Leonardo Boff ressaltou outra polêmica, desta vez em terras tupiniquins de que os senhores de engenho escravizaram os negros que até hoje não foram recompensados. Um dívida grande. Podemos tomar por exemplo também o fato de empregadas negras trabalharem por anos e anos a fio em casas de família e nem sempre sendo recompensadas pelo seus serviços, muitas vezes são expulsas até.
Beatriz Pedreira disse…
Beatriz Pedreira 2°ano A: Boa matéria, nos faz chegar a conclusão de que, o povo europeu faliu o povo da América indígena durante a época do "descobrimento".
As riquezas indígenas, como por exemplo, o ouro, a prata, o fumo e outras, serviu como base do capitalismo europeu e proporcionou o bem estar das populações europeias e não dos próprios nativos, o que nos faz pensar em como eles pagaram essa divida gigantesca que não abrange somente valores matérias.
Hoje em dia não é muito diferente , muitos ainda se aproveitam dos menos favorecidos para obter mais privilégios.
Professor Borges disse…
Texto relevante, mas acho que faltou maior aprofundamento. O pau-brasil foi mais explorado no território brasileiro. Poderia falar melhor da exploração dos metais preciosos.
Unknown disse…
O discurso de Evo Morales é acerca da dívida e da exploração europeia na América indígena entre os anos de 1503 – 1600 a respeito do saque de 185 mil quilos de ouro e os 16 milhões de quilos de prata, o “abuso” de outras riquezas naturais, por exemplo, o uso brutal do pau-brasil pelos portugueses, utilização das terras férteis para a produção de açúcar através do cultivo da cana, tudo acontecendo sem nenhum tipo de acordo entre os povos, retrata também as mudanças no convívio indígena devido à chegada dos europeus, como as doenças que aqui se proliferaram, os maus tratos, vidas e mais vidas que tentaram resistir ao domínio dos exploradores foram jogadas fora, tudo isso contribuía para a formação e avanço do capital na Europa enquanto do outro lado, o empobrecimento da América que tem seus efeitos até os dias atuais.
Essan Lima, 2º ano A
Professor Borges disse…
Bom texto Felipe, bem articulado, encontrei alguns problemas na digitação. E acho que poderia falar um pouco mais sobre o sofrimentos dos indígenas.
Professor Borges disse…
Ótimo texto Mayana, bem articulado, conseguiu elucidar os principais elementos existentes na matéria, acho que deve ter cuidado quando generaliza povos da América, uma vez que o artigo fala de povos da América do Sul.
Professor Borges disse…
Bom texto Alan, mas ficou um tanto confuso a questão da exploração do ouro e prata e do pau-brasil.
Professor Borges disse…
Bom texto Bruno, mas poderia se concentrar melhor na questão da quantidade de ouro e prata explorados.
Professor Borges disse…
Beatriz, texto interessante, a exploração não aconteceu apenas época do descobrimento, e sim anos depois.
Anônimo disse…
Júlia Caroline/ 2º ano B

É uma ótima matéria, o discurso de Evo Morales me deixou em uma reflexão sobre a exploração espanhola sobre a América Indígena a partir do século XVI. A América Indígena serviu como base de lucro para o capitalismo Europeu da época, como por exemplo o fato de exportarem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata para a Europa, apartir de 1503. O resultado desse saque ainda vemos nos dias de hoje, basta observar crises nos países que foram colonizados pelos europeus, é um efeito da exploração daquela época, que era o melhor meio de sustentabilidade econômica, fora também o “sangue derramado” dos indoamericanos que viviam ali, que morriam seja por guerras ou pelos trabalhos escravos que eram submetidos. Evo Morales alega que deveria ocorrer uma indenização pelas destruições e prejuízos que seria o mínimo para sessar uma pequena parte dessa eterna dívida.
Anônimo disse…
Isso mostra que os europeus tentaram,ser mas espertos que os indigenas,tentando fazer um acordo,mas na verdade eles estavam querendo explorar todo o recurso que estava ao redor dos indígenas.Com isso o sistema capitalista europeu começou a existir,causando um bem estar para a população,mas na verdade para os indígenas dentro deles só haviam solidão e desprezo,ainda mas sendo pisoteados pela imprensa sem saber o real motivo desse conflito,um exemplo disso acontece no nosso amado e querido país Brasil que o "governo" se aproveita das pessoas mas carente e a que mas precisa de todo o apoio.Mas voltando o assunto no ano de 2013,o Evo Morales em seu discurso muito comovente explicou o motivo de tanto ódio e racor que havia acontecido naquele dia,havendo uma manifestação pedindo uma carta que provasse o pagamento da dívida histórica.
