Um novo indicador lançado neste domingo (17) pelo Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) coloca o Brasil como a quinta nação
mais sustentável do mundo, à frente de potências como Estados Unidos e
Canadá. O indicador aplica informações referentes ao capital humano,
natural e manufaturado de 20 países para mostrar um panorama mais amplo
que o PIB (Produto Interno Bruto), que tem apenas um viés econômico.
Os primeiros lugares no novo ranking ficaram, na ordem, com China, Alemanha, França e Chile.
Chamado de Índice de Riqueza Inclusiva (IRI), o objetivo do indicador é
incentivar a sustentabilidade dos governos e complementar o cálculo do
PIB -- ou mesmo substituir os atuais medidores da economia.
Desenvolvido por especialistas da Universidade das Nações Unidas, a
ferramenta reúne informações referentes à educação e expectativa de
vida, os recursos florestais, além da produção industrial. Na prática,
um país com IRI alto representa que ele é mais sustentável.
Recurso natural em baixa
No relatório, que analisou o período entre 1990 e 2008, a China aparece como o país mais sustentável do mundo, com um índice de 2,1. A Alemanha vem em seguida, com 1,8.
O Brasil teve o IRI de 0,9 no período, o quinto no ranking da ONU, se igualando a Japão e Reino Unido. Nos 18 anos medidos, o PIB brasileiro cresceu 34%, o capital humano aumentou 48% e o capital manufaturado, 8%. Já o capital natural seguiu na contramão, caindo 25%. A justificativa do relatório é que a queda foi causada pelo avanço no desmatamento das florestas e ao aumento das atividades agropecuárias.
Recurso natural em baixa
No relatório, que analisou o período entre 1990 e 2008, a China aparece como o país mais sustentável do mundo, com um índice de 2,1. A Alemanha vem em seguida, com 1,8.
O Brasil teve o IRI de 0,9 no período, o quinto no ranking da ONU, se igualando a Japão e Reino Unido. Nos 18 anos medidos, o PIB brasileiro cresceu 34%, o capital humano aumentou 48% e o capital manufaturado, 8%. Já o capital natural seguiu na contramão, caindo 25%. A justificativa do relatório é que a queda foi causada pelo avanço no desmatamento das florestas e ao aumento das atividades agropecuárias.
No período analisado, por exemplo, a Amazônia perdeu 331.290 km² de
cobertura vegetal devido ao desmatamento ilegal – uma área equivalente a
mais de sete vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro.
De acordo com Pablo Munhoz, diretor cientifico do relatório, a proposta é uma recomendação do programa ambiental da ONU aos países que participam da Rio+20 e está relacionada “ao bem-estar (...) e nos dá ideia em relação ao crescimento a longo prazo”, disse.
“É importante medir os ativos, mas também é importante ver sua modificação ao longo do tempo”, explica.
De acordo com Pablo Munhoz, diretor cientifico do relatório, a proposta é uma recomendação do programa ambiental da ONU aos países que participam da Rio+20 e está relacionada “ao bem-estar (...) e nos dá ideia em relação ao crescimento a longo prazo”, disse.
“É importante medir os ativos, mas também é importante ver sua modificação ao longo do tempo”, explica.
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Fonte"G1/Globo"
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