Pessoas que dormem pouco podem ter problemas de memória e irritação



A população brasileira está dormindo cada vez menos e isso tem gerado problemas de concentração, memória e irritação. A quantidade de sono é relativa e varia muito de uma pessoa para outra, mas os médicos recomendam dormir pelo menos sete horas por noite.
Quando uma pessoa dorme, seu organismo se recupera como um todo. Durante o descanso, o corpo faz a recuperação das células e libera vários hormônios, entre eles os que fazem as crianças crescerem. O coração bate mais devagar, a pressão arterial diminui e o cérebro se reestrutura, organizando principalmente o sistema de memória.

Quem dorme pouco não dá esse tempo para que o organismo se recupere do dia que passou. A privação do sono altera o sistema imunológico e deixa o organismo mais suscetível a doenças e infecções. Ao acordar, a pessoa tem uma sensação de cabeça pesada, mal-estar, fica indisposta e mal humorada.
“Perdendo esse tempo, vai começar a ter raciocínio mais lento, alteração de memória, começar a perder palavras, redução de produtividade, irritabilidade com alteração de concentração”, afirma a especialista em medicina do sono, Luciane Fujita.
Quem não consegue dormir à noite, deve tentar repor o sono durante o dia e cochilar pelo menos algumas horinhas. Os sintomas da falta de sono vão se agravando. “Se a cada dia a pessoa perder duas horas e não repor o sono, ela vai tendo um efeito cumulativo. Ela vai cada vez esquecendo mais, perdendo as palavras, até que eventualmente perca consciência: pode dormir no volante, dormir em uma reunião, não ter mais concentração e, principalmente, ficar mais irritado, com oscilação de humor”, alerta a especialista. Fonte: JH

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