Yan Ushinohama 2ºAno [A]
Anônimo disse…
Maria Eduarda Pelegrini, 2º ano A:
Uma matéria muito boa, que nos faz refletir sobre um assunto muito polêmico, que foi a exploração de europeus sobre os índios. Evo Morales trouxe essa questão de uma forma mais leve, para evitar discussões e levar a reflexão de todos. O fato é que, por muito tempo os índios foram explorados não só pelo lado material (cerca de 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata), mas, em todos os sentidos, o lado físico e até mesmo a sua cultura, muitos foram assassinados, estuprados e obrigados a viver de acordo com o que os europeus queriam. Mesmo com tanta riqueza extraída, o dinheiro foi gasto de forma errada, grande parte em caprichos e em lutas que não levaram a nada. Lembrou também em seu discurso que, mesmo com todo o sofrimentos dos índios, não se foi cobrado nada em troca, nenhuma indenização e nem algo parecido. Nos faz refletir também em como isso continua acontecendo em alguns lugares hoje em dia, talvez não tanto quanto naquela época, mas na intenção de tirar proveito em cima de outras pessoas.
Anônimo disse…
Maria Fernanda,2ºano A: Um ótimo texto e um bom discurso de Evo Morales que nos faz ver o quanto já existia ambição entre 1503-1600.Os europeus chegaram até a América indígena e logo quando descobriram quantas riquezas poderiam tirar do território, fizeram dos índios submissos, tirando deles 185 mil quilos de ouro que equivalem hoje a vinte e dois bilhões e setecentos e cinqüenta e cinco milhões de reais, 16 milhões de quilos de prata que correspondem a novecentos e vinte e oito bilhões de reais, além das madeiras, o açúcar, o fumo, os corantes entre outros bens.Que serviram de lucros para eles e consolidação do sistema capitalista.Toda essa riqueza nunca mais pertenceram aos próprios nativos, pois os europeus, deixaram essa divida que até hoje não foi ressarcida, além do inúmero casos de mortes e torturas causadas que jamais poderão concertar.Ao falar sobre a exploração executada nos mostra o quanto os países colonizados sofreram e até hoje sofrem conseqüências.
Anônimo disse…
Uma excelente, que tem como foco principal a divida dos portugueses e a exploração de mão de obra indígena. A partir da leitura, podemos tirar uma conclusões: a exploração das nossas terras serviu para o sustentamentos do capitalismos Europeu e seus luxos, partindo das nossas matérias primas e de uma mão de obra "barata". Os Europes possui uma enorme divida com nos Americanos. Mas pensando nos dias atuais, sera que esses fatos não tem nada a ver com situação do nosso pais ? da corrupção, das roubalheiras?
Jamila Felix/ 2 ano A
Anônimo disse…
Joana Guedes 2º ano A.
Matéria excelente, que nos faz ter uma ótima reflexão sobre a exploração que os europeus fizeram aos indignas na época do descobrimento e anos depois de mais de 185 mil quilos de ouro, equivalem hoje a vinte e dois bilhões e setecentos e cinquenta e cinco milhões de reais, já os 16 milhões de quilos de prata correspondem a novecentos e vinte e oito bilhões de reais, sem falar da exploração de madeiras, açúcar, fumo, entre outros bens da terra dos indignas. E ao pensarmos da economia mundial dos dias de hoje essa exploração continua não da mesma forma nem proporção que foi entre os anos de 1503-1660, mas de uma por meio de tecnologias e a cada dia mais investimentos de grandes indústrias internacionais para explorar os bens matérias e mão-de-obra. E por esse motivos a essa enorme desigualdade no mundo.
Unknown disse…
A matéria de Leonardo Boff e o discurso de Evo Morales retratam a exploração e genocídio que aconteceu na América do Sul, onde cerca de 50 mil índios, entre os capturados, morreram. A exploração começou alguns anos depois, quando a necessidade de novas descobertas se tornou econômica (declínio que já existia, causados por guerras e pestes) e religiosa (após surgirem as ideias iluministas), a solução encontrada foi catequizar o povo que habitava na América e procurar riquezas em seu solo para conseguir o tão esperado enriquecimento rápido. O lucro em ouro e prata (em valores atuais) corresponderiam a cerca de vinte e dois bilhões e setecentos e cinquenta e cinco milhões de reais em ouro e novecentos e vinte e oito bilhões de reais (sem incluir o fumo, açúcar e iguarias), mas, Evo deixa claro em seu discurso que deveria ser paga uma indenização com objetivo de tentar quitar o saque, porem mesmo resolvendo essa divida histórica não seria possível devolver as vidas que foram tiradas, já que diversos indígenas morreram por doenças trazidas pelos europeus (incluindo as sexualmente transmissíveis), depressão (por ver sua terra sendo tomada) e as mortes que foram causadas pela resistência a ocupação. O acontecido foi a base para implantação do capitalismo, além de alimentar os outros processos econômicos já formados, enquanto os indígenas ainda sofrem nas mãos dos "descendentes da casa grande" como Leonardo Boff relacionou.
NICOLE RIBEIRO, 2 ano A
Unknown disse…
Thiago Andrade 2°ano A:BOA matéria,o discurso de Evo Morales coincide com a realidade atual,com a exploração do nosso continente,A América indígena foi usada como base para o modo de capitalismo europeu da época,com a exploração de 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de prata que foram enviados para o continente europeu,entre os anos de 1503-1600 para ser utilizado como forma de lucro,a exploração que durou décadas deixou um prejuízo enorme tanto no natural como no econômico,pois se ver claramente que os territórios que foram explorados pelos europeus passam por graves crises.
Anônimo disse…
Adriano Leonel, 2 ano A, Ótimo texto professor, bastante interessante quando se trata da questão de que os europeus e como diz o próprio Evo Morales, de que os tem uma grande divida com a América indígena, 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata) Num valor somado hoje próximo aos a 22 bilhões e 755 milhões de reais de Ouro e 928 bilhões de reais,de prata. Milhares de Indígenas foram explorados e inclusive mortos pela questão de tanto interesse e obsessão dos europeus pelo os benefícios de que a natureza daquela terra trazia.
Anônimo disse…
Kaio Sodré 2°ano A

Evo Morales abordou um tema interessante e importante ao falar o seu discurso em relação a exploração dos europeus nas terras Americanas e por conta disso a Europa ,se tornou um grande símbolo de poder econômico no mundo inteiro e é Evo fala sobre algo relevante , que é como ficou o povo explordado , simplesmente eles saíram lesados pois se essas riquezas como ouro e prata mudaria o cenário econômico atual dos países americanos
AMANDA ALBERGARIA 2ºANO B
Fiquei impressionada com a coragem de Evo Morales, presidente da Bolívia e descendente da população indígena da América do Sul, que discursou perante a Comunidade Européia, resgatando, com embasamento histórico, o grande "empréstimo" feito pela Europa para a consolidação do seu sistema capitalista. De forma sarcástica e irônica, Evo Morales cobrou esse empréstimo de "apenas" 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, que atualmente daria um valor aproximado de 953 bilhões de reais. Juntamente a essa cobrança, não somente financeira mas de ressarcimento moral, o presidente boliviano sabiamente confrontou a exploração histórica com as marcas deixadas nos dias atuais. Faz-se necessário a reflexão a cerca de como os discursos eloquentes de construção histórica e do atual cenário político vem sendo boicotados ou suprimidos até os dias de hoje. Presumo que o interesse por textos e documentários procedentes são o primeiro passo para a conscientização e tomada de ações coletivas no enfrentamento a submissão da política econômica.
Anônimo disse…
O depoimento de Evo Morales nos remete a refletir acerca de todo o contexto histórico que foi determinante para a atual conjuntura política ser regida da forma que é. Os sumos principais que aportaram e tornaram possível o avanço econômico da Europa, e, consequentemente, seu crescimento, foram provenientes da usurpação dos bens presentes na América, dívida reconhecida e documentada que, no entanto, nunca teve ressarcimento, levando-a a obscuridade e esquecimento.
-Laura Rocha 2ºAno[A]
Eduardo Albuquerque 2º ano B disse…
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Unknown disse…
Excelente matéria, muito bem escrita. Com certeza as coisas coisas que foram ditas por Evo Morales coincidem com a nossa realidade, pois ocorreu uma grande exploração na América Indígena. Como diz a matéria, a América ajudou como base ao modo capitalista europeu. Como por exemplo o saque dos europeus aos bens dos povos indígenas, que nos custou um grande prejuízo com 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, que foram pegos entre o ano de 1503-1600. Somando tudo isso hoje dá um valor aproximado de 22 bilhões e 755 milhões de reais de Ouro e 928 bilhões de reais de prata, muitos povos indígenas foram explorados e podemos parar pra refletir se usaram racionalmente todos esses recursos que foram roubados. E tbem acaba-se percebendo uma grave crise nos territórios que foram colonizados pelos os europeus. Isso acaba sendo uma grave consequência daquilo que era considerado umas das melhores formas de economia, podemos concluir que os europeus deveriam pagar com juros pelas grandes dificuldades que passamos. E também concluímos que o discurso de Evo Morales mostra os nos afeta atualmente.

Luiz Cláudio Soares Dos Santos Filho 2° ano B
Professor Borges disse…
Muito bom Essan, texto bem elaborado, pontual e coerente, apenas vejo que você poderia falar um pouco mais sobre a quantidade de ouro e prata explorados.
Professor Borges disse…
Bom texto Júlia Caroline, bem estruturado, mas poderia enfatizar o significado da exploração dessa quantidade de ouro para europeus e as consequências para os índios.
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Netanias freire disse…
(Netanias freire, 2 ano A) Otima materia, no discurso Evo Morales Ayma fala das dividas dos Europeus feita aos indígenas na América. divida Está nunca foi reconhecida estimasse que foram pegos 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata entre os anos 1503-1600, a extração dos bens naturais as madeiras, o açucar, o fumo, os corantes entre outros bens. Essa dívida nunca foi reconhecida
Unknown disse…
Ótima matéria. Ela nos faz concluir que os espanhóis promoveram um verdadeiro genocídio aos nativos da América desde o mexico ate grande parte da América do Sul por terem trazido doenças com a varíola e o sarampo com o que os nativos não tinha ainda contato e assim não tinha defesas imunológicas contra elas e guerras entre colonos e nativos que deixaram milhares de mortos na sua maior parte nativos outro fato foi a escravização por conta da busca pelos metais preciosos (ouro e prata) que eram muito apreciados e raros na Europa, pesquisas apontam que cerca de 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram levados para a Europa, um verdadeiro saqueamento que Evo Morales quer transmitir no texto e que uma boa parcela do porque a Europa hoje é tão rica é por causa desses motivos. (Nalbert 2 ano B)
Unknown disse…
Belíssima matéria, e Evo Morales não poderia se expressar melhor com esse extraordinário discurso, que joga ao vento a dívida que os Europeus, têm, em relação à exploração dos povos nativos, já residentes há quarenta mil anos na América do Sul. As riquezas e "tesouros" desta terra, foram um verdadeiro chamriz, aos colonizadores logo após sua descoberta. O objetivo desses colonos não era apenas de explorar as "novas terras", e visava, sim, enriquecimento e fortalecimento total para suas monarquias absolutistas e para a doutrina econômica mercantilista, além, é claro da expansão marítima. A América do Sul, foi a base fundamental para o estabelecimento do capitalismo na Europa, sendo vítima de saques em valores superiores a cento e oitenta e cinco mil quilos de ouro, (Valor aproximado a Vinte e dois bilhões e setecentos e cinquenta milhões de reais, em tempos atuais.) e dezesseis milhões de quilos de prata. (Novecentos e vinte bilhões de reais aproximados, em tempos atuais.) Sem contar especiarias, madeiras, fumo, açúcar e outros materiais. A brilhante e bem sucedida caminhada ascendente, ao topo do mundo dos países "desbravadores" as custas das riquezas da América Latina, acabou deixando para trás uma dívida estupenda, que até então, não havia sido reconhecida e/ou cobrada. É de fato, uma questão importantíssima que não se trata apenas do financeiro, mas da moral, e dos direitos que todos têm, e com certeza merece ser ponderada, até chegar-se a uma conclusão, que no mínimo deveria ter como desfecho o pagamento, devolvimento ou idenização, por parte dos Europeus. Porém ainda assim sendo feito, será que quitar-se-á, a dívida sobre os povos nativos, estuprados, mutilados, assassinados, e sobre todo o sangue que foi derramado nestas belas e sofridas terras da América Latina?

