Poema (ele) pronome - por: Moacir Aragão


Levanta, oh! Brasil!
Vamos pra rua lutar.
Se a gente continuar inerte.
(Ele) com tudo vai acabar.

Todo dia é um tiro. 
Lançado para o ar.
E a população se agachando.
Pra tentar se esquivar.

De uma bala eu me lembro.
Em minha blusa a raspar.
Ainda bem que eu vestia rosa.
Se fosse azul.... Sei lá!

Recentemente foi a ditadura.
Uma bala a pairar.
Querendo voltar no tempo.
Para a todos torturar.

E o Ministério da Educação?
Parece um baba a rolar.
Sem nenhuma estratégia.
Pra a educação melhorar.

Outros tiros (ele) deu.
Mas aqui não vou falar.
Pois parece que (ele) quer.
Nos usar pra divulgar.

Vamos pra rua é cobrar.
Melhoria salarial...
Mais emprego para os jovens.
Mais saúde! Segurança...  Que tal?

Tirar a aposentadoria, nem pense.
Não vamos aceitar.
Já pensou o que é viver.
Apenas pra trabalhar?

Vixe! Me perdoem.
De tiro voltei a falar.
Mas sinceramente, desse.
Eu tinha que lembrar.

Como já disse um poeta:
- Vamos pra rua lutar.
Ou lutamos por novas conquistas.
Ou as que já temos (ele) vai tirar.

Moacir da Silva Aragão – Licenciado em Letras Vernáculas pela UEFS, com Especialização em Metodologia do Ensino e da Aprendizagem da Língua Portuguesa e Matemática pela Faculdade Batista Brasileira. Mestrando em Educação pela Padma. Atualmente exerce  suas atividades de docente no Colégio Estadual Professor Edgard Santos (CEPES) - Governador Mangabeira. Lecionou, também no antigo CECOM, no Colégio Estadual José Bonifácio, orientou projetos como: “Recital de Poesia”, “Feira de Ciências”, Tempo de Arte Literária. Natural da cidade de Governador Mangabeira, também é autor do diálogo: O Poeta e a Fonte das Cabeças”. Antes de exercer as atividades de professor, trabalhou como vigilante, ajudante de pedreiro e atendente de

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