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Mostrando postagens de março, 2022

Mais de 30% dos nordestinos não tem comida suficiente em casa, diz Datafolha

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Um a cada três nordestinos afirma que não teve acesso a uma quantidade de comida suficiente para a alimentação nos últimos meses, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha na última semana.  De acordo com o levantamento, 32% disse que a comida foi insuficiente para a família. Outros 58% afirmaram que a comida foi suficiente e apenas 10% consideraram a alimentação mais do que o suficiente para suprir as necessidades.  O percentual da insegurança alimentar no Nordeste foi acima da média nacional de 24% de pessoas que não têm comida suficiente em casa. Segundo o levantamento, o menor índice é no Sul, que registrou apenas 18% de insuficiência. A pesquisa teve 2.556 entrevistas em 181 municípios nos dias 22 e 23 de março. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. Outros 63% declararam que foi suficiente.  Disponível em:  https://www.metro1.com.br/noticias/brasil/121126,mais-de-30percent-dos-nordestinos-nao-tem-comida-suficiente-em-casa-diz-datafolha . Acesso em 29

Colégio Militar na Bahia considera cabelo crespo não "adequado às regras" e expulsa aluna de sala

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  Para parte das estudantes do Colégio Municipal da Polícia Militar Dr. João Paim, no município de São Sebastião do Passé, a ansiedade da volta às aulas presenciais deu lugar a um sentimento de frustração. Alunas do Ensino Fundamental denunciam serem vítimas de racismo por não conseguirem seguir o código de vestimenta do colégio, que desconsidera cabelos crespos. Na última segunda-feira (21), uma estudante de 13 anos foi impedida de acessar a aula porque o seu cabelo, que mesmo estando preso em um coque, não foi considerado "adequado às regras da escola". Segundo Jaciara de Jesus Tavares, 31, mãe da menina, a justificativa foi dada por um funcionário da escola, militar reformado. Expulsa da aula, Eloah Monique então voltou para casa e, aos prantos, mandou áudios para a mãe em que dizia que não queria mais retornar ao colégio. "Ela ainda usou o termo 'o diabo desse cabelo', falando de uma coisa que ela amava tanto", lamenta a mãe da menina. O caso não s

Uma conversa com os(as) estudantes da Escola José Raimundo (Quixabeira) sobre a emancipação política do município de Governador Mangabeira

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Ontem (23/03), aconteceu na Escola José Raimundo Gomes da Silva (Municipal de Quixabeira), um diálogo acerca da emancipação política do município de Governador Mangabeira. A conversa foi coordenada pelo professor de História Luís Carlos Borges da Silva, a convite da direção e das professoras da mencionada unidade de ensino. Incialmente, o professor Borges exibiu um vídeo motivacional com a música O Que é, o que é, a qual é de autoria do cantor Gonzaguinha. Em seguida foi apresentado outro vídeo relacionado a história do município, produzido pelo jovem Jailton Sena, morador do bairro do Portão, contendo o hino oficial e fotos históricas do município, o qual foi cantado de forma animada pelos(as) alunos(as). Continuando, Borges exibiu um slide contendo textos e fotos relacionados ao processo de transformação da Vila de Cabeças em município de Governador Mangabeira, fato ocorrido em 14 de março de 1962. Durante a explicação do conteúdo, diversos questionamentos foram respondidos pel

Ex-funcionários acusam Google de racismo nos EUA

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  Uma ex-funcionária do  Google   está processando a empresa por, segundo ela,  discriminar sistematicamente os trabalhadores negros , colocando-os em empregos de nível inferior, pagando-os mal e negando-lhes oportunidades de avançar. April Curley, que trabalhou na companhia de 2014 até 2020, criava programas para recrutar pessoas em faculdades e universidades historicamente negras. “O Google está engajado em um padrão nacional ou  prática de discriminação racial intencional , e mantém políticas que têm um impacto diferente contra funcionários negros nos Estados Unidos”, afirma o processo, feito no modelo de ação coletiva. O documento reúne queixas que os funcionários negros expressaram ao longo dos anos sobre trabalhar no Google. Mesmo tendo se tornado um dos maiores empregadores privados nos Estados Unidos, a empresa tem lutado para aumentar a diversidade racial e de gênero entre seus funcionários – especialmente sua equipe de engenharia bem remunerada. De acordo com o relató

