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Mostrando postagens de novembro, 2017

CEPES, Culminância do Projeto Consciência Negra 2017 no Noturno

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No dia 21/11/2017, aconteceu a culminância do Projeto Consciência Negra nas turmas do noturno do Colégio Estadual Professor Edgard Santos - CEPES. A atividade foi realizada no anexo da unidade de ensino, que funciona no prédio do Centro Educacional Professor Agnaldo Viana Pereira - CEPAVP, localizado na comunidade de Quixabeira, com turmas da EJA- Educação de Jovens e Adultos. A atividade foi organizada através de uma integração entre as turmas da EJA da sede e do anexo, além da parceria com os alunos, professores, direção e funcionários da EJA do CEPAV. Na oportunidade foram apresentados através de cartazes e slides as pesquisas realizadas pelos estudantes acerca do tema do projeto: Os Negros e as Negras nas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs): dos estereótipos a valorização, sendo o subtema das turmas da EJA: Os Negros e as Negras na Fotografia (história, estética e moda afro-brasileira, evidência e produção de fotos dos alunos das turmas). Ainda

Palestra no Colégio Estadual José Bonifácio sobre o empoderamento de negros e negras

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No dia 24/11/2017, durante a culminância do projeto Consciência Negra 2017 do Colégio Estadual José Bonifácio - CEJB, o professor Borges ministrou uma palestra acerca da temática do mencionado projeto - Empoderamento de Homens e Mulheres Negros/as para os alunos do noturno. Na oportunidade, Borges enfatizou a importância do dia da Consciência Negra, bem como, elucidou a ideia de empoderamento a partir dos exemplos de negros e negras na história do Brasil, como Zumi, Dandara, Maria Filipa, Luiz Gama, Abdias do Nascimento, Carolina Maria de Jesus, Milton Gonçalves, Ruth de Souza, Lázaro Ramos, Domingas da Paixão, Jucineide Conceição e outros/as. Após a palestra, os estudantes do CEJB realizaram belíssimas apresentações acerca da temática em foco, ressaltando que no dia anterior aconteceu o tradicional Recital de Poesia dessa unidade de ensino, coordenado pelo competente professor Moacir Aragão,além de apresentações dos alunos dos turnos matutino e vespertino. "

Dia da Consciência Negra: origem e importância

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POR QUE DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA? A comemoração do dia 20 de novembro como data negra foi lançada nacionalmente em 1971 pelo Grupo Palmares, de Porto Alegre.  A princípio em contestação a ideia do 13 de maio, abolição formal da escravatura. O treze de maio não satisfazia, não havia por que comemorá-lo.  A abolição só estava no papel, a lei não determinara medidas concretas, práticas, palpáveis em favor do negro. Em 20 de novembro de 1978 o Movimento Negro Unificado (MNU), escolheu a figura de Zumbi como símbolo de luta dos negros contra a opressão e a data de 20 de novembro como dia nacional da Consciência Negra. Palmares foi uma passagem marcante na história do negro no Brasil, um século de liberdade e luta contra o escravismo. Em 2003, através da lei 10.639, o presidente Lula oficializou a data 20 de novembro como o dia nacional da Consciência Negra e Zumbi foi elevado a categoria de Herói Nacional. A lei 10.639/03, também estabeleceu a obrigatoriedade do ensino

PALAVRAS DE ORIGEM AFRICANA EM NOSSO VOCABULÁRIO

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A língua é viva e se move entre cidades, estados, países e continentes. Se move de dentro para fora, pelas bordas, no meio de um rio. Transforma dor em carinho. Tem cor, tem história. Hoje o Brasil é o país com mais descendentes africanos fora da África – 54% da população é afro-descendente, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As religiões africanas, por sua vez, foram fundamentais para a perpetuação linguística de diferentes povos. Isso porque o conhecimento dos termos africanos é essencial para integrar-se nessa comunidade, vivenciar seus rituais e se conectar com a própria identidade e ancestralidade. Confira agora algumas das centenas de contribuições africanas para a língua portuguesa e para a cultura brasileira: Dengo Segundo os dicionários, a palavra significa “lamentação infantil”, “manha”, “meiguice”. Contudo, a palavra de origem banta (atualmente Congo, Angola e Moçambique) e língua quicongo tem um sentido mais profundo e ancestral: