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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

Historiadora de Governador Mangabeira, defende doutorado na UNIRIO

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Na última terça-feira (11/02/2020), a historiadora mangabeirense – Alaize dos Santos Conceição , defendeu sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), com o título: “Vai buscar no mato o que você enjeitou! ” práticas religiosas e devoções negras no Vale do Iguape. Recôncavo Sul da Bahia (c.1930- c.1980), orientada pelo Prof. Dr. Anderson José Oliveira, sendo os participantes da banca: as professoras doutoras Cláudia Rodrigues, Andrea Barbosa Marzano, Mariza de Carvalho Soares e Wilson Roberto de Mattos. Usando como foco principal as comunidades quilombolas do Vale do Iguape (Cachoeira – BA), Conceição organiza seu problema de pesquisa a partir do questionamento inicial: “Como as práticas religiosas vinculadas às experiências cotidianas no mundo do trabalho, da família, das festas e as práticas curativas refletiram nas vivências das populações negras do Recôncavo baiano, entre 1920 e 1980?” Questão que alicerça sua tese, através

Iemanjá a Rainha do Mar

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Iemanjá é a Rainha do Mar e as suas representações no Candomblé são Asèssu, a Iemanja vestida de verde e Assabá, a Iemanja vestida de azul. Com o nome derivado da expressão Iorubá “Yèyé omo ejá” que significa “Mãe cujos filhos são peixes”, Iemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja ou Yemoja, é um orixá africano, identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejibe e ossá. Na Mitologia Yoruba, a dona do mar é Olokun que é mãe de Yemojá, ambas de origem Egbá. Yemojá, que é saudada como Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, Orixá do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé)), muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países. Cultuada no rio Ògùn em Abeokuta. Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta.