Dia do Meio Ambiente: comemorar ou refletir?

Confira os dados sobre a atual condição ecológica do mundo.
  Confesso, caros leitores, que tive uma grande dúvida de como eu deveria começar essa matéria. Afinal, o que dizer sobre Meio Ambiente? Os caminhos que podemos seguir são tantos, que acabamos nos perdendo em uma imensa viagem cada vez que temos de escrever/debater/tratar desse assunto. Em 5 de junho é comemorado o “Dia do Meio Ambiente e da Ecologia” no Brasil. Embora, convenhamos, esta não seja (talvez) uma data a ser comemorada, mas sim refletida.
Poluição do ar, do solo e da água; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano; destruição das espécies vegetais e das florestas; destruição da camada de ozônio; desmatamento e extinção de animais. Estes são apenas alguns dos assuntos debatidos que demonstram o grave quadro das questões ecológicas no mundo moderno. Prometo que tentarei ser o menos negativo o possível nessa matéria; embora, os números trabalhem contra mim.

Só para citar alguns: há somente 2,5% de água doce disponível em todo o planeta, sendo que, segundo um relatório atual da UNESCO, mais de um sexto da população mundial não possui acesso ao fornecimento da mesma. Em janeiro deste ano, houve um aumento de 26% no desflorestamento, em relação ao mesmo período do ano de 2009 (dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – IMAZON). Pois é, leitores... Poderíamos escrever uma relação imensa somente com informações desagradáveis, mas o pouparemos.  
Como vocês puderam ver, apesar de todos os esforços, ainda deixamos a desejar nessa batalha. Os anos passam, novas propostas e tecnologias surgem, novos políticos passam a tomar conta dos cargos, empresas investem cada vez mais em energia renovável. Boa parte dos países do globo dobra, triplica e quadruplica suas ações em investimentos ecológicos e, ainda sim, não se suprem - ou ao menos diminuem - os números da destruição ambiental.

Especialistas do mundo todo afirmam que a Terra corre grandes riscos e que, para os próximos anos, será preciso fortes investimentos para reverter este quadro. Além disso, as frequentes catástrofes naturais que vêm ocorrendo em todo o mundo parecem querer reforçar essa voz: “será preciso fortes investimentos para reverter este quadro”.

A esperança tem cor verde          
Apesar de tantos impasses, medidas benéficas aos pulmões do mundo vêm sendo tomadas frequentemente. Com o aumento da poluição, desmatamento e falta de água, boa parte dos governos e empresas privadas passaram a agir e investir cada vez mais em projetos em prol do meio ambiente. Um exemplo disto são as fontes de energias renováveis, cada vez mais utilizadas pelos países desenvolvidos e pelos países emergentes. [Saiba mais sobre Energia Solar e Aquecimento
Outro exemplo: há poucos dias, na Europa, foram anunciados os testes dos novos carros elétricos, medida que pretende diminuir o uso dos derivados do petróleo (produto que causa altos danos ao efeito estufa) como combustível. 
 Apesar disso, ainda falta muito para alguns desses projetos saírem do papel. Para isso, será necessário quebrar ainda algumas barreiras. O alto investimento que estes projetos exigem é uma delas. 
Como surgiu?
 
A criação da data aconteceu no ano de 1972, em virtude de um encontro promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), que teve o objetivo de colocar em debate assuntos relevantes sobre o meio ambiente. De alguns anos para cá, o evento passou a ser conhecido mundialmente pelo nome de “Conferência das Nações Unidas”. A cada ano que passa, o debate ganha uma nova roupagem. Consagrados nomes da ecologia já passaram por lá.

Autor:  Renan Pereira

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