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Vários aspectos contribuíram para a emancipação, dentre eles a condição econômica que a vila de Cabeças sustentava, ou seja na sua sede existiram vários armazéns de fumo, que chegavam a exportar esse produto até para a Europa, sendo destaque o de propriedade do coronel João Altino da Fonseca, homem de grandes posses que conseguiu divulgar através do seu poder econômico o nome da vila.
Essa situação de desenvolvimento econômico foi fundamental para que o Governo do Estado instalasse em 1959 na sede da vila uma coletoria de impostos, que teve como chefe o senhor Agnaldo Viana Pereira, que mais tarde se tornou o primeiro prefeito da cidade. Para além desses aspectos econômicos, foi fundamental certa vontade popular no tocante a vila alcançar sua independência, pois se acreditava que sendo cidade as condições de vida da população poderiam melhorar, também, foram de igual valor as articulações políticas para que a vila de Cabeças chegasse a ser cidade, principalmente aquelas construídas a partir dos debates na Câmara Municipal da cidade de Muritiba, através dos vereadores representantes da vila: Malaquias Ferreira, Manoel Machado Pedreira e Antonio Pereira da Mota Júnior, os quais apresentaram no parlamento o projeto de emancipação, que foi aprovado em 24 de agosto de 1961.
Após a aprovação, o projeto de emancipação foi votado na Assembleia Legislativa do Estado, sendo o autor o deputado Heraldo Guerra e a relatora a deputada Ana de Oliveira. Finalmente, através da lei 1.639, de 14 de março de 1962, a vila de Cabeças se transformou em cidade de Governador Mangabeira. Em 07 de outubro de 1962 foram realizadas as primeiras eleições, sendo que Agnaldo Viana venceu Malaquias Ferreira e se tornou o primeiro prefeito do município.
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