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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Cotistas têm melhores notas em universidades, segundo Ipea

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Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os alunos cotistas apresentam desempenho próximo, similar ou até melhor em relação aos alunos que não cotistas. No Brasil 54 universidades públicas adotaram o sistema nos últimos anos, dentre elas a UNICAMP, Universidade Federal de Bahia (UFBa), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e desmitificaram essa ideia de que a cota vai “fazer o aluno desistir do curso por não acompanhar o ritmo” ou que o sistema de cotas “infla ainda mais o ódio racial”.  Na Universidade de Brasília (UnB), 92,9% dos cotistas foram aprovados desde 2004, quando a política de cotas raciais foi instituída. O índice para os demais universitários foi de 88,9%. A nota média dos cotistas foi de 3,79, contra 3,57 dos demais – na UnB a nota é de 0 a 5. Na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e na Universidade Estadual de São Paulo (Unicamp) a história se repete. Na primeira, cotistas tiveram melhor rendimento em 11

Estrada Velha do Jordão: lembranças e importância

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Por: PROFESSOR BORGES E PEDRO BORGES. Em um desses domingos (14/01/18), realizei uma visita a famosa feira livre do Jordão (distrito do município de Cabaceiras do Paraguaçu, também chamado de Geolãndia), na oportunidade passou um filme na minha cabeça da época de jovem, quando visitava essa feira. Na volta, resolvi aumentar as lembranças, fiz o percurso pela Estrada Velha que liga a mencionada localidade a comunidade de Queimadas (município de Governador Mangabeira), nesse momento as reminiscências da importância dessa estrada aflorou, despertando o desejo de escreve algo acerca do valor histórico dessa arteira, fundamento nas minhas inesquecíveis lembranças. Até 1962, uma pessoa da então vila de Cabeças que desejasse visitar a feira do Jordão, tinha que descer a primeira ladeira da atual rodovia Jonival Lucas e metros a seguir dobrar a direita pela estrada do Tamarindo, a qual dar acesso as localidades de Queimadas Nova e Velha, sendo que em frente as residências

Flagrantes paisagísticos do Recôncavo baiano

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Por: Jânio Roque Barros de Castro. Vista panorâmica de Cachoeira (a sua direita) e São Félix (a esquerda), duas belas cidades históricas do Recôncavo baiano, entremeadas pelo Rio Paraguaçu, que é o curso d’água estruturante de uma importante bacia hidrográfica do estado da Bahia. Do ponto de vista físico-espacial tratam-se de cidades gêmeas, separadas por uma ponte de menos de 400 metros de extensão, que se assemelham sob o prima da história sociocultural. Sob a óti ca da dinâmica funcional, tratam-se de cidades conurbadas do ponto de vista da articulação de serviços diversos, atividades comerciais e circularidade de diferentes sujeitos sociais.  O rio Paraguaçu nasce na Chapada Diamantina e atravessa uma área de caatinga na qual a relativa planura é quebrada com a presença destoante dos inselbergues (morros de pedras) e de lá segue para o Recôncavo baiano, onde o clima é predominantemente tropical sub-úmido com uma estação chuvosa e outra seca (atente-se para não confundir co