Novo Enem: entenda o que muda a partir de 2024

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O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou na segunda-feira (14) as recomendações para o Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem ) que devem passar a valer a partir de 2024. O texto, que já  tinha sido pré-aprovado em dezembro , traz informações sobre como deve ser a nova versão do exame. As mudanças acontecem para seguir o Novo Ensino Médio, já que o  Enem  é a maior porta de entrada para o ensino superior do país. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a decisão que determina as mudanças que serão implantadas "somente ocorrerá após a conclusão desse Grupo de Trabalho e será amplamente divulgada à sociedade. O parecer do CNE lançado ontem antecipou discussões ainda em andamento no GT, do qual o CNE também faz parte." As alterações devem ser feitas após o  Inep  definir matrizes que permitam as mudanças graduais necessárias até a totalização da implementação em 2024. Entenda como era e o que muda no novo  Enem : Enem  em 2 etapas Como é:  Atualmen

Comunicadora baiana apresenta estudo sobre narrativas de baianas de acarajé

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  O que as baianas de acarajé tem a dizer sobre aquilo que se costuma dizer sobre elas? Com esse questionamento, a relações públicas Renata Dias apresenta a pesquisa resultante do seu mestrado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (URFB). A defesa será no dia 23 de março de forma online e aberta ao público.    Com o título “O que é que a baiana diz? Enunciações de identidade e memória das baianas de acarajé”, Renata Dias faz uma análise cultural das narrativas autobiográficas de três baianas de acarajé de diferentes municípios: Dulce Mary (Salvador), Rosilene Santana (Vitória da Conquista) e Sueli Silva (Cachoeira). Em comum, as três guardam um vínculo profundo com os territórios onde nasceram e se criaram, critério que proporcionou à pesquisadora interrogar as bases da noção de baianidade.    Inédita no campo da Comunicação, a análise cultural realizada se debruça sobre as narrativas destas baianas para apurar como elas

Bahia e Vitória eliminados: pela primeira vez, times de Salvador ficam fora do G-4 do Baiano

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  Em 2021, quando  Atlético-BA  e  Bahia de Feira  fizeram a final do  Campeonato Baiano , pela primeira vez na história  a competição não teve um representante da capital na decisão . Agora, a imposição do interior vai além, e o certame vive o inédito cenário em que nenhum time de Salvador aparece sequer entre os quatro primeiros colocados. O Campeonato Baiano é a segunda competição mais antiga de futebol do país, atrás apenas do Campeonato Paulista. Desde que começou a ser disputada de forma ininterrupta, em 1905, a competição sempre teve pelo menos um clube da capital entre os quatro primeiros colocados. Até agora. Também existe uma nova escrita em relação a  Bahia  e  Vitória . Depois que o Tricolor foi fundado, em 1931, pelo menos um dos rivais sempre representou a dupla entre os quatro melhores em cada uma das edições já disputadas do Campeonato Baiano, que, ao longo do tempo, foi realizado com diferentes formatos. Desta vez, o top 4 do Baianão tem Jacuipense, Atlético de

“O ataque permanente a nós, mulheres negras, é porque é aqui que o racismo se faz e se refaz todos os dias”, afirma socióloga Vilma Reis

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  A socióloga   Vilma Reis , 52 anos, é uma das mais importantes intelectuais e militantes do pensamento feminista e negro no Brasil de hoje. Nascida em Salvador, é professora e doutoranda em Estudos Étnicos Africanos da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foi ouvidora-geral da Defensoria Pública da Bahia por dois mandatos e chegou a ser pré-candidata do PT à Prefeitura de Salvador em 2020. Em entrevista à  Gênero e Número , ela fala sobre as demandas e estratégias das mulheres negras no enfrentamento do machismo e do  racismo  e de como são elas que estão na linha de frente dessa luta. “É nesse confronto cotidiano que os ataques racistas vêm para cima da gente, porque colocamos o nosso black para cima, o turbante, a conta de orixá no pescoço e vamos para a universidade. Eles tentam nos asfixiar o tempo inteiro e, quando não conseguem mais tirar qualquer chance de nos impedir e boicotar no mundo do trabalho, na ida ao shopping, nós criamos nossos próprios espaços”, destaca. 1- As mul