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Mostrando postagens de julho, 2023

Censo do IBGE: a cada 10 municípios do Brasil, 3 têm moradores quilombolas

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  Mais de 30% das cidades do país têm moradores quilombolas, segundo dados do Censo do IBGE divulgados nesta quinta-feira (27).   São mais de 1,3 milhão de pessoas espalhadas em quase 1,7 mil cidades  em todas as regiões do país e em quase todos os estados. Estes dados são  inéditos , já que é a primeira vez que o Censo incluiu em seus questionários perguntas para identificar pessoas que se autodenominam quilombolas.  Entenda o que é a pesquisa e por que ela é importante O  Censo de 2022  mostra que: O Brasil tem 1,3 milhão de pessoas que se identificam como quilombolas . Isso corresponde a 0,65% da população total do país. O Nordeste concentra quase 70% dos quilombolas , com grande destaque para os estados da Bahia e do Maranhão. Juntos, eles têm 50% dos quilombolas do país. Mesmo com essa concentração,  há quilombolas em todas as regiões do país e em quase todos os estados  -- com exceção de Roraima e Acre. Das 5.570 cidades do país,  1.696 têm moradores quilombolas (30,5

25 de julho marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela

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  Em homenagem à luta e à resistência das mulheres negras, no dia 25 de julho se comemora o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. No Brasil, a data também é uma homenagem à Tereza de Benguela, conhecida como “Rainha Tereza”, que viveu no século XVIII, no Vale do Guaporé (MT), e liderou o Quilombo de Quariterê. Segundo documentos da época, o lugar abrigava mais de 100 pessoas, incluindo indígenas. Sua liderança se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de proteção da população quilombola. Tereza foi morta após ser capturada por soldados. O Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra foi instituído no Brasil pela Lei 12.987/2014. Já o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e teve origem durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, realizado em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1992. O evento reuniu ma

Futebol feminino: os pretextos usados para proibir prática no Brasil e em outros países

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  A ex-jogadora da seleção brasileira Miraildes Maciel Mota, mais conhecida como Formiga, nasceu em Belo Horizonte em 3 de março de 1978, um ano antes da prática do futebol feminino ser legalizada do Brasil. Isto é, as mulheres só foram autorizadas a praticar o esporte no país há 44 anos, após quase quatro décadas de proibição. E esse tipo de veto não foi exclusividade do Brasil.  Reino Unido , França,  Bélgica   Alemanha  e  Paraguai  foram alguns dos países que também instalaram restrições à modalidade feminina. Entenda a seguir. Brasil e o decreto 3.199 Apesar de não ser o único, o caso do Brasil é um dos mais emblemáticos e conhecidos quando se trata da proibição às mulheres no futebol. sso porque, diferentemente de outros países, o governo não impediu apenas a existência de associações feminina no esporte, mas a prática da modalidade como um todo. O veto foi publicado em forma de lei, durante o regime de Getúlio Vargas, em 1941. O decreto 3.199, que estabelecia "