Egito: juventude diz não a ditatura de Mubarak

Este 1º de fevereiro foi histórico, no Egito. Depois de 30 anos de governo, o presidente Hosni Mubarak anunciou que vai deixar o poder após a próxima eleição, em setembro.
Passado um pouco das 9h, os manifestantes já se dirigiam à Praça Tahrir. Era gente de todas as classes sociais, famílias inteiras, unidas pelo menos sentimento: derrubar o regime e mudar o país.
Antes de chegar à praça, todos tinham que passar por duas barreiras para a checagem de documentos e bolsas. A primeira era formada pelos próprios ativistas. Havia rumores de que grupos pró-Mubarak tentariam tumultuar o protesto. A outra barreira era de militares.
Na praça, a criatividade dos ativistas estava na cara. Algumas organizações não-governamentais distribuíram pão aos ativistas.
Quem foi à praça sabe que esta terça-feira (01) é um dia histórico, o dia em que o povo egípcio mandou um claro recado ao governo de Hosni Mubarak para que ele saia e renuncie. É uma mensagem gritada e cantada por quase um milhão de vozes.
Foi a maior ou uma das maiores manifestações que o Egito já viu. Não dava para saber onde a multidão começava ou acabava. Homens mulheres e crianças marcaram o ritmo do protesto na palma da mão.
Cartazes de todos os tamanhos expressavam a indignação do povo que não quer saber mais de promessas e, sim, de uma vida melhor. A charge define o que os ativistas querem fazer com o presidente e os seus ministros que, no meio da praça, foram submetidos a um julgamento simbólico e, claro, acabaram condenados.
Fonte: JN

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