-Marco Antônio Alves, 2º ano B.
Netanias freire disse…
Belíssimo discurso de Evo Morales e uma excelente matéria, que retrata a dívida dos Europeus acerca da exploração feita aos indígenas na parte sul da América.A extração de bens naturais como as madeiras, o açúcar, o fumo, os corantes e uma divida que nunca foi reconhecida, e com também a possível extração de 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata entre os anos 1503-1600 assim consolidando o sistema capitalista essa e a reflexão que o Evo Morales Ayma, nos proporciona. Netanias sacramento 2ºAno[A]
Anônimo disse…
Esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata devem ser considerados como o primeiro de muitos outros empréstimos amigáveis da América, destinado ao desenvolvimento da Europa. O contrário seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito não só de exigir a devolução imediata, mas também a indenização pelas destruições e prejuízos.casos mais notórios foram os do Fundo Indígena, uma instituição de cooperação com as comunidades rurais, dirigida por líderes sindicais que, segundo cálculos conservadores, desviaram cerca de 30 milhões de dólares (aproximadamente 120 milhões de reais) Por o nao poderia chegar a outra conclusao senao a de que Evo Morales nao somente faliu pelo povo da America indigena mas por todo o terceiro mundo, que durante a epoca dos “descobrimentos” foi vitima da ganancia sanguinaria das potencias europeias! (referências:veja,el pais)
Mateus Nascimento 2anoA
Professor Borges disse…
Pessoal, existem alunos que estão fazendo cometários sem identificação, não posso publicar sem nome.
Professor Borges disse…
Bom comentário Nalbert, sugiro apenas rever um pouco da escrita e salientar que a extração do ouro e da prata não foi realizada basicamente por trabalho escravo e sim compulsório.
Professor Borges disse…
Yan, bom texto, mas existiram trechos truncado e com equívocos: "o sistema capitalista europeu começou a existir", "pisoteados pela imprensa sem saber o real motivo". Também precisa rever a digitação.
Professor Borges disse…
Texto interessante, Maria Eduarda, apenas chamo atenção para rever esse trecho: "Evo Morales trouxe essa questão de uma forma mais leve, para evitar discussões".
Professor Borges disse…
Maria Fernanda, o texto ficou interessante, mas chamo atenção para o fato de você generalizar algumas palavras - América indígena, o texto se refere apenas área explorada pelos espanhóis, nesse sentido existe uma outra generalização - os europeus.
Professor Borges disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Professor Borges disse…
Jamila, seu texto foi bem estruturado, mas foge em alguns momentos da matéria elaborada por Leonardo Boff, por exemplo: "a divida do portugueses", o texto se refere aos espanhóis. Também existiu uma generalização - "nossas terras". Ainda acredito, ser necessário fazer um aprofundamento na questão da quantidade de ouro e prata explorada. E logo no início falta uma complementação.
Professor Borges disse…
Joana, bom texto, mas cuidado com as generalizações - os europeus, o texto faz uma reflexão maior aos espanhóis. Também acho que você poderia enfatizar melhor a questão do genocídio aos povos indígenas da "América Espanhola".
Professor Borges disse…
Nicole, seu texto ficou interessante, bem estruturado, mas notei alguns trechos truncados, os quais sugiro que você reveja, por exemplo: O lucro em ouro e prata (em valores atuais) corresponderiam a cerca de vinte e dois bilhões e setecentos e cinquenta e cinco milhões de reais em ouro e novecentos e vinte e oito bilhões de reais, também o cuidado com a generalização - europeus.
Professor Borges disse…
Tiago, bom texto, apenas tomar cuidado com a digitação e problematizar melhor a questão do genocídio.
Professor Borges disse…
Leonel, seu texto ficou interessante, mas faz generalizações - os europeus e poderia problematizar melhor a questão do genocídio dos indígenas.
Professor Borges disse…
Kaio, seu texto ficou bom, mas poderia ampliar sua reflexão, falando da quantidade de ouro e prata citada na matéria, também discutir melhor a questão do genocídio dos indígenas. E achei esse trecho truncado: " no mundo inteiro e é Evo fala sobre algo relevante".
Professor Borges disse…
Amanda, ótimo texto, bem estruturado e com uma relevante visão critica, como sugestão para você, seria a ideia de um maior aprofundamento na questão do genocídio aos indígenas.
