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Mostrando postagens de junho, 2017

Racismo: Manual para os sem-noção

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É   muito comum, infelizmente, deturparem a luta feminista antirracista, reproduzir o senso comum e até ofensas. Por conta dessa situação, montei um pequeno manual didático. Esta é a primeira parte. “Aceitar opiniões diferentes” Prezado(a) branco(a), se você é palmeirense e acha que o Corinthians é pior, tudo bem, posso aceitar. Se você prefere carne cozida sem cenoura, o.k. Mas dizer que beleza é uma questão de opinião, não dá. O  racismo  está na base da construção do belo. Cansei de ouvir:  “Nossa, você é uma negra bonita” (com ar de surpresa) ou “Você é a negra mais bonita que conheço”. Negras, claro, são feias por natureza. Ninguém diz que uma mulher branca é uma “branca bonita”. Dizem apenas que é “bonita”. Uma negra só pode ser bonita entre outras negras. Gostam de hierarquizar nossa beleza. E a clássica “Você dá de dez a zero em muita branca por aí”? Que elogio! “Não gostar de se relacionar com negras não tem nada a ver com racismo, ninguém manda no amor” O amor nu

Projeto Literatura e Problemas Sociais e Caravana do Forró do CEPES 2017.

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Com uma caminhada pelas principais ruas da cidade de Governador Mangabeira, o Colégio Estadual Professor Edgard Santos - CEPES, realizou hoje (21/06/2017) a III Caravana do Forró, quando os estudantes, professores e funcionários se divertiram dançando músicas juninas, cantadas por Ito Vilela, também arrecadando alimentos e roupas a serem distribuídos com famílias de baixa renda. A culminância do Projeto Literatura e Problemas Sociais, aconteceu no dia 19/06 com as turmas do noturno, ao som das música do alunos e cantor Carlos Santos, já no dia 20/06 foi a vez das turma do matutino e vespertino, na oportunidade cada sala apresentou um cordel, produzido com fundamentação em um livro ou em textos relacionados a temáticas atuais,  objetivando incentivar a leitura e a visão crítica entre os educandos.  Vejamos os temas e suas respectivas turmas: Eixo VI (Anexo de Quixabeira) – Cordel Espaço de São João / A Tradição do Sertão. Eixo VI (Se

Colégio Edgard Santos, realiza palestra com o Professor Dr. Jânio Roque, acerca da temática Cultura Junina

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No dia 14/06/2017, aconteceu no Colégio Estadual Professor Edgard Santos - CEPES, localizado na cidade de Governador Mangabeira, uma palestra com o professor Dr. Jânio Roque Barros de Castro, acerca da temática Cultura Junina. A atividade fez parte da abertura do projeto Caravana do Forró, cujo tema desse ano é Literatura e Problemas Sociais, com culminância dia 20/06, através de apresentações de cordéis relacionados a diversos livros que os alunos realizaram a leitura e dia 21/06, caminhada por ruas da cidade enfatizando a ideia da Caravana do Forró. Na oportunidade, o professor Jânio Roque realizou uma conceituação de Cultura Junina, bem como, elucidou as principais características vinculadas a temática. Também, respondeu as ótimas perguntas elaboradas pelos estudantes, as quais versaram sobre diversos aspectos: a origem das comidas, bebidas e roupas juninas, por que é comum tocar fogos nesse período, a origem das quadrilhas, como surgiu a tradição das pesso

47,85% dos óbitos no Brasil, são de Jovens

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O  Atlas da Violência 2017 , lançado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública nesta segunda-feira 5, revela que homens, jovens, negros e de baixa escolaridade são as principais vítimas de mortes violentas no País. O Atlas mostra também que o assassinato de jovens do sexo masculino entre 15 e 29 anos corresponde a 47,85% do total de óbitos registrados no período estudado. Nessa mesma faixa etária, em Alagoas, foram 233 mortes para cada 100 mil homens. Em Sergipe, 230 homens para 100 mil. Embora registre 197,4 casos por 100 mil habitantes, Rio Grande do Norte foi o estado que apresentou maior aumento na taxa de homicídios de homens nesta faixa etária, 313,8 %, no período entre 2005 e 2015. Segundo o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública acrescentou ao indicador de violência de jovens um indicador de desigualdade racial. A partir disso, constatou-se que o

De cada 100 pessoas assassinadas, 71 são negras no Brasil.

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O Atlas da Violência, pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( Ipea ) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgado nesta segunda-feira (5), destaca o quanto os negros estão mais sujeitos à violência no Brasil. De 2005 a 2015, enquanto a taxa de homicídios por 100 mil habitantes negros subiu 18,2%, a mesma taxa teve queda de 12,2% entre habitantes não-negros. A estimativa é que os cidadãos negros tenham um risco 23,5% maior de sofrer assassinato em relação a outros grupos populacionais. De cada 100 pessoas assassinadas, 71 são negras no Brasil. Além, disso, ao observar o grupo dos 10% da população com mais risco de serem assassinados no Brasil, 78,9% dessas pessoas são negras. "Não apenas temos um triste legado histórico de discriminação pela cor da pele do indivíduo, mas, do ponto de vista da violência letal, temos uma ferida aberta que veio se agravando nos últimos anos", afirma o estudo. O estado que teve a maior alta da taxa de homicídios de negros