Etanol na gasolina pode subir em 2013, diz Petrobras Biocombustíveis

O presidente da Petrobras Biocombustíveis, Miguel Rosseto, acredita que em 2013 já será possível chegar a uma mistura de 25% de álcool anidro na gasolina. Em cerimônia na Petrobras na manhã desta segunda-feira (13), ele disse que a safra de cana-de-açúcar de 2013 será bem melhor que a deste ano, que no primeiro semestre foi prejudicada pelas chuvas.Atualmente a mistura é de 20% e, segundo o governo já havia anunciado, pode aumentar assim que a safra permitir um aumento na produção do etanol.
"Quanto mais cedo o governo tomar uma decisão sobre isso, melhor será para o setor se planejar. Se possível ainda este ano para que possamos planejar a safra a partir de abril do ano que vem", disse ele.

"Seguramente teremos uma safra maior. Todas as nossas empresas estão ampliando seus canaviais. Esperamos também que seja melhor", disse.

O que diz o governo
Em julho, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o governo poderá aumentar o percentual do álcool anidro na gasolina de 20% para 25% assim que a produção nacional de etanol superar os patamares atuais.

"Reduzimos para 20% em razão da contingência do ano passado e estamos mantendo a 20%, mas a qualquer momento podemos voltar a 25%. Estamos examinando a possibilidade de aumentar para 25% na medida em que a produção justificar isso. Se a produção do etanol continuar nas condições em que está hoje vamos manter em 20%. Se a produção melhorar, elevaremos para 25% que é o nosso propósito", afirmou o ministro, sem dar prazo.
Em outubro de 2011, o governo decidiu reduzir a mistura de álcool na gasolina de 25% para 20% por tempo indeterminado. Na ocasião, Lobão afirmou que tratava-se de uma "medida de precaução" do governo contra o risco de desabastecimento de etanol no mercado brasileiro e o aumento do preço do produto para o consumidor. Devido à mistura, o aumento do preço do etanol também estava impactando no preço da gasolina. Com a medida, a Petrobras passou a ter de importar mais gasolina do exterior para garantir o consumo nacional.
 

Fonte"G1/Globo"

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