Mais um Patrimônio Histórico de nossa cidade destruído

Hoje, presenciamos na Paça Castro Alves de nossa cidade uma sena dolorosa, a derrubada de uma das palmeiras que ficava em frente a Igreja Matriz. A palmeira representava um simbolo de nossa história, uma representação do significado do que era a Vila de Cabeças, uma vez que por volta de 1920 moradores plantaram as três palmeiras. Uma o raio matou e a outra hoje foi cortada por está causando risco para a população, uma vez que se dectou a morte da mesma, segundo a prefeitura municipal. Não se sabe a causa dessa morte, nem se sabe realmente se existe uma comprovação cientifica que a palmeira estava morta. E o que é pior, nada foi feito para evitar essa morte. O fato é que mais um patrimônio histórico de nossa cidade se acabou, pois não se valoriza a memória coletiva, aos poucos estamos perdendo simbolos valiosos da nossa história, até quando isso vai continuar? E vejam que hoje nossa cidade poderia se chamar Três Palmeira, ao invés de Governador Mangabeira, fato salientado na época da emancipação política da então Vila das Cabeças (1962).
Realmente o estado da árvore causava perigo às pessoas que por ali passavam, sua derrubada poderia ter até uma justificativa nesse sentido, mas o lamentável é que não se buscou os recusos cientificos necessários para evitar a morte da palmeira, algo inaceitável em um momento que se fala tanto em preservação ambiental.
"Como professor de história estou decepcionado pela derrubada da palmeira, pois é parte da nossa história que se perdeu, bem como, faço um apelo a Prefeitura Municipal para que se realize os tratos científicos necessários no sentido de que a última palmeira que resta não venha morrer, como vereador fica o meu protesto, pois no ano passado a Câmara de Vereadores aprovou uma lei de minha autoria que coloca as palmeiras como patrimônio histórico e ambiental de nossa cidade e aos mesmo tempo estabelece os cuidados necessários para com a preservação dessas árvores, mas a lei não saiu do papel, então solicito a Prefeitura que coloque a lei em prática no sentido de salvar a última palmeira, um marco histórico muito importante para o povo mangabeirense", afirmou o professor Borges.

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