Cotistas têm melhores notas em universidades, segundo Ipea

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os alunos cotistas apresentam desempenho próximo, similar ou até melhor em relação aos alunos que não cotistas. No Brasil 54 universidades públicas adotaram o sistema nos últimos anos, dentre elas a UNICAMP, Universidade Federal de Bahia (UFBa), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e desmitificaram essa ideia de que a cota vai “fazer o aluno desistir do curso por não acompanhar o ritmo” ou que o sistema de cotas “infla ainda mais o ódio racial”. Na Universidade de Brasília (UnB), 92,9% dos cotistas foram aprovados desde 2004, quando a política de cotas raciais foi instituída. O índice para os demais universitários foi de 88,9%. A nota média dos cotistas foi de 3,79, contra 3,57 dos demais – na UnB a nota é de 0 a 5. Na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e na Universidade Estadual de São Paulo (Unicamp) a história se repete. Na primeira, cotistas tiveram melhor rendimento em 11