Professor Borges disse…
Laura, bom texto, mas sugiro uma aprofundamento nos aspectos da quantidade de ouro e prata explorada pelos espanhóis e a questão do genocídio dos povos indígenas.
Professor Borges disse…
Luiz Cláudio, texto interessante, porém notei palavras repetidas, reveja isso. Também, sugiro que você aprofunde a questão do genocídio.
Professor Borges disse…
Netanias, seu texto ficou legal, mas precisa de um aprofundamento na questão do genocídio dos indígenas na América Espanhola, também deve tomar um certo cuidado com a digitação.
Professor Borges disse…
Marco, ótimo texto, bem estruturado, com as ideias articuladas e com uma relevante visão crítica, apenas sugiro você rever a conclusão, acho que ficou um tanto truncada. "Porém ainda assim....
Professor Borges disse…
Netanias, seu texto ficou legal, mas precisa de um aprofundamento na questão do genocídio dos indígenas na América Espanhola, também deve tomar um certo cuidado com a digitação.
Professor Borges disse…
Matheus, seu texto ficou legal, mas notei em alguns você faz repetição de trechos da própria matéria, também faltou aprofundar na questão do genocídios dos indígenas, mas está em um bom caminho...
EVANDRA disse…
EVANDRA 2°Ano A
Ótimo texto, me fez refletir demais! O discurso de Evo me pareceu verdadeiro, com conhecimento transmitido.
Não é atoa que nunca antes um presidente boliviano ficou tanto tempo no poder. Evo foi o primeiro presidente indígena da Bolívia e os povos de origem indígena representam mais da metade da população boliviana. E ao ler esse artigo, relacionei isso com ele querer lutar para querer o bem da sua origem, não pensando no "individual" e sim no "coletivo", isso facilita para ele ter o apoio dos bolivianos.
A matéria foi focada nos 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata entre os anos 1503-1600, deveria também comentar sobre as doenças que os europeus trouxeram aos nativos americanos, tipo a varíola; também poderia falar sobre as guerras entre os colonos e nativos que deixaram milhares de mortos; sobre os primeiros fazendeiros europeus que fizeram dos índios, escravos. Isso tudo me fez pensar que a América indígena, um lugar tão rico em bens naturais, em terras, ouro, prata, madeira, açúcar (como traz no texto) e em cultura saiu desse jeito, que houve um desenvolvimento tão desigual do sistema capitalista! A Europa, por meio da exploração, tornou-se desenvolvida e tão forte tanto na economia, quanto na parte militar e por fim a América acaba desse jeito, considerada subdesenvolvida, onde podemos ver também muita miséria e fome quando comparada aos EUA. Outra coisa, a dificuldade não se deu apenas pelo povo América, se deu pelo terceiro mundo todo, pois foram todos vítimas da exploração européia.
EVANDRA 2°Ano A
Unknown disse…
Uma excelente matéria, muito bem escrita, que propicia um ótimo entendimento sobre a exploração da Europa, especificamente a exploração espanhola sobre a América Central, América do Sul e parte da América do Norte, que ocorreu a partir do século XVI, com um dos objetivos em destaque sendo a questão econômica, como exemplo se tem os 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, que atualmente somente o ouro vale aproximadamente R$ 22 bilhões, fora o valor da prata e de outros produtos, ou seja, fica claro o quanto a Espanha ganhou às custas da América, fora também o sangue derramado dos povos americanos que viviam nessa época, que morriam seja pela guerra travada entre espanhóis ou pelo trabalho escravos que eram submetidos. Turma: 2ºano B
Eduardo Albuquerque 2º ano B disse…
Excelente matéria, Evo Morales em seu discurso trás uma importante reflexão sobre a dívida dos europeus com os povos americanos, visto que eles roubaram uma quantia de ouro e prata avaliado em bilhões atualmente, além da exploração de madeira em grande escala (da árvore chamada pau-brasil). Desde o início do processo de colonização os europeus extorquiam, abusavam, assassinavam e escravizavam os nativos americanos isso não foi levado em conta na somatória quanto a dívida dos colonizadores, posto que eles não poderiam pagar por todas essas vidas. EDUARDO ALBUQUERQUE 2º ANO B
Professor Borges disse…
Pessoal, ainda têm alunos fazendo comentários sem indentificação
Professor Borges disse…
Evandra seu texto ficou interessante, apenas tome cuidado com algumas generalizações: "a América acaba desse jeito", também cuidado com a expressão - terceiro mundo, ainda reveja alguns trecho que acho está um pouco truncado, como: "o bem da sua origem", "A matéria foi focada nos 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata entre os anos 1503-1600".
