A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, publicou uma nota na qual manifesta "profunda indignação" pela capa da revista Placar do mês de outubro, onde o jogador do Santos e da Seleção Brasileira Neymar aparece crucificado.
Na nota, assinada pelo cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, e Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da entidade, a CNBB afirma "reconhecer a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício".
Para a entidade, a revista Placar foi "insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado por uso inadequado de figuras religiosas, prestando, assim, um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças".
Segundo entrevista do diretor da revista Placar, Maurício Barros, ao site Uol, a intenção da publicação foi questionar a posição de vilão em que Neymar é colocado, ao ser frequentemente acusado de cai-cai pelos adversários.
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