Os manifestantes pediam mais vacina, a saída de Bolsonaro,
auxílio emergencial de R$ 600, erradicação da fome e da pobreza e proteção ao meio
ambiente e aos direitos dos indígenas.
Em geral, os
participantes dos protestos usavam máscaras. Em alguns locais, como Campo
Grande, Palmas e Teresina, houve distribuição do item de proteção.
Houve também
preocupação com o distanciamento social. No Recife, por exemplo, muitos
caminhavam em fila indiana. Em Cuiabá, Jataí (GO) e Sorocaba (SP) a
manifestação foi em forma de carreata.
As concentrações foram convocadas por Frente
Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, todos os partidos de esquerda, centrais
sindicais, Coalização Negra por Direitos, Articulação dos Povos Indígenas do
Brasil (APIB), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas (UBES), Central de Movimentos Populares (CMP),
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento dos Trabalhadores Sem
Terra (MST), Fórum Nacional de ONGs, entre outras.
Os
protestos também aglutinaram outras pautas progressistas contra políticas
antisociais de Bolsonaro e Paulo Guedes e de entrega das riquezas do povo brasileiro
ao capital estrangeiro.
O maior exemplo é a
Eletrobrás, cuja MP de privatização foi aprovada no Senado nesta semana.
A traição ao povo foi denunciada em faixas e cartazes em diversas cidades.
Do mesmo modo, centenas
de indígenas ocuparam as ruas para lutar pela demarcação de terras, em claro
retrocesso pelo Projeto de Lei 490/2007. O novo golpe de Bolsonaro contra mais
de 25 etnias prevê a suspensão das demarcações. Nesta semana, mais de 700 indígenas
ocuparam a Esplanada, em manifesto pelas demarcações e pela proteção
dos povos Yanomami e Mundukuru, vítimas de ataques de garimpeiros.
Fontes:
https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/06/19/protestos-sabado.ghtml.
Acesso em 19/06/2021.
https://pt.org.br/em-defesa-da-vida-povo-brasileiro-ecoa-fora-bolsonaro-por-todo-pais/.
Acesso em 19/06/2021.
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