Os preços do petróleo no mercado internacional apresentaram alta no acumulado da semana, mesmo diante de notícias que mostram a desaceleração da economia global. Em Londres, o Brent apresentou alta de 3,41% na semana. O WTI, em Nova York, por sua vez, acumulou ganho de 1,65%.
Os investidores estão atentos aos indicadores da China e, diante de notícias desanimadoras, criam expectativas de que o governo chinês logo deve lançar medidas de estímulo econômico. Durante a semana, foi divulgado o índice de preços ao consumidor chinês, que avançou ao ritmo anualizado de 1,8% em julho, mais lento do que o de junho, quando a taxa anualizada foi de 2,2%, de acordo com informações divulgadas pelo Escritório Nacional de Estatísticas do país. O resultado foi interpretado como um espaço para uma política monetária de estímulo.
Além disso, o governo chinês divulgou que a balança comercial chinesa teve superávit de US$ 25,1 bilhões em julho, valor 20,8% menor do que o reportado em junho e bastante abaixo da projeção de US$ 35,2 bilhões. As exportações do país subiram 1% na comparação com julho do ano passado, também muito abaixo da previsão de aumento de 8%.
Nos EUA, saíram os dados dos estoques de petróleo, que caíram em 3,729 milhões de barris para 369,857 milhões de barris na semana encerrada em 3 de agosto, de acordo com o departamento de Energia. Economistas previam uma queda de 500 mil barris nos estoques de petróleo bruto. As reservas estratégicas ficaram estáveis em 696 milhões de barris.
Além disso, as projeções da IEA (Agência de Informações sobre Energia dos EUA) indicaram que a demanda por petróleo vai ficar em uma média de 90,5 milhões de barris por dia no próximo ano, abaixo dos 90,9 milhões estimados no último mês.
Nesta sexta-feira, o Brent fechou com queda de 0,5%, aos US$ 111,11 o barril. O WTI perdeu 0,51, encerrando aos US$ 93,15 o barril.
Fonte"G1/Bahia"
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