O IBGE divulgou nesta quinta o resultado do Produto Interno Bruto, a soma de tudo o que foi produzido pela economia do Brasil em 2010. O ano anterior tinha o peso da crise financeira mundial e, ao se livrar dela, o país registrou o maior crescimento desde 1986.
Um número difícil de a gente imaginar em dinheiro vivo: mais de R$ 3,6 trilhões. É o resultado do Produto Interno Bruto em 2010. A expansão foi forte de janeiro a março, e depois desacelerou. Mesmo assim, foi o maior crescimento dos últimos 24 anos: 7,5%.
Um número muito bom, mas que se deve em parte ao fraco desempenho da economia em 2009, quando o Brasil sofria os efeitos da crise mundial e teve PIB negativo. No ano passado, ficamos atrás apenas da China e da Índia e à frente da Coreia do Sul, México, Rússia, Estados Unidos e países da União Europeia.
Todos os setores da economia contribuíram para o crescimento. Mas a grande força veio mesmo do consumo das famílias, que representa 60% do Produto Interno Bruto.
As compras que fazemos todos os dias e que entram na conta do PIB aumentaram pelo sétimo ano consecutivo e bateram recorde. Foi o maior índice desde 96. Uma consequência do aumento do emprego, da isenção do IPI até março, e do crédito fácil, que fez subir os empréstimos pessoais e financiamentos.
Olhando para os grandes setores, a indústria saiu na frente, com mais um recorde, seguida da agropecuária e dos serviços, que incluem o comércio.
As exportações cresceram, mas ficaram longe do ritmo das importações. O dólar baixo favoreceu a compra de máquinas e equipamentos para a indústria. E isso fez crescer também a taxa de investimento no setor produtivo no ano passado.
Fonte: JN
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