Entram em vigor amanhã (27) as regras do decreto assinado em junho pela  presidenta Dilma Rousseff que tornam mais duras as normas para o uso de verbas  federais da educação e da saúde por estados e municípios. O Fundo Nacional de  Desenvolvimento da Educação (FNDE) deve publicar na edição de hoje (26) do  Diário Oficial da União resolução que regulamenta essas mudanças, entre elas a  proibição do uso de cheques para pagar fornecedores. O objetivo é fazer com que  as movimentações financeiras sejam feitas quase todas por meio eletrônico – o  que permite maior controle dos gastos.
A resolução abrange os principais programas de transferência de recursos do  governo federal para prefeituras e governos estaduais na educação, entre eles os  que ajudam a financiar a merenda e o transporte escolar, além dos recursos do  Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). O dinheiro é  depositado em uma conta específica, que agora deverá ser em bancos federais – a  Caixa Econômica e o Banco do Brasil.
Para apenas dois programas deles será permitido sacar o dinheiro: o Programa  Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e o Programa Dinheiro Direto na  Escola (PDDE). Ainda assim, os saques são para ocasiões excepcionais e estão  restritos ao total de R$ 8 mil ao ano.

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