Durante sua fala, Fraga mencionou como ocorreu a
elaboração do livro, a importância da narrativa nele presente e o público alvo
que ele se destina, ou seja, adolescentes e jovens, objetivando tornar visível a
história e cultura afro-brasileira na educação básica, atendendo ao preceitos
da lei 10.639.
O livro consiste em uma
ficção, construída a partir de diálogos realizados entre os personagens: Alice, Akin, Lorena, Isabel, João Pedro,
Chico, Camila, Bia Caíque e Cauã, os quais realizam uma viagem pelos
conhecimentos e saberes construídos a partir da relação entre Brasil e África.
Após sua explanação, o autor
respondeu relevantes questionamentos dos alunos, acerca do conteúdo do livro e
temáticas vinculadas a História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Finalizou,
parabenizando aos estudante pelas qualificadas perguntas e aos professores e
professoras que contribuíram para a realização dessa atividade.
“Agradecemos ao professor Walter Fraga, por disponibilizar um
tempo das suas atividades profissionais para conversar com os estudantes do 2º
AM do CEPES, acerca do referido livro. Também, agradecemos a professora Cássia e os estagiários Gabriel e Ingrid pela participação no evento,
bem como expressamos elogios aos estudante pela relevantes perguntas
direcionadas ao citado professor”, salientou professor Borges.
Walter da Silva Fraga
Filho - Formado em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1988 e
Mestrado em História Social pela mesma instituição em 1994. Doutor em História
Social da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP (2004). Foi
Professor Visitante (Visiting Fellow) no Council on Latin American &
Iberian Studies da Yale University (2019). Atualmente é Professor Associado da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia -- UFRB. Livros publicados: Mendigos, Moleques e Vadios na Bahia do Século XIX (1996), História do Negro no Brasil
(2004), Encruzilhadas da liberdade: Histórias de escravos e libertos na Bahia (2006), Uma história da cultura afro-brasileira, O
que há de África em nós (2013) e Longe, muito longe: Manoel Benício dos Passos, um capoeira no ativismo do
pós-abolição (2023)
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