Professor Borges disse…
Kamilla, notei evolução no seu texto, ficou mais conciso e as informações com maior objetividade, mas devo lhe chamar atenção que na "América Espanhola", o trabalho predominante na exploração dos metais preciosos foi o compulsório e não o escravo
Professor Borges disse…
Eduardo, bom texto, porém cuidado com a generalização, ao comentar seria melhor se referir aos espanhóis e não aos europeus, também alertar que o pau-brasil foi explorado em maior proporção no território brasileiro, ainda lembrar que a extração de ouro e prata foi realizada na sua maioria através do trabalho compulsório e não escravo.
Anônimo disse…
Matéria interessante e um excelente discurso de Evo Morales, que tem grande coincidência com nossa realidade, conseqüência de muita exploração no nosso continente Americano. Como podemos observar na matéria, a América Indígena serviu como base para o modo capitalista europeu. Exemplo disso foi o saque dos europeus aos bens dos povos indígenas, que resultou um grande prejuízo com 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata. Portanto ao observamos o período colonial com a real situação capitalista em que o mundo se encontra, verifica-se que, o que naquela época era o melhor para a economia dos europeus, atualmente tense como conseqüência uma grave crise territorial. VITÓRIA REZENDE 2º ano B.
Professor Borges disse…
Bom texto Vitória, mas cuidado com a generalização - os europeus. E acredito que pode enfatizar melhor a questão do genocídio dos indios.
Unknown disse…
boa matéria.excelente discurso ele demonstra o modo capitalista dos europeus principalmente os espanhóis durante a exploração europeia.Exemplo disso foi o saque dos europeus aos bens dos povos indígenas,no total a 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata.mas se esse paises tentassem pagar esta divida eles imediatamente entraria numa grande crise economica
Unknown disse…
Evo Morales Ayma em seu discurso fala sobre a dívida dos europeus acerca da exploração feita aos indígenas na América, o saqueio de 185 mil Kg de ouro e 16 milhões Kg de prata, o equivalente a vinte e dois bilhões e setecentos e cinquenta e cinco milhões de reais em ouro e novecentos e vinte e oito bilhões de reais em prata, durante os anos 1503-1600 foi usado pelos exploradores para a sua ascensão econômica, e ele faz somente o pedido de pagamento de toda essa dívida em dinheiro, pois os países europeus não poderiam pagar pelas vidas de nativos americanos explorados, assassinados, torturados, e por todos os danos causados à vegetação local, com a extração exorbitante de pau-brasil, o aproveitamento das terras férteis para o cultivo da cana-de-açúcar, entre vários outros bens.
Eduardo Albuquerque 2º ano B disse…
Excelente matéria, Evo Morales em seu discurso traz uma importante reflexão sobre a dívida dos exploradores com os povos latino-americanos, visto que eles roubaram uma quantia de ouro e prata avaliado em bilhões atualmente, além da exploração de madeira em grande escala (da árvore chamada pau-brasil) no território brasileiro, e o usufruto das terras para o plantio de cana para a produção de açúcar. Desde o início do processo de colonização os europeus extorquiam, abusavam, assassinavam e submetiam os nativos americanos ao trabalho compulsório, isso não foi levado em conta na somatória quanto a dívida dos colonizadores, posto que eles não poderiam pagar por todas essas vidas.
Emily Alves 2º ano A disse…
Um discurso irônico, caustico e de exatidão histórica, que revela parte de uma história construída sobre a perversidade e exploração de inteiro povos originários. No texto Evo Morales, presidente do estado plurinacional da Bolívia, explica verdadeira dívida externa, onde os Europeus contraíram, sem nunca terem pago um centavo, um “empréstimo” de 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilo de prata, entre os anos de 1503 a 1600, essa surripiada riqueza indígena serviu como base a um sistema econômico que visa ao máximo o lucro e ao predomínio da propriedade privada e pela acumulação de capital.
Como consequência da exploração teve massacre de milhares de índio, ocupação de suas terras e poluição ambiental, um território que antes pertencia ao 5 milhões de indígenas e era fonte de subsistência passou a ser explorado de maneira nem um pouco razoável pelo Europeus.
