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No alambamento não há certidões, assinaturas e nem rituais religiosos para consagrar o casamento. O homem presenteia os pais da mulher com base em um rol de pedidos, elaborado para confirmar seu interesse em fazer parte da família. Tradicionalmente, quando essas condições são aceitas, a mulher passa a ser tratada pela sociedade como esposa, mesmo que, do ponto de vista formal, não haja casamento. Essa espécie de aprovação familiar é levada a sério em muitos países africanos.
Em Moçambique, a prática é muito parecida e recebe o nome de lobolo. O casamento propriamente dito, registrado em cartório (ou na conservatória, como se diz nos países africanos lusófonos), é considerado menos importante sob ponto de vista social, sobretudo nas pequenas comunidades no interior. Mas ele dá a proteção jurídica à esposa e aos filhos que o alambamento e o lobolo não alcançam.
Fonte: Agência Brasil
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