Em pouco mais de três décadas, Steve Jobs criou a necessidade de levar para casa o eletrodoméstico chamado computador pessoal e reinventou a forma como as pessoas lidam com a música, com os telefones e com o próprio computador.
Jobs travava uma batalha contra uma forma rara de câncer no pâncreas, diagnosticada há sete anos. Na quarta-feira (5), ele foi vencido pela doença.
O anúncio da morte na quarta-feira (5) à noite apareceu na tela de um computador, no site da empresa que ele fundou. Aos 56 anos, acabava a trajetória do empresário que revolucionou o relacionamento entre as pessoas e as máquinas.
Steven Paul Jobs, filho de um imigrante sírio com uma estudante americana, foi entregue para adoção. Cresceu no Vale do Silício, na Califórnia, centro da indústria americana da informática, no auge do movimento hippie. Na oficina do pai adotivo, aprendeu a mexer com eletrônica. Desmontava equipamentos e montava de novo para descobrir como funcionavam.
Largou a universidade depois de apenas um semestre, foi para a Índia e experimentou drogas como o LSD. Na volta, havia aderido ao budismo e se tornado vegetariano.
Reencontrou um amigo, Steve Wozniak, que também havia largado a universidade para desenvolver computadores menores e mais simples. Jobs gostou da ideia. Os dois enfrentaram a desconfiança de grandes fabricantes, que achavam que ninguém ia querer ter um computador em casa.
Aos 21 anos, fundava a Apple e começava a revolucionar a maneira como as pessoas lidavam com a informática.
Fonte: JN
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