No entanto ao relacionar o período colonial com a situação capitalista mundial, percebe se uma grave crise nos territórios que foram colonizados pelo Europeus.
Enfim uma coisa é certa, o capitalismo e o Estado são, ainda hoje, os fundamentos de nossa sociedade de dominação e exploração, constituindo para todos os países do mundo civilizado, um único problema universal. Portanto ainda é o nosso ideal: a emancipação total e definitiva da exploração econômica e do jugo do estado.
Emily Alves 2º ano A
Bruno Dias disse…
Os europeus exploravam o ouro e em troca davam aos nativos objetos como espelho,bijuterias, etc.O mesmo aconteceu com a prata que era explorada em grande quantidade,levada pra europa,transformada em artigos de luxo e os ja citados nativos também nada recebiam.Pelo contrário:alguns eram obrigados a trabalharem na busca tanto pelo ouro quanto pela prata.
Unknown disse…
VICTOR,2ano A- Evo Morales Ayma em seu discurso fala sobre a dívida dos europeus acerca da exploração feita aos indígenas na América, o saqueio de 185 mil Kg de ouro e 16 milhões Kg de prata, o equivalente a vinte e dois bilhões e setecentos e cinquenta e cinco milhões de reais em ouro e novecentos e vinte e oito bilhões de reais em prata, durante os anos 1503-1600 foi usado pelos exploradores para a sua ascensão econômica, e ele faz somente o pedido de pagamento de toda essa dívida em dinheiro, pois os países europeus não poderiam pagar pelas vidas de nativos americanos explorados, assassinados, torturados, e por todos os danos causados à vegetação local, com a extração exorbitante de pau-brasil, o aproveitamento das terras férteis para o cultivo da cana-de-açúcar, entre vários outros bens.

Responder
marcio-lemos disse…
Belas palavras de Evo Molares que traz em seu discurso a exploração dos europeus ao continente americano, tendo como sua principal vitima os indígenas que tiveram suas mulheres estrupadas e suas terras invadidas.... no texto também realça os saques europeus ao continente americano tendo como destaque os espanhóis que fizeram os índios de escravos e os furtos ao ouro e a prata que acaba trazendo a ideia que se os europeus pagassem a divida entraria em um declínio econômico.
Anônimo disse…
CASSIO ALMEIDA 2 ano A, Uma excelente matéria que aborda sobre o saque dos europeus aos bens que tinham a America Indígena,segundo o texto a America era vista pelos europeus como uma terra de exploração. Um dos grandes exemplos de materiais explorados e exportados foi ao equivalente hoje em dia a vinte e dois bilhões e setecentos e cinqüenta e cinco milhões de reais de ouro isso apenas os metais, sem contar com a exploração do Pau-Brasil que servia para tingir tecidos vermelhos, o café, açúcar, etc..Com bastante exploração podemos dizer que os europeus deixaram os indígenas num certo "prejuízo" na nossa plantação, sem contarmos que as mulheres indígenas eram exploradas sexualmente o que deu origem a varias raças e etnias que o nosso continente tem.
Professor Borges disse…
Eduardo, bom texto, porém cuidado com a generalização, ao comentar seria melhor se referir aos espanhóis e não aos europeus, também alertar que o pau-brasil foi explorado em maior proporção no território brasileiro, ainda lembrar que a extração de ouro e prata foi realizada na sua maioria através do trabalho compulsório e não escravo.
Professor Borges disse…
Bom texto Emily, porém deveria ter tomado cuidado com as generalizações: europeus, também com alguns dados, como a quantidade de índios - 5 milhões, chegava a mais de 15 milhões.
Professor Borges disse…
Vitor, seu texto ficou legal, mas notei que poderia problematizar a questão do genocídio feito aos índios, também acabou generalizado, ao se referir aos europeus, enquanto a exploração que o texto se refere foi realizada pelos espanhóis.
Professor Borges disse…
Márcio, bom texto, mas acho que poderia se aprofundar melhor nessa ideia da exploração da América contribuir para as bases do capitalismo. Também acabou fazendo generalizações - europeus, continente Americano.
Professor Borges disse…
Texto bom, Cássio, mas salientar a ideia de generalização: europeus e América, além disso alertar que o pau-brasil foi mais explorado no território brasileiro e para expressão certo prejuízo, enquanto foi total.