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Mostrando postagens de novembro, 2022

Só 5% terminam ensino médio público com aprendizado adequado em matemática, aponta estudo

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  Apenas  5% dos estudantes terminam o ensino médio da rede pública  com  aprendizado considerado adequado em  matemática , segundo estudo feito com base nos resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021. Em 16 estados brasileiros, não se chega nem a esse percentual. Nacionalmente, cerca de  57%  dos estudantes que estavam prestes a se formar na escola no ano passado têm  conhecimento insuficiente  em matemática e outros  38% , somente o  básico . A defasagem na aprendizagem de matemática no país é histórica e se agravou com a pandemia de Covid, que deixou as escolas sem aulas presenciais por um longo período em 2020 e 2021. Em 2019, o índice de estudantes com conhecimento avaliado como adequado na disciplina era de  7% . Em  língua portuguesa , a situação é um pouco melhor, mas, ainda assim, longe da ideal: em torno de  31,3%  dos alunos do ensino médio da rede pública têm  aprendizado adequado . Em 2019, somavam  34% . Os dados do Saeb, que é uma  prova de

Após 22 edições de Copa, pela primeira vez uma mulher será árbitra central em um jogo do Mundial

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  Pela primeira vez, após 92 anos desde a primeira edição da Copa, uma mulher será árbitra central durante uma partida do campeonato mundial. Quem realizará este feito histórico é a francesa Stéphanie Frappart, no jogo desta quinta-feira (1°) entre Costa Rica e Alemanha. Além disso, a equipe de arbitragem, que normalmente é composta por três profissionais além do árbitro central, contará com outras duas mulheres como assistentes: a brasileira Neuza Back e a mexicana Karen Diaz Medina. O quarto integrante é o hondurenho Said Martínez. A representante do Brasil, Neuza Back, tem um currículo de peso. A árbitra alcançou a marca de mais de 100 participações em jogos da série A no Campeonato Brasileiro de Futebol; fez parte da primeira equipe de arbitragem feminina na Libertadores e trabalhou nas olimpíadas do Rio e do Japão, de 2016 e 2020, respectivamente. Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/esportes/130874,apos-22-edicoes-de-copa-pela-primeira-vez-uma-mulher-sera-arbitra-centr

Uso de máscaras volta a ser obrigatório em alguns ambientes

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  Diante do aumento de casos de Covid-19, o uso de máscaras voltará a ser obrigatório em transportes públicos, tais como trens, metrô, ônibus, lanchas e ferry boat, e seus respectivos locais de acesso como estações de embarque; em salões de beleza e centros de estética; em bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos similares; em templos para atos religiosos litúrgicos; em escolas e universidades; em ambientes fechados, tais como teatros, cinemas, museus, parques de exposições e espaços congêneres. A medida vale partir desta terça-feira (29) em toda a Bahia. Continua a obrigatoriedade do uso de máscaras em hospitais e demais unidades de saúde, como clínicas, Unidades de Pronto-Atendimentos – UPAs e farmácias. Ainda como decisão, fica suspensa a visitação social aos hospitais e demais unidades de saúde. O decreto que será publicado nesta terça-feira traz ainda a obrigação de uso de máscaras para indivíduos que estejam apresentando sintomas gripais como tosse, espir

Fim do pesadelo: Mulheres Negras e as eleições presidenciais

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  Nunca o debate político acionou tantos gatilhos como este último, que resultou na disputa eleitoral mais acirrada desde a redemocratização. Isso porque junto à pauta conservadora defendida pelo grupo que ensejava à reeleição, veio toda a disposição para deslegitimar nossas lutas e de reforçar as estruturas de opressão que nos atingem conjuntamente: o racismo, o patriarcado e a desigualdade capitalista. É inegável, além de visível que, desde 2018 com a ascensão do bolsonarismo, a situação de brasileiras e brasileiros negras/os e periféricos fora marcada por retrocessos em todos os aspectos. As estatísticas revelaram que fomos nós os mais impactados pelo desemprego, informalidade, precarização do trabalho e desalento. Perdemos renda, sofremos com a insegurança alimentar e com a letalidade da covid-19, além da violência em todas as suas modalidades, que tem no racismo sua causa determinante. Lembro-me de como uma manchete da revista Carta Capital, publicada em agosto de 2020, fatídi

Fora do campo, Richarlison também é inspiração e ajuda vários projetos

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  O brasileiro que encantou o mundo na vitória desta quinta-feira (24) é mais do que um grande jogador de futebol. Ele também tem uma atuação importante fora do campo, como cidadão. Nunca será demais ver e  rever o golaço do Richarlison na estreia da Seleção na Copa do Catar , mas  o Brasil que se encantou com a atuação do centroavante no primeiro jogo tem razões para se unir em admiração por ele também fora de campo . É o que já aconteceu com quem teve a chance de conhecer o Richarlison atuando em várias outras posições. Esses olhos não viram o gol do padrinho...  Richarlison batizou a afilhada de Acerola e, além de publicar a foto em suas redes sociais, doou R$ 30 mil para a ONG  que monitora e protege as onças do Pantanal. Inteligente na movimentação, determinado na busca das melhores jogadas, presente onde e quando é necessário. Em  Barretos , no interior de São Paulo, quem precisava de  assistência eram os pacientes carentes que vêm de longe para o tratamento contra o cânc

