Policiais e bombeiros decretam greve no Rio

No mesmo dia em que grevistas desocuparam a Assembleia Legislativa da Bahia, bombeiros e policiais militares e civis do Rio decretaram greve. A decisão fluminense foi anunciada 18 horas após a prisão de líderes grevistas baianos, ao fim de uma vigília que reuniu 3 mil pessoas, segundo a PM. O secretário estadual de Defesa Civil e comandante dos bombeiros, Sérgio Simões, disse esperar que a adesão seja mínima. Caso contrário, já acertou a mobilização de até 14 mil homens do Exército para o carnaval.
"É greve geral e a culpa é do Cabral, estamos parados oficialmente a partir de agora", anunciou o cabo do 22.º Batalhão, Wellington Machado. "Agora não é hora de aceitar intimidação e ameaça. Se prender um de nós, vai ter que prender todo mundo. Aqui não tem covarde."
No início da assembleia, representantes das categorias deram um ultimato ao governo do Estado. Decidiriam pela greve se, até a meia-noite de ontem, o governo não cumprisse cinco exigências: piso salarial de R$ 3.500, vale-transporte de R$ 350, tíquete-refeição de R$ 350, jornada de 40 horas semanais com pagamento de horas extras e libertação do cabo Benevenuto Daciolo, líder do movimento preso anteontem à noite, acusado de incitamento e aliciamento a motim. Em escutas divulgadas pelo Jornal Nacional anteontem, ele é flagrado conversando sobre a greve no Rio com a deputada estadual Janira Rocha (PSOL). Fonte: A Tarde

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