Morte por infarto é maior nos estados do Norte e Nordeste

Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apontou que 7,8% das pessoas que sofrem infartos nas regiões Norte e Nordeste morrem após 30 dias, mais do que o dobro quando comparado aos casos de óbitos no Sul e Sudeste, que têm média de apenas 3,2% no mesmo período. Os dados restantes da pesquisa serão divulgados no 3º Simpósio do Hospital da Bahia/ Hospital Sírio-Libanês – realizado nesta sexta-feira (1º), das 17h30 às 19h10, no Othon Palace Hotel. O evento faz parte do 24º Congresso de Cardiologia da Bahia, que começou às 10h30 desta quinta-feira (31). (Bahia Notícias)

“As informações que tínhamos até agora se limitavam ao número de infartos, AVC e ao total de mortes por doenças cardiovasculares, 320 mil por ano. Agora, pela primeira vez, temos um retrato efetivo de como são tratados os infartados e porque a imensa discrepância no índice de mortalidade”, afirmou o presidente da SBC, Jadelson Andrade. O congresso, que tem como tema “Síndromes Coronarianas Aguda: novas fronteiras da Terapêutica Farmacológica e Intervenção Percutânea”, também abordará assuntos como as novas tecnologias e medicações antitrombóticas e anticoagulantes, usadas para evitar a progressão do infarto. De acordo com Andrade, a chance de sobrevivência de um paciente “está diretamente ligada ao atendimento especializado e à rápida administração dos trombolíticos, isto é, os modernos medicamentos que desfazem o trombo (coágulo)”. As palestras, voltadas para profissionais e estudantes da área de saúde, serão ministradas por especialistas reconhecidos internacionalmente como o diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital Sírio Libanês, Roberto kalil Filho; a co-diretora da Unidade de Cuidados Cardíacos do Duke University Hospital (Estados Unidos), Kristin Newby; o professor adjunto da Divisão de Cardiologia do Duke Clinical Medical Center da Duke University, Renato Lopes; o médico assistente da Unidade Clínica de Coronariopatia Aguda do Instituto do Coração, Carlos Serrano; os cardiologistas baianos José Carlos Britto – ex-presidente da Associação Bahiana de Medicina – e Thiers Chagas, mestre em medicina interna, e o coordenador da pesquisa e diretor científico da SBC, Luis Alberto Piva Mattos.

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