Mais de 200 alunos do CEPES, foram ao cinema assistir ao filme Pantera Negra 2

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  Em comemoração ao mês da consciência negra, nos dias 17 e 22 de novembro de 2022, estudantes do Colégio Estadual Professor Edgard Santos – CEPES , localizado na cidade de Governador Mangabeira (BA), estiveram no cinema (Shopping Boulevard – Feira de Santana) para assistir ao filme Pantera Negra 2 . Ao todo foram 113 alunos(as) do turno vespertino ((turmas do 1º, 2º 3º anos do ensino médio) e 89 do turno matutino (turmas do 3º ano), sendo a atividade coordenada pelo docente Luís Carlos Borges da Silva (professor Borges) , do componente curricular de Sociologia, contando com o total apoio dos(as) demais professores(as) da unidade de ensino, além da direção, dos funcionários e principalmente dos(as) estudantes. Segundo o professor Borges, a citada atividade extra classe teve como objetivo analisar a importância da história e cultura do continente africano para humanidade, além da concepção de empoderamento feminino negro e a construção de heróis negros, nesse caso, o Pantera Negra. As

BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA: EU NEGR@, MULHER PRETA?! FOI O TEMA DO EVENTO DA CONSCIÊNCIA NEGRA 2022 NO CEPES

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  Por: professora Diana Souza Santos. “Enquanto os leões não começarem a escrever sua própria história. A história contada será sempre a dos caçadores”. Este provérbio africano nos leva a uma importante reflexão acerca da importância de repararmos séculos de uma história mal contada reescrevendo-a todos os dias, agora, a partir de nosso olhar enquanto povo negro. Foi nessa perspectiva que no último dia 18 de novembro o Colégio Estadual Professor Edgard Santos - CEPES , localizado na cidade de Governador Mangabeira, realizou uma atividade em alusão ao dia 20 de novembro – Dia da Consciência Negra, refletindo a cerca do tema: BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA: EU NEGR@, MULHER PRETA?!     Buscando abrir um debate acerca da identidade negra nesses 200 anos de “independência”, a proposta teve por objetivo possibilitar que nossos estudantes fossem provocados a pensar, a partir das temáticas abordadas, qual o lugar que eles (as) ocupam em nossa sociedade, como   se percebem enquanto jovens n

Professor Fábio Batista, concede entrevista ao iBahia, acerca da importância histórica e simbólica do Dia da Consciência Negra

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  O 20 de novembro é celebrado como Dia da Consciência Negra no Brasil em homenagem a Zumbi dos Palmares, mas o porquê é a história que explica. A escolha foi motivada pelo enfrentamento do líder do Quilombo dos Palmares ao regime escravocrata. Ato que o coloca como símbolo de resistência e valorização do povo negro no país. Assim detalha o mestre em História pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) Fábio Batista Pereira. Em entrevista ao  iBahia , o historiador explica que o começo de toda essa simbologia aconteceu diante do crescimento do movimento negro brasileiro, e da consequente expansão do debate sobre os problemas que a escravidão deixou. “A experiência passou a servir de exemplo quando se trata das maneiras pelas quais homens e mulheres reagiram às condições impostas pelo regime escravocrata, que reinou no Brasil por mais de 300 anos e que foi marcada por várias formas de resistência”. Nesse período de construção e desenvolvimento das lutas raciais, segundo

QATAR: o país da copa do mundo de futebol de 2022

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O Catar é um país árabe localizado na Ásia Ocidental. Catar  (ou Qatar, na transcrição internacional)  é um país do  Oriente Médio ,  pequeno em extensão e grande economicamente. O país árabe, oficialmente chamado de Estado do Catar, corresponde a um  emirado , ou seja, é um território administrado pelo membro da classe dominante, o emir. Onde fica o Catar? O país localiza-se na  península arábica na Ásia Continental,  correspondendo a uma área de aproximadamente 11.610 km 2  até o norte do Golfo Pérsico. O Catar faz fronteira com a  Arábia Saudita  e é separado por um estreito do Golfo Pérsico do país Bahrein. História O Catar corresponde a uma  Monarquia Absolutista e Constitucional,  concomitantemente. A dinastia reinante no país encontra-se no poder desde 1825. Em 1871, o país pertencia ao domínio otomano, em razão de questões políticas e militares. Ao perder as batalhas ocorridas na Primeira Guerra Mundial, estabeleceu-se uma desordem no Império Otomano, diminuindo, entã

Autoestima ajuda a driblar crueldade do racismo na infância

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  “Ser negra é algo que vai muito além da cor da pele.” Essa frase é da Gabrielly. Ela tem 13 anos e já entende muito sobre como funciona o mundo em que vive —para o bem, e para o mal. “Ser negra significa ter que aguentar comentários ofensivos e idiotas, aguentar a desigualdade social, o racismo, as pessoas sempre acharem que o negro vai furtar ou roubar. É uma coisa que nós negros temos que carregar para o resto da vida”, enumera Gabrielly. “Mas, independentemente disso, temos que ter orgulho da nossa cor.” Quando era criança, a empresária Joyce Venâncio tinha uma consciência tão profunda de si mesma quanto a que Gabrielly tem hoje. Ela lembra que, mesmo tendo crescido em uma família que conversava muito sobre preconceitos e crueldades, ainda assim viveu momentos ruins. “Era difícil enfrentar vários tipos de xingamentos, piadas. Nós vivemos num país onde a maioria das pessoas é negra, mas é um país onde também tem muitos racistas. E essa situação do racismo dói demais.” Uma v