História de catadores concorre ao Oscar de melhor documentário

Os representantes brasileiros na disputa do Oscar já circularam pelo famoso tapete vermelho na entrada do teatro onde acontece a festa e sentiram um pouco da emoção de participar do prêmio mais importante da indústria do cinema.
‘Lixo extraordinário’ expõe para o mundo a vida dos catadores do lixão de Jardim Gramacho. O documentário mostra o trabalho do artista plástico brasileiro Vik Muniz no maior aterro sanitário da América Latina, e é uma co-produção entre Inglaterra e Brasil. “A maior riqueza do filme é a força dos catadores como são revelados, como vão sendo reveladas aquelas pessoas, que a gente não espera muito delas e a gente termina apaixonado por elas”, explicou o co-diretor João Jardim.
Vik fotografou os catadores e eles criaram, dando luz e sombra às fotos, com os restos que encontraram no lixão. Os trabalhos foram vendidos em leilões de arte e viraram ajuda para os catadores.
“O filme tem grandes condições de ganhar. Eu acredito que ele possa ganhar”, disse Vik Muniz.
De Gramacho para Hollywood. “No domingo, vai ter um monte de gente tirando foto de mim sem saber quem eu sou, só porque eu estou aqui no tapete vermelho”.
A celebridade é Sebastião dos Santos, o determinado presidente da associação dos catadores. Ele quer mais do que o Oscar.
“Eu não vim aqui buscar uma estatueta, é uma simbologia que tem valor, mas eu vim aqui buscar outra coisa: vim mostrar o valor que os catadores de materiais têm e merecemos”. Fonte: JN
 

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